Vemos nos sites de relacionamentos muitas meninas, garotas e mulheres mostrando seus corpos exuberantes, com suas curvas e cheios de sensualidade. As fotos seguem, muitas vezes, com dizeres que exibem suas carências, suas crises e seus desejos. Mas mesmo com dizeres respeitáveis, as imagens que exibem seus corpos demonstram a falta de caráter, falta de valor, falta de amor próprio e uma grande falta de MACHO.
Uma menina que tira foto de biquíni quer vender suas roupas de banho?
Uma garota que posta foto de lingerie quer ser modelo de suas peças íntimas?
Uma mulher que deixa escapar uma foto sua seminua quer ser “certinha”?
A prostituição virtual está se tornando comum.
As mulheres tem mostrado muito mais do que seus belos rostos em fotos públicas. Algumas delas fazem isso por almejar a fama, mesmo perdendo sua dignidade e toda sua privacidade.
Você pode dizer que o corpo é seu e você faz o que quiser, mas ainda digo que se você tira fotos mostrando sua intimidade… você tem sido pior que a famosa Maria Madalena!
O lucrativo mercado da pornografia virtual…
Garotas ganham fortunas sem sair dos seus quartos.
É o reino da pornografia caseira.
Leandra conta que antes de namorar Marcello nunca tinha experimentado sexo por telefone, menos ainda pela internet. “Mas, como o meu gato mora em Miami e eu, em São Paulo, a necessidade me fez perder toda a vergonha”, conta ela no site ‘M de Mulher’.
Um computador com webcam (filmadora que, acoplada ao micro, transmite imagem em tempo real), uma caixa de som e um microfone é tudo que Leandra precisa para levar o namorado à loucura. Por causa da distância, eles transam na base do ‘olhômetro’. Funciona assim: ela acende todas as luzes do seu quarto, deita-se na cama e se exibe para a webcam. Ele faz o mesmo em Miami. Quando a brincadeira esquenta, Leandra chega ainda mais perto do microfone para Marcello escutar seus sussurros eróticos.
Faz 10 anos que os dois se conhecem. Ele foi o primeiro namorado dela. De lá pra cá foram várias idas e vindas até perderem contato por um tempo. Se reencontraram graças ao Orkut. Ele já estava morando em Miami, Leandra foi visitá-lo e acabaram reatando. Estão juntos novamente há um ano. O único problema é a distância. Quando dá, ela pega um avião e vai aos Estados Unidos visitá-lo. Nos intervalos seguram a onda pela internet.
– No início confesso que era horrível fazer sexo virtual, mas com o tempo fui perdendo a vergonha e aprendendo a me divertir. O Marcello é muito carinhoso e desinibido. Graças a ele aprendi a dar asas à minha imaginação. Hoje fico bem à vontade diante da câmera, chego a colocá-la em close pro meu namorado tirar uma casquinha. Ah, e peguei o hábito de dormir nua e de luz acesa. É que o Marcello tem insônia e gosta de me ver pela internet durante a noite.
Nas horas vagas Leandra e Marcello ficam o tempo todo conectados. Fim de semana nem saem de casa. É tanto desejo que a dupla chega a transar dez vezes por dia. Já virou rotina: tão logo entra em casa, Leandra liga o computador e tira a roupa para exibir sua nudez para o parceiro.
– Só não consigo transar pela internet quando volto de uma visita ao meu amor: fico uma semana chorando de saudade, sem ânimo para brincar. Por mais que a gente se divirta pela web, ao vivo é sempre melhor. Tanto que eu e o Marcello estamos decidindo se eu me mudo para os Estados Unidos ou se ele volta pro Brasil. Meu sonho é ver as cuecas desse homem penduradas no varal. Além de fazer muito sexo presencial com ele, claro.
Leandra tem 17 anos (mente que tem 23) e mora com os pais, que não fazem a menor ideia do que se passa no quarto que ela habita no segundo andar da casa onde a família mora na Vila Madalena, em São Paulo. Eles pensam que a filha está desempregada há dois anos, quando deixou seu trabalho de secretária. Mas, no momento em que tranca a porta, se transforma numa estrela espontânea da webcam erótica, a modalidade pornô que melhor tem resistido aos tempos de crise, à qual a indústria se agarrou para sobreviver. A transmissão é ao vivo e não pode ser pirateada. Uma prática cada vez mais comum que encontrou um novo canal em sites como Chaturbate ou MyFreeCams, onde milhares de pessoas anônimas instalam uma câmera em casa e conseguem uma renda extra mostrando cenas de sexo: sozinhos, com seus parceiros ou simplesmente dando banho no cachorro pelados.
“Muitos acreditam que não trabalho, levo uma vida dupla e isso me angustia um pouco”.
O que o namorado Marcello ignora é não é que só para ele que Leandra se exibe. Ao preço de 10 reais por minuto ela tem uma agenda repleta de clientes fieis. Diante da câmera costuma fazer o que lhe pedem. Exceto alguma loucura esquisita, como um sujeito que queria vê-la cravar um salto alto num gatinho vivo. Coisas do fetichismo e da dominação. Há todo tipo de homens, mas, em geral, ela gosta do ofício que lhe garante um salário mensal de 3.400 reais.
– Já estou nisso faz tempo, e às vezes fico entediada. Mas normalmente me divirto. Vejo mais coisas boas do que ruins. Pode ser que a rotina com os clientes seja um pouco mecânica. Mas é interessante porque tenho muitos fixos, cerca de 40%. Você aprende a conhecê-los e saber o que querem. O lado negativo é que ninguém do seu meio sabe o que a Leandra faz. Muitos pensam que não trabalho, você leva uma vida dupla e isso me angustia um pouco. É o que mais oprime.
A vida oculta de Melanie, essa que deixa obcecados um punhado de homens que – exceção feita para Marcello – nunca viu seu rosto (ela o esconde durante as transmissões), está do outro lado da tela de cristal líquido. “Vou sofrer muito por ficar sem te ver por tantos dias”, escreve um cliente no whatsapp numa semana em que Leandra viajou com os pais. Ela joga com esse mistério que envolve uma personagem que foi construindo com o tempo. Seus clientes — tem 5.000 seguidores no Twitter — pagam adiantado pelos minutos que desejam vê-la, através de diferentes formas de pagamento (o paypal não permite esse tipo de transação).
O negócio está longe de ser suficiente para torná-la rica e às vezes Leandra complementa sua renda vendendo roupa íntima usada ou suas meias. Também aceita presentes . Sua janela para esse mundo de estranhos é uma conta de Skype privada, de onde controla com quem se relaciona e quando. Muitos deles a consideram sua namorada virtual. Estão completamente envolvidos por alguém de quem não sabem nada.
Essas novas estrelas da pornografia fazem toda a promoção necessária por meio das redes sociais. Têm entre 20 e 30 anos e conhecem os canais da comunicação viral. Suas contas do Twitter podem chegar a ter 45.000 seguidores. Leandra não tem qualquer objeção em considerar seu trabalho uma versão light da prostituição, e admite certa pressão no setor quando uma das webcammer decide mudar de empresa. Ainda assim, ela e a maioria das mulheres que atuam no ramo preferem trabalhar com empresas que administram uma plataforma de onde transmitem os vídeos e proporcionam toda a infraestrutura necessária. Podem atender até seis clientes de uma vez, mas cobram menos: 5 reais por minuto de cada usuário conectado.
Um jovem cliente de Leandra, afoito e rico, passou três horas com ela diante da câmera, o que acrescentou 1.800 reais à conta bancária da moça. Tudo sem sair do quarto. É o reino da pornografia caseira. Enquanto a cuíca ronca no andar de cima, Marcello rala na pizzaria onde trabalha em Miami e os pais de Leandra desfrutam as emoções das novelas da Globo.
ABAIXO EXEMPLOS DE MULHERES QUE VISAM GANHAR A VIDA VIRTUALMENTE…
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