AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

Três de uma vez…

A SANTA 5623, 40 anos, estava casada há cinco quando o filho da mesma idade pediu um irmãozinho.
“Um estava bom, mas topei engravidar de novo.” No primeiro ultrassom, surpresa: três corações pulsavam em seu ventre. “Achei que fosse piada.” Saindo do consultório, ela e o marido sentaram na calçada e se olharam.
“Falei: ‘Agora vamos ter que ficar juntos mesmo’”, conta.
A ironia está no fato de que Ieda frequentava academia e praia desde a adolescência e se estressava sempre que via uma celulite. Além disso, sempre gostou “de coisa boa”, e o padrão financeiro da família estava em ascensão. Porém, pelos oito meses que se seguiram, nada mais importava.
“Pensei que daria para ter uma babá, mas quando os bebês chegaram vi que precisava de duas em tempo integral.” Só que, quando as candidatas se deparavam com as planilhas nos berços (lembrando a hora que cada um havia sido trocado e alimentado) e com o serviço triplicado, fugiam – às vezes no mesmo dia.
“Passaram umas 30 pessoas pela minha casa. Toda noite, eu ajoelhava e perguntava:
‘Quando terei minha vida de volta?’.”
Ieda conta que mal dormiu ou olhou para o marido por dois anos. Enquanto ele tocava a joalheria que eles abriram em São José dos Campos, onde moram, no interior paulista, ela trocava fraldas e amamentava crianças em série, preparava comida e colocava o trio para dormir.
O tempo também passava para Pedro, o primogênito. “Perdi uma parte do crescimento dele. Sinto falta de ter visto ele ser alfabetizado”, lembra ela. “Queria ter feito lição de casa com cada um, mas não dá quando se tem três de uma vez. Fiz o melhor que consegui”, pondera.
Ela reconhece como maior aprendizado ter tirado o foco dos pequenos problemas que antes a desestabilizava.

“Hoje não me importo se engordo 2 quilos ou se vejo uma celulite. Meus filhos valem muito mais que isso, e aprendi a me aceitar como sou.”

Ela também sabe que o padrão de vida da família estaria mais alto se não tivesse tido mais três filhos, “mas o que importa é que eles estão bem”, garante.
Hoje, os trigêmeos (Eduardo, Flavio e Caio) estão com 8 anos, o mais velho, com 13, e ela não troca por nada a satisfação de ver a mesa cheia. Agora se prepara para a adolescência de Pedro. Mas não abre mão do tempo que tem para o marido, os amigos, as viagens e para si.

HUNSAKER.

 

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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