PACIENTE 6522.1 – CONSULTA LIII – RELATO LXXXV.
Em um dia que não tinha muito movimento, fui ao cinema com meu marido, e me sentei abaixadinha lá na última fileira.
Quando o filme começou, tirei minhas roupas e pedi para ele levar embora, e para trazer de volta somente na hora que o filme fosse terminar.
Meu marido me aconselhou a ficar pelada apenas da cintura para baixo, pois se alguém me visse vestida da cintura para cima, não iria perceber minha nudez. Acontece, que eu estava com tanto tesão que quando ele estava indo embora com minha saia e com minha calcinha, eu disse: “espera um pouco”, tirei minha blusinha e meu sutiã e falei para ele levar também. Aí ele pegou o restante de minhas roupas (fiquei peladona, apenas de meias e tênis), e ele falou no meu ouvido: Já estou cansado dessa sua mania. Já que você está tão louca para ficar pelada em público, não vou voltar com suas roupas, você vai ter que se virar para ir embora. E foi embora antes que eu pudesse falar alguma coisa. No fim do filme ele acabou trazendo minhas roupas de volta, mas durante todo o filme, acreditei que ele não fosse voltar. Eu nunca tinha me sentido tão nua na minha vida. Tudo é muito mais forte do que eu imaginava. Depois que a gente se acostuma com a escuridão do cinema, dá para ver tudo, como se estivesse lá fora, e é muito difícil de se esconder, os minutos parecem horas. Você não sabe o que é ficar peladona, em um lugar inapropriado, e sem ter como se vestir. Mas o que mais me dá tesão, é sentir vergonha de estar nua: Fiquei com tanto tesão, que tive 6 orgasmos. Eu mal acabava de ter um orgasmo e já começava outra siririca. Adorei aquele ventinho gelado do ar-condicionado, entrando no buraquinho da minha bucetinha. Fiquei o tempo todo tentando me esconder entre os bancos, teve uma hora que fiquei tão excitada que cheguei a andar até bem próximo a porta de saída, correndo o risco de ser vista por alguém que olhasse para trás ou que estivesse saindo para ir ao banheiro.
O mais difícil foi me segurar para não ficar gemendo.