AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

Caminho sempre na mesma rua…

PACIENTE 6918-21

Noite quente, enluarada resolvi sair um pouco para caminhar. Moro em uma cidade pequena,  índice de violência baixo, um lugar onde nada de mal poderia me acontecer. Por um momento sorri ao pensar que seria muita sorte encontrar um tarado naquela noite.

Caminho sempre na mesma rua, vendo sempre as mesmas pessoas, os mesmos olhares, alguns de inveja, outros de desejo. Gosto de colocar roupa de ginastica para caminhar. Barriga durinha, pernas grossas, seios grandes e tão empinados quanto o bumbum. Gosto quando me olham com desejo, sinto meu ventre tremer. Naquela noite o calor não era só por causa da estação, era principalmente pela carência afetiva e sexual que tomava meu corpo nos últimos dias.

Conforme eu ia andando ia sentindo a calcinha me tocando me deixando excitada. O toque do sutiã em meus seios fazia os biquinhos enrijecerem. É… realmente eu estava precisando encontrar alguém com quem me divertir. Coisas esotéricas me passavam pela cabeça e alguns olhares pareciam saber o que eu estava pensando. Isso só me excitava mais.

Depois de 40 minutos caminhando me sentei para descansar um pouco e um homem veio falar comigo. Ele era alto, magro, muito bonito, charmoso, tinha um charme natural da idade, por volta de 45 anos. Minha carência era tanta que fiquei com medo de estar me enganando, afinal, nunca me senti atraída por homens mais velhos. Olhei uma, duas, três vezes. Éle é muito mais bonito que muito gatinho de 20 e poucos anos que peguei por ai…

Ele me ofereceu uma carona de volta para casa. Como eu sai para caminhar aceitei, mas desde que ele deixasse o carro e viesse caminhar junto comigo. Ele concordou. Um pouco de agua e voltei a caminhar, desta vez acompanhada. Muito simpático, bem humorado, riso fácil. E parecia muito seguro de si.

Alguns minutos caminhando e chegamos a uma praça, bem mal iluminada. Ele me disse que estava cansado e perguntou se poderíamos parar e descansar. Percebi suas segundas, terceiras e quartas intenções. Encontramos um banco bem escuro, sentamos e ficamos a conversar. Não demorou e sua mão roçava a minha perna devagar. Quando percebi seus lábios tomavam os meus com uma doçura que nunca senti antes. Aquele beijo começava calmamente e depois ia ficando quente, selvagem, ele me pegando, me apertando e quando eu estava louca de desejo, ele ia se afastando aos poucos, me fazendo quase implorar para ele continuar.

Para ele era um jogo, queria me fazer perceber o meu tesão, me judiar, me castigar. Em um dado momento tentei mudar o jogo, e comecei a toca-lo devagar, minhas mãos subiam e desciam em movimentos discretos devido à situação, mas enlouquecendo ele de tesão. Ele gemia baixinho, buscou minha calcinha, a afastou e começou a me acariciar. Estar numa praça, naquela hora tinha um gostinho especial de perigo… Enquanto ele manipulava seus dedos na parte interna da minha intimidade, seus labios beijavam e mordiam meu pescoço, orelhas, suas mãos tocavam meus seios, ora estimulando o biquinho, ora apertando até doer.

A dor me excitava e ele perguntava no meu ouvido: Onde você gosta de ser tocada? É aqui? Aqui? É assim? E seus dedos faziam movimentos explorando minha intimidade de uma forma única, nunca senti tanto tesão na minha vida, não resisti e gozei. Discretamente coloquei minha cabeça em seu colo, como se estivéssemos só trocando carinhos e delicadamente comecei a sugar aquele p… Passava a língua pela glande delicadamente e ia aumentando os movimentos de vai vem até senti-lo tocar em minha garganta. Ele tentava se controlar, mas estava muito excitado e não resistiu e também gozou em minha boca, gemendo baixinho.

Senti seu corpo todo vibrar, se estremecendo todo. Ele me olhou e me disse que queria ficar comigo em um lugar especial, onde ele pudesse me oferecer todo o carinho que eu merecia. Voltamos ao carro dele e dali seguimos para um motel, onde ele me amou de todas as formas sem pressa, sem tabus, sem pudores.

Nunca me senti tão mulher, tão sensual, tão safada. Naquela noite descobri que a experiência de um homem de 45 anos é muito mais significativa que a jovialidade de um homem de 20 anos. Aquele foi a primeira de muitas noites maravilhosas que vivi ao lado daquele homem.

Um dia ele se foi, e tudo se acabou como tudo se acaba mesmo sem querer. Ele conheceu uma menina e quando foi deixou uma mulher segura dos seus desejos e que hoje sabe dizer onde, quando e como quer.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Voltar ao topo