AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

SER AMANTE!

O que leva uma mulher a ser a amante?

É uma visão limitada essa de que a amante é a “vilã” da relação, como se fosse a única responsável pela quebra do compromisso.

Mas o que as amantes teriam em comum?

Quais suas motivações?

Ser amante implica levar uma vida complexa, bem como ter um futuro incerto. Tudo pode se complicar ainda mais quando dessa relação nasce um amor, um desejo obstinado de ser esposa, que a mulher (mesmo inconscientemente) sabe que dificilmente será correspondido.

Os triângulos amorosos mais comuns costumam se conformar entre um homem casado e uma mulher solteira. Há um fator cultural e machista que alimenta a crença de que um homem pode se permitir ter mais de uma mulher, sem que isso suponha um grande problema. Eu, entretanto, quero centrar a minha atenção no momento nas amantes, suas razões, aspectos da personalidade e possíveis objetivos.

Para tentar entender o comportamento das mulheres que são amantes, é importante começar pela relação entre alguém que tem um compromisso, muitas vezes uma família, e a mulher que chega para formar o triângulo amoroso. Trata-se de uma relação efêmera desde o princípio, com limites bem estabelecidos.

Em teoria, ambos entram num acordo de não esperar nada mais, nem fazer cobranças. Isso quando a verdade é dita logo de cara. Segundo psicólogos especializados em casais, grande parte dos homens começa a relação com a amante sem dizer que é casado.

É óbvio que há mulheres que se sentem confortáveis com a condição de amante, e não desejam ser a “oficial” sob qualquer hipótese. Porém, em muitos outros casos, o que há é sentimento de culpa. A amante nem deseja provocar a separação, mas já está emocionalmente envolvida. E só há dois caminhos: romper ou lutar pelo relacionamento.

Os encontros furtivos e eventuais entre os amantes ajudam a idealizar uma relação. Não há rotina, nem o peso das obrigações do dia a dia. E não é raro que, sem perceber, a amante comece a imaginar uma vida ao lado dessa pessoa, que já tem um compromisso. E aí começa o sofrimento.

Nesse triângulo amoroso, somente há espaço para uma esposa. Inclusive quando o homem faz repetidas promessas de deixá-la para assumir a amante, essas promessas quase nunca se concretizam.

É inevitável que a amante experimente a decepção numa relação assim. Sua autoestima acaba abalada, ainda mais quando se vê obrigada a enfrentar os julgamentos dos demais. A “culpa” costuma recair sempre na mulher amante, como se fosse a única responsável por descumprir um compromisso amoroso.

Mas, além dos julgamentos, é importante que a amante entenda que seguramente está em uma relação desequilibrada, na qual dará muito mais do recebe. É fundamental se perguntar se isso é suficiente, já que grande parte da carga emocional emana dessa condição.

Não pretendo entender todos os motivos que levam uma pessoa a ser amante, até mesmo porque cada pessoa tem sua individualidade. Porém, há alguns fatores que se repetem em grande parte dos casos de infidelidade:

Monotonia: muitas mulheres aceitam o papel de amantes por estarem cansadas de uma vida monótona e cheia de regras. Experimentar ser a “outra” não deixa de ser uma forma de arriscar e se sentir mais viva.

Vingança: muitas mulheres que foram vítimas da infidelidade de seus companheiros acabam sendo amantes. Não deixa de ser uma forma de fazer o outro pagar pelo sofrimento que foi obrigada a enfrentar.

Medo do compromisso: para muitas mulheres ser amante é uma forma prática de ter uma relação com alguém, sexual e sentimental, sem ter a obrigação de amadurecer essa convivência e assumir um compromisso.

Insistência: não são raros os casos em que as mulheres acabam cedendo à pressão e insistência de um homem comprometido e tornando-se amantes, mesmo que inicialmente elas buscassem uma relação diferente. Pesa questões como fragilidade emocional, solidão e o poder de sedução de quem propõe.

Conveniência: também há diversos casos em que as mulheres optam por ser amantes por uma questão de interesse, que na maioria das vezes é econômico.

É quase impossível ter uma única resposta para algo tão complexo como a personalidade. Porém, normalmente são mulheres com autoestima baixa e com grande facilidade para se apaixonar. Entram nesse tipo de relacionamento em busca de atenção e segurança.

Seria possível dividir os perfis de amantes em três grandes grupos:

Provisória: costuma ser uma mulher jovem, que não está disposta a aceitar a condição de amante por muito tempo. Quando percebe que o homem não se separará da mulher oficial, abandona a relação.

Transitória: normalmente são mulheres entre 30 e 40 anos, que entram na relação com a esperança de encontrar um homem que seja só seu. Por isso têm mais tolerância que a primeira, mantendo relações mais longas.

Permanente: costumam ser relações longas como um casamento, na que a amante leva 15, 20 anos esperando que o homem abandone sua esposa. Ela acaba desistindo e se conformando com o seu papel de “a outra”.

Segundo diversos estudos sobre fidelidade, a amante costuma ser uma conhecida do trabalho. Os fatores que motivam a traição costumam estar associados a insatisfação sexual, carência emocional, pressão dos amigos e busca por aventuras.

As amantes acabam construindo uma personalidade totalmente oposta à mulher oficial, como forma de se autovalorizar. Normalmente são muito companheiras e partícipes da vida do amante, como forma de reforçar sua condição de “vínculo indispensável”.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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