AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

Eu ainda tento e mesmo meio encabulada falo baixinho…

PACIENTE 27123.72 – PRIMEIRA CONSULTA – PRIMEIRO RELATO –

Espero que hoje ele não atrase muito…

Às vezes isso acontece e eu fico acordada até muito tarde, eu não consigo pegar no sono antes de obter o que eu preciso e anseio, mesmo que eu esteja muito cansada e estressada.

Enquanto espero o tempo passar tentando controlar minha ansiedade, as sensações torturantes começam, é sempre assim…No início uma coceira, se posso assim dizer, entre minhas pernas. Minha pequena pombinha vira o centro de tudo e começa a irradiar calores e tremores pelo meu corpo, primeiro apenas pelas minhas coxas que já estão fechadas e se apertando bem, depois vai pelo meu abdome se espalhando cada vez mais até tomar não só o meu corpo, mas também minha mente e até minha alma….

Totalmente nua, deitada de costas e imóvel eu permaneço o mais quieta possível esticada na cama, só um fino lençol me cobre e eu não ouso me mexer, muito menos me tocar, isso seria um erro terrível, já sei disso por experiências passadas e não quero repetir erros…

A escuridão do quarto me dá uma certa tranquilidade, fico sempre no escuro, não aguento encarar ele ou ver tudo às claras, minhas vergonhas e minha depravação são mesmo para ficarem no escuro, pelo menos é o que eu acho, na verdade uso a escuridão para em esconder de mim mesma e ultimamente não quero nem mais me olhar no espelho porque vejo nos meus olhos a minha sujeira toda, a pessoa desprezível que eu sou.

Finalmente ouço passos abafados e em segundos a porta do meu quarto é rapidamente aberta e logo fechada, um pequeno facho de luz invade meu canto escuro mas eu fecho os olhos…Agora falta pouco e eu já posso sentir o cheiro dele, ele tem uma presença dominadora, marcante e espaçosa no ambiente, mesmo eu não enxergando nada com os olhos bem fechados e a luz apagada eu percebo que ele está bem junto à minha cama.

Meu lençol voa causando uma brisa que me arrepia mais ainda, e no ato percebo que ele se senta na minha cama, o colchão aderna de lado no mesmo instante em que sinto duas mãos quentes afastando minhas pernas deixando-me bem aberta, exposta e disponível. Sinto minha pombinha escorrendo e agora que sou bem raspadinha isso me envergonha demais, não sei bem porque…A língua áspera me toca sem aviso, eu estremeço toda e já agarro as barras da cabeceira da minha cama, aquela língua penetra em minhas intimidades sem pudor algum, explora minha xaninha com volúpia e meu corpo não é mais meu, minha mente voa e eu pareço flutuar. Sinto o rosto dele com a barba por fazer raspando a parte interna das minhas coxas, minhas virilhas e meus lábios mais íntimos são provocados pela barba eriçada enquanto a língua não para, entra na minha rachinha e vai fundo, ele me tortura sem dó e quando toca no meu delicado botãozinho eu começo a gemer descontrolada e mesmo querendo muito evito gritar, tenho que me controlar…Quando meu gozo vem eu penso que vou desmaiar, quase esqueço de tudo e começo a gritar, mas a mão forte dele tapa a minha boca e se eu não me controlar logo sei que serei esbofeteada de maneira dura.

Ele se movimenta balançando muito a minha cama, percebo que ele está se ajeitando para fazer o que ele faz comigo, a espera acabou, penso comigo mesmo no exato momento em que sou penetrada de uma só vez por aquele mastro de nervos e carne obsceno, ele sempre faz assim… Aquilo tudo entra rasgando e abrindo minha pombinha até se acomodar bem lá dentro, no fundo de mim, é quando eu me sinto toda preenchida, dói…E não é pouco, mas eu sei que em segundos vou sentir o prazer que almejo, vou me sentir muito mulher e meu corpo vai entrar em um estado de êxtase que compensa qualquer dor, qualquer vergonha ou sentimento de culpa…Ele me fode, é um macho fodendo uma fêmea e só isso importa, eu absorvo as estocadas e peço mais, fico gemendo, choramingando e também agradeço por ser tratada assim. Digo que o amo muito e minha vida é só dele! Prometo obediência, submissão total e segredo. Mas não existe resposta, ele nunca fala nada e depois que acaba costuma tirar sua ferramenta de dentro de mim e terminar no meu corpo todo, geralmente nos meus peitinhos e em algumas vezes direto no meu rosto, depois se retira em silêncio assim como chegou. Eu ainda tento e mesmo meio encabulada falo baixinho: -Boa noite papai…

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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