AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

Seja SANTA mesmo, porque ou seras SANTA, ou não sera coisa nenhuma…

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Quando chegamos como seres sociais, iniciamos nossa construção humana, através da identidade em nossa formação psicossexual. De acordo com o grupo ao qual estabelecermos contato, modelaremos a construção do que seremos, nos identificaremos, e sucessivamente, cresceremos afetivamente. O que nos afeta estará relacionado com a forma que somos olhados, isso estará proporcionalmente estabelecido com o grau de aceitação. Entendermos esse olhar, preencherá o senso de pertencimento, e nos proporcionará a grata ou ingrata satisfação de  sermos parte de “alguma coisa maior do que nós mesmos”, algo que nos dá força e incentivo para enfrentar as dificuldades, lutar por uma causa/ideologia, e que será útil a alguém, em contraponto à sensação de ninguendade, como colocou Darcy Ribeiro em sua obra O povo brasileiro para ilustrar o nosso complexo de “vira-latas” em referência às nossas raízes mestiças.

Pertencer significa ser parte indissociável, algo imprescindível ao todo Hellinger caracteriza a culpa como sendo uma arrogância no achar que se poderia fazer algo diferente do que foi feito.

Abraham Maslow sugeriu que a necessidade de pertencer era uma grande fonte de motivação humana. Ele pensou que era uma das cinco necessidades humanas em sua hierarquia de necessidades, juntamente com as necessidades fisiológicas, segurança, auto-estima e auto-realização. Estas necessidades são organizadas em uma hierarquia e deve ser satisfeita em ordem. Após a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança de um indivíduo pode, então, trabalhamos para atender a necessidade de pertencer e ser amado. De acordo com Maslow, se as duas primeiras necessidades não são satisfeitas, então um indivíduo não pode amar completamente outra pessoa.

Outras teorias também têm se concentrado na necessidade de pertencer como uma motivação psicológica fundamental. De acordo com Roy Baumeister e Mark Leary, todos os seres humanos precisam de uma certa quantidade mínima de interações sociais regulares, satisfatórios. A incapacidade de atender a essa necessidade resulta em solidão, angústia mental, e um forte desejo de formar novos relacionamentos. Vários psicólogos propuseram que existem diferenças individuais na motivação das pessoas para pertencer. Pessoas com uma forte motivação para pertencem estão menos satisfeitos com seus relacionamentos e tendem a ser relativamente solitário.

 Assim como os bebês formam anexos com seus cuidadores, as pessoas desenvolvem anexos só porque eles vivem perto um do outro. Isto sugere que a proximidade às vezes supera as tendências de se relacionar com outras pessoas que são semelhantes a nós. Laços sociais positivos formam com a mesma facilidade em circunstâncias terríveis, como os veteranos militares que tenham sido submetidos a batalha pesada juntos. As pessoas estão tão hesitantes em quebrar os laços sociais que, em muitos casos, eles estão hesitantes para dissolver até mesmo maus relacionamentos que poderiam ser potencialmente destrutivo. Por exemplo, muitas mulheres não estão dispostos a deixar seus cônjuges ou namorados abusivos com desculpas que vão desde gostando pelo abuso de interesses próprios econômicos que são mais importantes do que o dano físico. Esta falta de vontade para deixar um parceiro abusivo, seja mental ou fisicamente, é apenas mais um indicador do poder de pertencimento e como os indivíduos são relutantes para quebrar estas ligações. Romper um anexo provoca dor que está profundamente enraizada nessa pertença.Como é dificil ser feliz sozinho, já dizia a música…

As  emoções mais fortes no ser humano, dizem as pesquisas estão ligadas ao apego e ao pertencimento. A evidência empírica sugere que quando os indivíduos são aceitos, congratulou-se, ou foram incluídos, leva os indivíduos a sentir emoções positivas, como felicidade, alegria, calma e satisfação. No entanto, quando os indivíduos são rejeitados ou excluídos, eles  sentem fortes emoções negativas, como ansiedade, inveja, depressão e tristeza. Na verdade, a dor psicológica causada pela rejeição social é tão intensa que envolve as mesmas regiões do cérebro envolvidas na experiência da dor física. Ambas reações positivas e negativas emocionalmente estão ligadas ao status de relacionamento. A existência de uma ligação social muda a forma como se responde emocionalmente para as ações de um parceiro de relacionamento e as emoções têm o potencial de se intensificar.

Falta de relações constantes, positivas tem sido associada a uma grande variedade de conseqüências. Pessoas que não têm relações afetivas duradouras são mais propensas a problemas de comportamento, tais como a criminalidade e de suicídio e pode sofrer de  doença mental e física. Com base nessas evidências, múltiplos são os problemas são causados pela falta de pertencimento e anexos. Por conseguinte, parece apropriado considerar relacionamentos afetivos duradouros e convívio social como uma necessidade, em vez de simplesmente uma possibilidade.

Somos capazes de fazer qualquer coisa para pertencer e não adoecer.

IGOR HUNSAKER.

 

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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