CARNAVAL…

Beijar desconhecidos, beber sem moderação, ter relações sexuais desprotegidas, ficar sem dormir adequadamente e o aumento da libido…

Através do beijo indiscriminado a Mononucleose, a Meningite, o Herpes, a Gripe, a Hepatite A e outras bactérias foram transmitidas.

O consumo de álcool diminui a concentração, abole ou retarda os reflexos de defesa e atenção, retira a inibição e pode aumentar o risco da violência. Por isso várias famílias perderam ou tiveram seus entes queridos machucados por acidentes automobilísticos e agressões ou homicídios aconteceram.

Através do contato sexual sem camisinha (preservativo, condon) as DSTs (a Aids, o HTLV, a Hepatite B, o HPV, a Gonorréia, a Clamídia etc) acometeram milhares de Brasileiras.

A diversão provoca uma sensação de prazer e excitação. Isso impede que o corpo utilize os mecanismos indutores do sono e a rotina do carnaval faz com que o relógio biológico entre em colapso, interferindo negativamente nos mecanismos de defesa imunológico do corpo humano. Vírus e bactérias aproveitam esse momento para a multiplicação e uma das áreas mais afetada é a via respiratória (gripe, bronquite, asma, bronquiolite e pneumonia), a otorrino (otite, rinite) e a orofaringe (estomatite, amigdalite).

O que muita gente também sabe é que o carnaval aumenta o número de gestações não planejadas e também aumenta o número de abortamentos provocados, que trazem perdas de vidas maternas e dos futuros seres humanos. Mas também existem outras consequências como a diminuição da fertilidade de muitas mulheres em consequência de complicações dos abortos e das DST que atingem o colo, a cavidade uterina e as tubas.

Como pudemos observar, medidas racionais, conhecer os limites do corpo e do comportamento adequado podem evitar consequências desastrosas para a saúde.

Igor Hunsaker.