SÍNDROME DE ESTOCOLMO
TONS DE CINZA ?????

Síndrome de Estocolmo é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo amor ou amizade pelo seu agressor. De um ponto de vista psicanalítico, pessoas que possam ter desenvolvido ao longo de experiências na infância com seus familiares ou cuidadores, algum traço de caráter sádico ou masoquista implícito em sua personalidade, podem em certas circunstâncias de abuso desenvolver sentimentos de afeto e apego, dirigidos a agressores, sequestradores, ou qualquer perfil que se encaixe no quadro geral correspondente a síndrome de Estocolmo. Há também a possibilidade, amplamente considerada, de que para algumas pessoas vítimas de assédio semelhante, possam desenvolver algum mecanismo inconsciente irracional de defesa, na tentativa de projetar sentimentos afetivos na figura do sequestrador ou abusador que possam “amenizar” ou tentar “negociar” algum tipo de acordo entre a relação vítima/agressor na tentativa de reduzir a tensão entre os entes envolvidos.
De uma forma geral, estes processos psíquicos inconscientes e sua relação entre vítima/agressor, podem perfeitamente ser entendidos em uma ampla gama de contextos onde a situação de agressor e abusado se repete. Inclusive no caso de mulheres que sofrem agressão por parte dos cônjuges e mesmo muitas vezes tendo recursos legais e apoio familiar para abandonar o agressor, ainda persistem em conviver sob a atmosfera de medo e prazer.
IGOR HUNSAKER.
O orgasmo feminino, especialmente o vaginal, pode desempenhar um papel na evolução. Talvez o fato de o mesmo se afigurar o esquivo, difícil de atingir, tenha um objetivo: o de permitir à mulher distinguir, ainda que inconscientemente, o parceiro certo do parceiro errado. Os orgasmos ocorrem mais frequentemente quando uma mulher se sente descontraída e está com um parceiro sexual atencioso e com o qual existe harmonia emocional, aspeto ideal para um compromisso de longo prazo.
Crescemos acreditando que o sexo consiste na busca do prazer imediato. Na verdade, o sexo realiza, satisfaz e conecta, podendo até ajudar a reduzir a tensão sexual, alcançar o orgasmo e atingir o bem-estar em relação às habilidades sexuais, mas isso não é uma regra. É uma grande ilusão pensar em sexo ideal. Ele simplesmente não existe, pois sempre haverá pontos a melhorar entre os parceiros. Lógico, depende da disponibilidade, do interesse e do grau de importância que isso tem para cada um. Importante ressaltarmos que o outro dificilmente corresponderá completamente ao ideal de nossos desejos, pois durante muito tempo, o sexo foi ligado a algo sujo e pecaminoso e os prazeres pessoais que ele proporciona não eram levados em consideração. Essas idéias e mitos foram sendo transferidas através de gerações.