PACIENTE 19220.2
Matando o tempo do intervalo até a chegada da condução que nos levaria á próxima aula que seria na fazenda.
Confesso que, distraída não percebi ele chegar.
Coisa que não passaria desapercebida de não estivesse envolta a tantos outros pensamentos.
Mas foi uma feliz surpresa. Alegrou meu dia, pensei logo de início. Mal sabia o que estava para acontecer.
Estava sentada no portão de entrada mexendo no celular quando ouvi um “oi”, de mansinho. Era o gatinho com havia tido uma manhã tórrida de sexo um tempo atrás e que não havia saído da minha cabeça.
Sempre charmoso e transpirando sensualidade. Mexeu com a gata selvagem que vive dentro de mim.
E confesso que, ao invés de ir ordenhar vacas, tive vontade (que moveu céu e terra dentro de mim) de pegá-lo pelas mãos que tanto adoro que levá-lo àquele lugarzinho que descobri na faculdade: o vestiário da Educação Física que fica deserto durante toda a manhã.
Trocamos algumas palavras com aquele toque de safadeza e nos prometemos um breve encontro. Mas não foi bem assim.
Nossos olhares se encontraram ardentemente. E foi impossível controlar o desejo desenfreado aprisionado por pouco mais de um mês.
Nos trancamos em um box do tão imaginado e sondado vestiário (masculino!), em segundos e aos arrepios senti sua barba sexy percorrendo meu pescoço enquanto mordia o lóbulo de sua orelha, nossas bocas famintas pareciam querer engolir uma à outra, suas mãos já estavam apertando fortemente meus seios e sua boca me pedindo para engolir seu pau, muito, de joelhos, subjugada ao meu macho, ia chupando primeiro devagar, passando a língua pela cabecinha e depois engolia ele todo de uma vez, vigorosamente, várias vezes, muitas vezes! Até sentir o jorro quente do seu gozo na minha boca. Engoli prontamente. Sei que ele adora isso. Mas deixei um pouco de sua porra escorrer pelos cantos da minha boca e pelo meu rosto.
Em seguida, com as mãos espalmadas nos azulejos, me segurando pelo rabo de cavalo e ele me pentrou bem forte, viril, tenso, impetuoso…Eu sem poder gemer (que martírio!) para mostrar todo o meu prazer, apenas mordia os lábios de olhos bem fechados e, ás veze semicerrados para vislumbrar seu belo rosto cheio de tesão.
A cada estocada, eu pedia mais, baixinho…Mais e mais! Até explodir em êxtase e sentir ele gozando dentro de mim. Cúmplices no delito, nos olhamos bem dentro dos olhos um do outro, e ele sabia o que eu queria…Nem precisei pedir! E ele meteu com toda força e de uma vez no meu cuzinho. Nessa hora, não deu pra segurar, e sua mão abafou meu grito! Ele metia cada vez mais forte, e mais eu gostava. Era um misto de dor e prazer e sensação de podermos ser pegos a qualquer momento! Ele meteu sem dó até esgotar completamente a sua vontade de me comer e, esquecendo-se de onde estava gozou alto e eu nem imagino se alguém pôde nos ouvir.
Minutos depois, saímos, um de cada vez, sorrateiramente e nos encontramos na cantina e, não satisfeitos, seguimos até uma sala de aula vazia e trocamos beijos ardentes e a promessa de repetir nossas loucas escapadas muitas e muitas vezes.
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