AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

A SANTA RECONHECENDO A SANTIDADE… (Paciente 9634)

 

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Comecei a trair depois de uns quatro anos de casada. Casei-me muito jovem, aos 17 anos, tinha uma expectativa muito grande, quase surreal. Depois, vi que todos os casamentos são iguais. 

A primeira relação que tive foi com uma amiga. Era algo assustador, e contei para o meu marido. Quis me separar, mas ele não aceitou, disse que se eu conseguisse administrar a situação, tudo bem. Comi o pão que o diabo amassou. Foram 12 anos de idas e vindas com ela, mas nesse meio tempo saía com outros homens, só para me divertir. Acho que meu marido até desconfiava. 

Há três anos, tenho um relacionamento muito importante para mim. A gente se conheceu por acaso, e, dias depois, ele me ligou para dizer que não parava de pensar em mim. Aí, a história começou. Mas eu sempre falava para termos cuidado para não prejudicarmos nossas famílias. A mulher dele teve vários problemas de saúde, e eu não queria causar a infelicidade de ninguém. 

Combinamos de nos encontrar no máximo a cada 10 dias, mas nos apaixonamos e isso não era mais suficiente. Hoje, nos vemos duas vezes por semana. Antes, tinha casos por bobeira, agora é uma troca. Então, não sinto que esteja fazendo nada errado, pelo contrário: as coisas até melhoraram em casa. E nunca fico falando mal do meu marido, só bem. 

Sinto-me melhor com meu namorado do que com meu marido, mas não penso em separação. Não consigo me enxergar sozinha nem teria coragem de separar minha filha de seu pai. Ter um caso é uma coisa, conviver é outra. Meu casamento não é insatisfatório, já que tenho esse complemento e a lacuna sexual foi preenchida. E como tenho um carinho muito grande por meu marido, não chega ser um sacrifício transar com ele. 

No futuro, penso em ter uma velhice boa com meu marido. E também com essa outra pessoa, com quem tenho um pacto de nunca me separar. Digo ao meu marido que nunca me deixe. E digo o mesmo a essa outra pessoa.

HUNSAKER.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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