AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

Dr. VOCÊ É O MEU PROBLEMA…

Você por acaso já sentiu um desejo tão grande por alguém, mas tão grande, a ponto de não conseguir esperar chegar em casa para se aliviar? Um tesão tão absurdo, daqueles capazes de te fazer enxergar todas as cores de uma forma vibrante enquanto estremece as pernas?

Pois bem… é desse jeitinho que me sinto hoje.

Na verdade, me sinto assim já há algum tempo, mas tudo foi acumulando de uma forma que aqui estou eu… divagando sobre uma pessoa que mal conheço.   

Já no ônibus, indo para casa, deito minha cabeça na janela enquanto suspiro de cansaço. Até que avisto você novamente, caminhando pela rua, dessa vez falando no celular. Forte, alto, reservado. O nó de sua gravata poderia dizer muito sobre sua personalidade. Sua barba estava sempre impecável, seu andar é firme, preciso. Você deve ser muito bom no que faz.

Não consigo mais parar de pensar em você. A cada vislumbre diário que tenho de você, passando naquela esquina, naquela mesma hora, todos os dias, mais curiosa eu ficava. Preciso senti-lo. Preciso voltar para casa com o seu cheiro grudado em mim, em minhas roupas e memórias. Quero perder o fôlego, só que sem compromisso. Não há necessidade alguma em saberem de nós. Só quero que você me faça queimar toda por dentro de prazer.

Há tempos desejo, pela mesma janela, seu corpo, seus beijos e carinhos.

Não quero romantismos. Nada de flores, cortejos, paqueras. Nada de amor. Quero sexo. Quero você. Quero escaneá-lo com meus lábios, arranhar as suas costas, sentir sua língua gostosa na minha enquanto acaricio sua cintura e vou descendo a mão devagarinho. Quero senti-lo duro enquanto beijo teu pescoço, quero me arrepiar toda enquanto sua barba roça na minha nuca na medida em que sou virada de costas em qualquer momento de nossa consulta. Bem no consultório, onde ninguém pode nos ver e nos escutar.   

Quero abafar meus gemidos, morder as mãos, me controlar para não despertar as outras pacientes. Quero chupá-lo enquanto sinto aquela emoção de ser pega a qualquer hora por qualquer um que possa nos ouvir. Imagino suas mãos segurando meus cabelos e proferindo palavras sórdidas e indecentes.

Não aguento mais pensar em você sem fazer nada. Se eu não tomar alguma providência logo, chegarei em casa louca. De volta ao ônibus, olhando para o nada, começo a planejar o que fazer. Decido colocar minha bolsa, gentilmente, na frente de minha virilha, pego meu pequeno vibrador e começo a me tocar bem devagarinho, testando todos os sons e movimentos. O aparelho é discreto e, como qualquer outro dia normal, ninguém me nota. Sou só mais uma no meio de um mar de pessoas exaustas e frustradas. Estou segura.

Fecho meus olhos e, então, estou junto a você novamente.

Me imagino empinada, de quatro, enquanto você me masturba gentilmente. Quando já não aguento mais de tesão, peço para que você meta em mim bem forte. Quero sentir o atrito, conhecer cada milímetro daquilo que, agora, estava dentro de mim com tamanha força que eu mal conseguia me manter de pé.

Você chupa o meu pescoço, deixa suas marcas em mim. O ônibus balança, me desperto por um segundo, o mundo real ainda parece extremamente chato. Fecho os olhos de novo e consigo senti-lo me virando de frente abruptamente, descendo em direção à minha boceta enquanto coloca uma de minhas pernas em seus ombros. Acaricio o seu couro cabeludo enquanto morro de prazer. Me contorço, me arrepio, fico trêmula, suada. Não sei quanto mais tempo consigo ficar de pé.

A verdade é que quero mesmo perder as forças. Quero acordar amanhã com dores musculares e lembranças deliciosas. Meu desejo é ser sua, sem mistérios nem rituais. Preciso chupá-lo inteirinho, senti-lo gozar em minha boca enquanto gozo só de sentir seu pau pulsando em minha boca.   

Quero ter a oportunidade de fazê-lo ficar ainda mais louco em questão de segundos. Começo a beijar teu pescoço, tua boca, mordisco sua orelha direita enquanto escuto seus gemidos de prazer abafados. Peço para que me pegue forte, que me beije enquanto me acaricia. Coloco suas mãos em minha boceta enquanto trocamos carícias discretas.

No mesmo ritmo que meus dedos estão neste momento com o vibrador, você me penetra novamente. Quando estou quase gozando, peço por um ‘gran finale’. Me viro de costas e peço para que você me preencha por completo. Enquanto mete seus dedos em mim, você começa a introduzir seu pau, devagarinho, em minha bunda. Na medida em que suas estocadas me faziam ir para frente, seus dedos estavam lá para me satisfazerem, fazendo o movimento contrário. Nunca senti tanto tesão na vida.

Em um momento de êxtase, gozo tão forte que é quase impossível não gemer dentro do ônibus, ainda lotado. Ainda um pouco vesga de prazer, noto que, para as pessoas que estavam lá dentro, eu era apenas mais uma. Uma mulher que está cansada após uma longa jornada de trabalho.

Ótimo. Era isso mesmo que eu queria.

De forma ainda mais discreta, faço como quem quer se ajeitar na cadeira, viro o fecho da bolsa em minha direção e, certificando-me de que não havia ninguém olhando, volto com o vibrador para a bolsa. Ajeito minhas pernas, solto um suspiro, deito-me com a cabeça no banco e, de repente, percebo que já estou perto de casa.

Descendo a rua de casa, sinto a brisa de uma noite quente batendo em meu rosto. Pelos calafrios que senti, deduzi que já eram mais de 22 horas. O caminho até meu prédio estava agitado. A rua do meu prédio é cercada por barzinhos, então havia muitas pessoas do lado de fora aproveitando a ocasião. Inspirada, entro em um boteco que fica bem próximo da minha linha de chegada, peço uma cerveja para levar e sigo meu trajeto.  

Apesar de ter me colocado em uma situação completamente excitante dentro do ônibus hoje, a noite ainda será longa. Quero fazer tudo do meu jeito, com maestria. Ah… minha gavetinha de brinquedinhos que me aguarde. Faremos uma ótima companhia uma para a outra.   

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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