AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

A SANTA RECORDANDO…(Paciente sem número…)

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Lembro-me, de todas as estradas do teu corpo, sei-lhes as curvas, as descidas e subidas, não preciso de ter os olhos amplamente abertos para conhecer-te os desvios, os atalhos para o prazer que guardas em locais insanos.
Sabes bem que cada poro da tua pele é recanto que conheço, que cada gemido dos teus lábios é resguardo onde me abrigo, que cada gota da tua transpiração é em mim inspiração.
Não te esqueças como te descobri, palmo a palmo, dedilhando-te como a uma guitarra, noites a fio, na música constante das sensações que tivemos e sentimos como ninguém, nos arrepios da pele quando nos tocamos.
Nas longas noites, nas tardes que prolongámos, em passeios de dedos pelo desejo macio de corpos despidos, descobrimos o êxtase dos sentidos, bebemos nos lábios todas as vontades, e deixamo-nos ficar, perdidos no tempo, no momento de sermos nada mais que dois seres num só corpo metidos.

IGOR HUNSAKER.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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