AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

…há quem diga que o ciúme apimenta a relação, né não?!

-Não quero você de papinho com seu ex!

Esse foi o teor da conversa quando voltávamos para casa.

Era a segunda vez que Vinicius mostra-se possessivo, como se fosse o meu dono. Em pleno século XXI. Pelo amor…Obviamente, brigamos. Nesse climão, Vinicius ficou no sofá da sala, enquanto puta da vida, bati a porta do quarto sem nem ao menos desejar boa noite. Tomei um banho e fui dormir. Por volta das duas da manhã, despertei com a sensação de que não estava mais só. Meio sonolenta, me virei na cama, foi então que senti mãos passando pelo meu corpo (coxas, ventre e seios). Nesse momento, Vinicius sussurrou em meu ouvido que me queria, logo disse um sonoro “não”. Mas com uma habilidade que só ele tem, me despiu da camisola e da calcinha e quando dei por mim, já estava com seu pau duro dentro de mim, socando bem devagar. Quando fiz menção de abrir a boca, Vinicius me puxou pelos cabelos, mandou ficar quietinha, pois sabia do jeito que eu gostava. Pior que o danado sabia mesmo! Naquela semiescuridão, não conseguia ver praticamente nada, mas meus ouvidos estavam atentos a cada ranger de cama, xingamento e chupão. Isso já me excitou muito. Fiquei parada, como ele havia pedido. Sugando os meus seios, ordenou que eu não relutasse a nenhum comando dele. Com o coração disparado, subitamente fiquei de 4, imediatamente Vinicius parou atrás de mim. Com cuidado, mas firmeza, começou a sarrar o cacete no meu bumbum, torturando-me de desejo e tesão. Era algo deliberado, não penetrava, só provocava, beliscava, acariciava, tudo ao mesmo tempo. Eu tentava retribuir a altura, rebolando e gemendo, doida de vontade de senti-lo dentro de mim. De repente, senti aquela boca quente na minha nuca, parecia que sorria.

-Sou teu homem, minha putinha safada.

Nesse vai e vem, Vinicius não aguentou, agarrou o meu traseiro e comeu meu cuzinho inúmeras vezes, jorrando porra por todo o meu corpo, como se estivesse marcando território. Um território que de fato era só dele. Ele dizia assim.

-Tu é só minha. De mais ninguém.

Nesse momento decidi não retrucar para não quebrar o clima. Afinal, há quem diga que o ciúme apimenta a relação, né não?!

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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