RELATO PESSOAL 31
Era janeiro de 2006…
Olhei para o relógio 18 horas, não tinha a menor vontade de ir para casa.
Liguei o carro e sai da garagem,
para minha surpresa a noite estava incrivelmente linda,
a lua brilhava, meu coração estava calmo,
minha mente vazia.
Decidi ir para praia.
As ruas estavam tranquilas
ao contrario do caos diário que se transformou
meu querido Rio de Janeiro.
Parei o carro,
peguei minha bolsa de praia,
me dirige até o quiosque onde comprei uma Ice gelatissima.
Tirei minhas sandálias,
coloquei na bolsa e caminhei em direção ao mar.
Sentei na areia, abri minha Ice e fiquei bebericando
observando o mar lambendo a areia em movimentos de vai em vem
oras tranquilo, oras arrebentando com força.
Me senti uma voyeur.
Ouvi uma voz suave.
– Oi…
Era você Igor,
cabelos curtos,
tatuagem no beito,
corpo bem cuidado
mas não ao ponto de ser ridiculizado pelos anabolizantes.
– Você não acha que é perigoso ficar aqui sozinha?
– Sim acho, mas não me importo.
Olhou nos meus olhos e disse:
– Então vou sentar aqui do seu lado e te proteger, o que acha?
– Com certeza me sentirei protegida.
Ficamos ali por alguns segundos sem trocar uma palavra.
Somente observando o erotismo do mar.
Quando encostou seu ombro no meu.
Olhei instantaneamente para você
sua boca estava tão próxima da minha
que recebi um beijo.
Seus lábios tinham o gosto inebriante do Absinto,
sua língua desenhava meus lábios e retirava o resto do baton.
Um beijo calmo tranquilo e profundo.
Passou seu braço pelo meus ombros
e a outra mão tocou meu rosto com suavidade.
Ficamos nos observando esperando a reação um do outro.
Sentia-me segura,
afinal você não era um completo estranho,
participava do meu grupo de vôlei de praia.
A sua dupla já tinha arrasado com a minha,
numa competição em comemoração ao dia dos Namorados.
A mão que acariciava meu rosto
desceu para os meus seios apertou levemente o meu bico
que já estava rígido com o beijo,
acendendo o desejo por ser tomada em seus braços.
Sua mão percorria meu corpo
indo na direção das minhas coxas
que estavam a mostra
descuidosamente
por um vestido tecido muito leve.
Sua boca beijava meu pescoço
e subiu até meu ouvido
recebendo um gemido delicioso e roco.
Meu corpo ficou totalmente arrepiado.
Sua mão massageava com delicadeza meu clitoris,
me sentia absurdamente molhada.
Participei com leves reboladinhas
indicando onde deveria tocar.
Afastou minha calcinha
enfiando o dedo médio na minha buceta,
continuei rebolando,
você observa meus movimentos
explorando todo o meu sexo.
Senti um desejo enorme
de receber o pau dele dentro de mim.
Você percebendo meus desejos
agora enfiava dois dedos na minha bucetinha encharcada.
Sua boca percorria meu pescoço e seios com tranquilidade
aproveitando cada milimetro do meu corpo.
Estava em puro êxtase
os movimentos de tornaram intensos e
gozei deliciosamente na sua mão.
Você pegou o meu gozo
me dando os dedos para chupar,
sua boca veio ao encontro da minha.
Completamente excitada
toquei seu pau que latejava sob
o tecido do jeans que você vestia.
Queria retribuir o gozo
e como uma boa menina
comecei acariciar o seu pau,
abri o ziper e coloquei para fora.
Massageei a ponta sentido
as gotinhas do pré gozo.
Levei minha boca até o pau
e senti o sabor delicioso.
Procurei sua boca
e continuei a beija-lo
sua mão se uniu a minha
e batemos juntos uma deliciosa punheta o gozo
veio forte jorrando a porra quente
sob o frescor da areia.
Você me abraçou e ficamos
por alguns segundos ali
olhando o mar sem trocar uma única palavra.
Então quebrei o silêncio
quando observei o relógio,
já eram duas horas!
– Querido tenho que ir embora.
– Ok
Levantou-se pegou minha bolsa
me deu um lindo sorriso,
me acompanhou até o carro.
Entregou-me a bolsa,
peguei a chave do carro.
Você me auxilio abrindo a porta.
Sentei,
me beijou,
fechou a porta.
Esperou o carro parti.
Cheguei em casa onde fui recebida por Miáh minha gatinha,
se ela falasse com certeza perguntaria aonde estava até essas horas.
Ouvi uma musica que vinha de dentro da minha bolsa
era ” When no man loves woman”
Não era o toque do meu celular…
Abri a bolsa para minha surpresa
tinha um celular desconhecido.
O nome que aparecia era Igor, atendi:
– Alô… Em tom desconfiada
– Acho que você ficou com algo meu…
Terá que devolver…