AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

Foram incontáveis as tardes que passamos juntas…

PACIENTE 090120

Ana era apenas dois anos mais velha do que eu, mas já sabia de umas coisas e dessas já havia feito muitas, enquanto eu ainda estava aprendendo. Foram incontáveis as tardes que passamos juntas assistindo o que não deveríamos assistir e conversando sobre o que não deveríamos conversar. Ela tinha as manhas, trazia na mochila filmes e revistas e depois de um tempo até alguns brinquedos. Ela sabia como acessar sites bloqueados na redes e conversava com estranhos como se fossem bastante íntimos. Às vezes ela se mostrava para eles. Eles sempre se mostravam para ela.

– Mostra também! – Ela me dizia. Mas eu tinha vergonha. Vergonha e uma curiosidade sem fim. Eu a admirava, a invejava, queria ser como ela.

Um dia, para se exibir num chat, enquanto conversávamos com um sujeito, ela me agarrou e me deu um beijo. Foi rápido, seco e fez um pequeno estalo. Pressionou os lábios fechados contra os meus e sorriu pra mim. Eu sorri de volta, com o coração batendo rápido. Claro que já havia beijado antes, mas foi a primeira vez com uma garota.

– Só isso? – Provocou o sujeito do outro lado da câmera.

Ana não gostava de ser desafiada. Toda vez que alguém dizia que ela não conseguiria fazer algo, ela dava um jeito de fazer. Uma vez, numa brincadeira do tipo “Verdade e Consequência”, disseram para ela masturbar um cara que estava na roda. Ela aceitou, mas não fez na frente de todos. Eles foram até o corredor do lado da sala e voltaram minutos depois. Ana mostrava, na mão aberta, o sêmen do rapaz, que havia gozado nela. “Duvido que você prove” disse uma garota zoando. Ana, sem perder tempo, lambeu a própria mão na frente de todos. Sugou rápido o líquido branco e depois chupou os dedos.

O sujeito do chat queria ver mais. E minha amiga me agarrou de novo, me puxando para cima dela, fazendo nossos lábios se tocarem mais uma vez, junto com nossos peitos. Sua boca foi abrindo e sua língua úmida foi forçando meus lábios a se abrirem. Me rendi ao desejo dela e senti o gosto de sua saliva. Tentei retribuir, empurrando a minha para dentro dela. Ana fechou os lábios sobre e chupou minha língua como se fizesse sexo oral num homem. Ficamos ali abraçadas, brincando com nossos lábios, por um bom tempo. Terminamos com mais daqueles beijinhos menores, mas que agora estavam bastante molhados.

– Assim tá bom? – Ela perguntou e o sujeito respondeu que estava muito bom, mas seria melhor se estivéssemos sem roupa. Ana apenas riu e disse para o sujeito ir sonhando.

Eu sentia um calor enorme dentro de mim. Respirava ofegante e o coração batia rápido como se estivesse terminado uma corrida. Ana percebeu, pegou minha mão e disse para me acalmar. Falei que era minha primeira vez com outra mulher e ela sorrindo disse que também foi sua primeira vez.

– Foi bom? – Ela me perguntou.

– Foi! – Eu disse, um tanto envergonhada, e nos beijamos de novo.

Desse dia em diante, sempre que estávamos juntas e sozinhas, nós nos agarrávamos e nos beijávamos muito. Beijos que foram descendo para o pescoço e para os ombros, à medida em que ficávamos mais íntimas. Até que num dia de verão, quando podíamos sentir o gosto do suor na pele uma da outra, Ana tirou a camisa na minha frente e depois o sutiã.

Era a primeira vez que a via assim. Minhas mãos foram sozinhas neles, pequenos mas maiores do que os meus. Seus mamilos foram ficando durinhos nas pontas dos meus dedos. Me aproximei e os beijei com carinho, depois os chupei com um pouco de força. Ana, me tocando nos cabelos e de olhos fechados, gemeu baixinho.

Ela se encarregou de tirar a minha camisa. Eu já estava sem sutiã. Me deitou na cama e deitou-se sobre meu corpo, entre minhas pernas abertas. Ela me beijou e desceu até meus seios. Mamou em cada biquinho e desceu até meu umbigo, enquanto massageava meus peitos. Desejei que ela continuasse descendo, queria ver ela tirar meu shorts, minha calcinha e chupar minha xaninha, mas isso ficou só na fantasia da siririca daquela noite.

O sujeito do chat ainda nos chamava para conversar. Gostava de exibir seu corpo para nós, principalmente seu pau. Sempre ereto, em closes na câmera, o cara se masturbava para matar a minha curiosidade. Ana descrevia para mim a sensação de ter em mãos uma rola daquelas. Conversávamos sobre o gosto do sêmen, Ana dizia que gostava e o sujeito dizia que nunca havia provado, mesmo quando gozava para nós e ficava com os dedos lambuzados.

Em troca, nos beijávamos para ele, exibindo metade de nossos corpos nus. Até o dia em que ele pediu para ver mais e Ana topou, realizando o sonho dele.

Ela tirou a calça dela e depois a minha. Eu fiquei envergonhada, nunca tinha me exibido tanto assim. Mas ela dizia “é como ficar de biquíni na praia”. Não era a mesma coisa! E ficamos as duas, só de calcinha, se beijando e rolando na cama, com nossas mãos passeando pelo corpo uma da outra, tocando os seios e apertando as bundas.

Ana puxou minha calcinha até os joelhos. Minha reação foi cobrir a minha xaninha. Depois ela tirou a própria e a jogou longe no quarto. O sujeito comemorava. Então ela pegou em minhas mãos, dizendo “deixa eu ver”, e fui abrindo aos poucos. Assim que viu meus pentelhinhos escuros, Ana, que depilava a sua, sorriu para mim e riu baixinho, deitando-se mais uma vez sobre mim para me beijar.

Ficamos ali, deitadas de pernas entrelaçadas, trocando carícias e beijos, até minha curiosidade levar meus dedos para a xaninha dela. Queria constatar o quanto era lisinha, mas seus pelinhos já estavam começando a crescer. Ana, pensando em outras coisas, me ajudou a chegar lá, abrindo a perna, deixando-a dobrada na cama. Com meu toque, ela gemeu e se mexeu na cama, fazendo o quadril deslizar para cima de minha mão e meus dedos tocaram nos lábios de sua xaninha, já bastante molhadinhos.

Mesmo sem ser essa a minha intenção, Ana gostou e retribuiu me tocando também. Mais uma vez meu peito disparou com o coração batendo forte. Eu já suava, respirava forte e gemia também. Os dedos dela buscaram meu clitóris e ficaram brincando com ele, cada vez mais rápidos. Eu ia fazendo o mesmo nela. E nosso gemidos só eram abafados por nossos beijos.

Ana me fez ter um orgasmo. Meu corpo relaxou de um jeito que não consegui continuar masturbando ela. Ana ficou brincando sozinha enquanto eu ainda sentia o tesão percorrer por debaixo da minha pele. Foi tudo tão gostoso, que depois eu a agradeci lhe beijando muito, dizendo que a amava e ela dizia que me amava também.

Dali para o sexo oral não demorou muito. Nem esperávamos o cara do chat, queríamos fazer por nós e para nós. Mas nem sempre era fácil termos tempo juntas. A família da Ana era muito severa e religiosa, se soubessem de nosso relacionamento, ela estaria ferrada.

Nosso primeiro oral foi um 69 na minha cama, num feriado em que os pais dela precisaram viajar e ela passou uns dias com a minha família. Passamos uma longa tarde nos masturbando sem parar, trocando carinhos e beijos também. Meus beijos foram descendo pelo corpo dela até eu ficar entre suas pernas, pronto para chupá-la, mas Ana me puxou novamente para cima dela e me fez virar de lado. Assim ela pode me chupar também. E ficamos nessa posição até nós duas termos orgasmos. Fiquei com a língua doída, cansada, mas valeu a pena. Dormimos muito bem naquela noite, dividindo a minha cama, abraçadinhas.

Mais 69 rolaram depois deste, até que a família de Ana se mudou para a Argentina. Nunca mais a vi, mas ainda nos falamos e lembramos com carinho da nossa intimidade. O sujeito do chat? O conheci alguns anos depois, conto a história outro dia.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Voltar ao topo