AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

SANTAS E FILHOS…

Hein?!?

Difícil dizer em que momento ficou estabelecido o padrão de que mulher só é completa se gerar um filho. Mesmo assim, muitas mulheres perdem noites e noites de sono pensando nisso – quiçá mais do que as necessárias para cuidar de um bebê.

As dúvidas que surgem com o sentimento de obrigação de ser mãe são muitas:
Filho é a etapa natural depois do casamento?
Ele vai garantir companhia para quando eu ficar velha?
Só deveria pensar em filhos depois de casar?
Estou preparada para abrir mão de parte da minha vida – e da minha carreira – para criar uma criança?
E, mais importante: eu quero esse bebê ou é isso que os outros esperam de mim?

A resposta para todas essas perguntas é: CALMA.
Melhor do que tentar suprir expectativas (suas, de sua mãe, de suas amigas, do seu marido) é tirar o peso dessa decisão. Mesmo na sociedade do “pode tudo”, em que as mulheres trabalham, sustentam casas, se separam se não estão satisfeitas no casamento, vivem solteiras se assim quiserem e blá-blá-blá, a maternidade é tratada como se fosse a única possibilidade de a mulher se tornar plenamente realizada.

BEM…


“Não é nem nunca foi preciso ter filhos para ser feliz.
Existe uma mística em volta da maternidade que vem sendo alimentada há muito tempo.
Nas últimas décadas, parte da medicina focou em desenvolver meios para que as mulheres com dificuldade para engravidar conseguissem realizar esse sonho, e isso reforça a necessidade de a mulher gerar uma criança”, opina.
Claro que os avanços da medicina são bem-vindos, aumentando a possibilidade de ser mãe – mas o desejo só é válido se for genuíno, particular, e não de quem segue um padrão sem se questionar.
Não ter filhos não faz ninguém ser “menos mulher”.

A cobrança social em torno da maternidade vem das próprias mulheres basicamente porque o relógio biológico não é um mito, mas uma condição fisiológica.
“A menstruação é uma frustração mensal.
O sangue reforça a ideia de que a mulher não conseguiu alcançar o que seu corpo esperava dela.
Quando ela atinge uns 35 anos, o corpo grita para que complete aquela etapa”..

Tempo integral

Na revolução industrial [no século 18], com o surgimento da burguesia, as mulheres agregaram à função de geradoras, a de criadoras. Então, mesmo que dentro de casa, a mulher ganhou um papel social: é a que cuida, organiza, abnega, e que se realiza com tudo isso.
Para ela, o fato de hoje existir uma liberdade para fazer as escolhas que quiser faz com que a mulher acabe se perdendo.
A frustração feminina é causada em parte pela sociedade, que, apesar de incentivar as mulheres a serem mães, não facilita o papel de quem escolhe ter carreira e filhos.

A sociedade está preocupada com produção, somente. Tanto que as mulheres que trabalham e engravidam precisam ser amparadas por lei para poder ficar cuidando de seus filhos.

O melhor antídoto para lidar com tanta expectativa é entender que, seja qual for a escolha, nada vai garantir felicidade plena – tampouco transformar a vida num caos.

IGOR HUNSAKER.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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