SANTAS, VOCÊS MERECEM PRÊMIOS TODOS OS DIAS, E NÃO TODOS OS ANOS…

Hoje ao pensar em escrever um artigo para voces  SANTAS, amigas, meninas ou já mulheres adultas e, ou melhor, para todas as mulheres, tento escrever na íntegra um texto de uma paciente que nobremente traduz o que voces  mulheres deveriam sentir, como deveriam buscar ser compreendidas pois afinal, não sāo e nem precisamos ser mulheres maravilha 24 horas por dia.

” Que o parceiro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o parceiro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o parceiro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o parceiro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o parceiro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o parceiro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o parceiro sinta quanto me dói a ideia da perda, e ouse ficar comigo um pouco – em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o parceiro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ”Olha que estou tendo muita paciência com você!”
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o parceiro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o parceiro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o parceiro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o parceiro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa – uma mulher.