AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

aqui surge um suposto conflito…

Ainda que de maneira muito reduzida, pessoas negras tem ganhado algum espaço nas mídias impressas, televisiva e digitais e tentado com muito esforço apresentar uma outra imagem do que é a negritude. Meninas e rapazes que aceitam e assumem seu fenótipo negro como algo belo, ocupam de forma cada vez mais forte a moda, a fotografia, as artes e a produção cultural em geral. Além disso, cada vez mais projetos, que vão de páginas no Facebook e no Instagram até grandes ensaios fotográficos, compilam e espalham imagens positivas de pessoas negras na internet.

Mas isso tem recebido críticas de pessoas que vêem o movimento do “tombamento”, ou da valorização da estética negra, como algo superficial, que estaria deixando de lado questões importantes e urgentes. E aqui surge um suposto conflito. Algumas pessoas que fazem essa crítica, além de apontar uma insuficiência da valorização estética na luta antirracista, muitas vezes colocam esse movimento como uma espécie de ferramenta do poder branco, já que na moda, na mídia e em outros lugares, essas iniciativas estão ligadas à comercialização de produtos em cujos processos a presença da negritude está meramente na exposição, sendo que os ganhos finais daquilo vão para brancos, na maioria das vezes. Outra crítica é que valorizar estética negra sem promover outras ações que abordem o genocídio do povo negro e a violência policial seria algo nulo, sem nenhum efeito na luta antirracista. Essas críticas podem fazer algum sentido, dependendo do contexto, mas será que também não são limitadas?

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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