AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

PACIENTE 18149…

Depois de uns bons anos sem ver minha amiga, fui convidada a ir a um jantar na sua casa, em comemoração a sua volta para a nossa cidade. Chegando ao prédio, fui recebida por ela, toda animada, contanto sobre o seu novo parceiro (e quase marido). Depois de abraços demorados de saudade, ela me convidou para entrar e logo correu para a cozinha, onde estava o tão falado namorado. Ao olhar para ele, senti meu corpo estremecer. Não podia ser! Por mais estranho que possa parecer, seu parceiro era um ex-rolo meu, da época da faculdade, (com quem eu já tive as mais loucas e deliciosas noites da minha vida!).

Senti seu olhar sobre o meu corpo e, como se não nos conhecêssemos, nos abraçamos em cumprimento. Um longo e quente abraço. Totalmente desconcertada e cercada pelas memórias das incríveis histórias do passado, eu mal conseguia me concentrar nas conversas.

Durante o jantar, senti seus pés insistentes roçarem as minhas pernas. Não foi possível controlar o tesão. Arrepiada, lançava olhares furtivos para ele, pedindo para que parasse. Mas contrariando meu pedido, as provocações só aumentavam. Ao final do jantar, já estava incendiada de tanto desejo! Antes de ir embora, como estava sozinha e havia ido até o apartamento de táxi, minha amiga deu a ideia de que ele me levasse até a minha casa enquanto ela arrumava todas as louças do jantar.

Descemos as escadas no prédio sem dizer uma só palavra até que as luzes falsearam e tudo se apagou. Neste momento, senti meu corpo sendo pressionado contra a parede e um calor sendo lançado contra o meu pescoço. Era ele. Dominada pelo desejo, não resisti. Sem ao menos pensar, tirei sua camisa e beijei incansavelmente seu pescoço. Em meio aos beijos e amassos, quando dei por mim já estávamos no estacionamento do prédio vazio, encostados no capô do carro. Ele começou a erguer minha saia e, quando percebi, já estava sem a calcinha. Abri com pressa a sua calça e fui virada bruscamente de costas. Enquanto ele roçava seu corpo no meu, implorei para que ele me penetrasse. Com toda a vontade do mundo ele meteu aquela vara em mim e manteve o seu ritmo por muito tempo. Gemi de prazer como nos velhos tempos. Suas mãos percorriam e apertavam meu corpo e aquilo me incendiava ainda mais.

Não sei quanto tempo ficamos envolvidos naquele prazer, mas sei que fui à loucura duas vezes! A brincadeira terminou ao toque do telefone dele. Era minha amiga perguntando o motivo da demora. A desculpa dada pelo namorado dela foi de que o trânsito estava intenso e ela caiu direitinho. Colocamos nossas roupas e fingimos que nada havia acontecido. Ele me deixou em casa e durante o resto da semana sonhei com aquela traição deliciosa.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Voltar ao topo