Muitos homens ainda não sabem lidar com o desejo explícito de uma mulher. O homem garanhão é viril, atraente, mas a mulher que age do mesmo modo é “oferecida”, “atrevida”, que são características vistas como negativas. Em conversas com amigos sobre o tema, um deles disse uma frase que resume bem o paradoxo da mulher com iniciativa x mulher desejável:
“Acho legal a mulher ter iniciativa, mas ela não pode se oferecer.”
Apesar de muitas mulheres adorariam pular algumas etapas, como jantarezinhos e outras firulas, para ir direto ao que interessa, quando isso se torna realidade muitos machos alfa, beta e gama perdem o chão e outras “cositas” pelo caminho. “Quero você aqui e agora” assusta alguns moçoilos. Eles também precisam de preliminares para ganhar confiança. Um chamado assim tão direto eleva demais o nível de pressão e pode acarretar consequências indesejadas. Um colega de trabalho disse o seguinte sobre ser requisitado na “chincha” para um rala-e-rola:
“Não sei se conseguiria fazer sexo com hora e local determinados, gosto que a coisa aconteça de forma mais natural, talvez depois de um barzinho com amigos.”
Querer apenas uma boa trepada ainda faz parte dos direitos conquistados só que muito machos não sabem disto…
A iniciativa da mulher é bem-vinda pelos homens que sabem agradar, das formas como eles a idealizaram.
Não existe liberdade genuína.
Para que o sexo aconteça, o caminho nenos seguro e provável passa pelos velhos clichês da mulher conquistada e do homem caçador – ASSÉDIO.
Com medo de evitar a fuga ou a brochada, o mais fácil (para muitas) é se fingir de caça.
Qualquer gozo é melhor do que nada.
Mas muitas sonham com homens que não se intimidam com o desejo de uma mulher, que se excitam ainda mais em ver, ler e ouvir o tesão que provocam, que sabem conquistar e ser conquistados.
Igor.