AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

Sim, levei bolo da minha amiga…

PACIENTE 28619-2

Combinei de ir ao cinema com a Gabi pra depois jantarmos “uma coisinha gostosa” e eu fui toda faceira pro shopping. Nem sei qual filme ela tinha escolhido pra gente ver, comprei os ingressos pra sessão das 16h, como ela havia me dito, e fiquei esperando a ruiva mais gostosa do pedaço. Estava lá uma hora antes, ansiosa pelo encontro, e me sentei em um café logo em frente ao cinema. Pedi um expresso e, enquanto começava a minha espera, fui olhar meu celular. Tinham três chamadas não atendidas e uma mensagem de texto da Gabi avisando que não poderia me encontrar por causa de uns imprevistos. 

Fiquei chateada e comecei a olhar ao redor, pensando no que eu faria. Foi aí que eu reparei no rapaz sentado na mesa em frente. Ele tinha a pele morena e os cabelos negros e lisos, curtos. Devia ter ascendência indígena. Estava mexendo no smartphone e pude perceber seus dedos fortes. Pude ainda ver que ele era um típico gordinho delícia, com pés grandes. Não que eu acredite nessa besteira, mas atiçou minha imaginação. Foi só aí que ele desgrudou os olhos da telinha do celular e me encarou. Eu sorri, assumindo que, sim, era culpada por estar tarando ele em pleno café do shopping. Ele sorriu de lado, cúmplice do meu assanhamento.

Desviei o olhar pra ver se tinha mais alguém reparando em nós, e estavam todos entretidos demais com suas vidas. Voltei meus olhos pros olhos castanhos dele, que continuavam a me observar. Fiz sinal com a mão pra ele se juntar a mim. Ele deu uma risadinha safada e levantou, vindo em minha direção. Pude vê-lo melhor. Calça jeans, tênis, camiseta. Devia ter 1,75cm e era realmente um gordinho delícia. Daqueles que exalam charme pelo amor à cervejinha com os amigos. O rosto largo e a boca carnuda davam todo o toque especial ao restante do corpo.

“Oi, tá sozinha?”, ele chegou perguntando.

“Sim, levei bolo da minha amiga… Senta comigo. Meu nome é Stephany e o seu?”, estendendo a mão pra ele.

Ele apertou de volta, puxou a cadeira, sentou e só aí respondeu: “Ronaldo. Sou o Ronaldo. Que pena sua amiga, hein. Vocês iam fazer o que? Umas comprinhas?”.

Ri por dentro de como a pergunta ingênua dele tinha um duplo sentido quando se tratava da Gabi.

“A gente ía no cinema, mas ela não vai poder vir…”, falei fazendo carinha de cachorro sem dono.

“Nossa, que pena… Que filme vocês iam assistir?”, ele perguntou.

Eu estendi os ingressos pra ele, “esse”, já com o plano todo pronto na minha cabeça.

“Poxa, você já tinha até comprado pra ela…”, ele disse.

“Pois é, uma pena. Você não é a fim de ver comigo?”, convidei. Ele pareceu pensativo, mas aceitou.

Conversamos um pouco sobre amenidades. Ele estava de bobeira, tinha ido ao shopping comprar presente para uma sobrinha. Falamos sobre ser tios, mesmo eu não tendo nenhum sobrinho de sangue, ser tia dos filhos das amigas é quase a mesma coisa. Ele achou engraçadinho o meu jeito despachado e meio piadista. Eu achei ele todo engraçadinho também. Tava rolando um clima, um flerte gostoso e de repente já estava na hora da sessão. Ele nos comprou uma pipoca e eu comprei uma água com gás. Entramos na sessão, quase vazia e fomos até as cadeiras mais no fundo da sala. Ele sentou do meu lado direito e trocamos mais algumas frases até começar o filme.

As luzes apagaram por completo. Ronaldo colocou um braço ao redor do meu ombro e, com o outro, encaixou a pipoca entre as pernas, comendo ocasionalmente. Achei providencial ele ter colocado a pipoca justo ali, coladinho na virilha. Peguei pipoca uma vez, duas, três… Na quarta vez, ops, acabei pegando em outro lugar. Olhei pra ele com cara de quem tinha aprontado, mas não tirei a mão de lá e ele colocou a pipoca na outra poltrona. Uma das mãos continuou no meu ombro e a outra me ajudou a abrir a calça dele. Quando enfiei a mão por dentro da cueca e o peguei, ele já estava duro. Masturbei o Ronaldo com toda a minha técnica, apertando o suficiente, com movimentos vigorosos pra cima e pra baixo. Ele recostou a cabeça na poltrona e deu umas ofegadas gostosas. Depois de algum tempo, quando saiu do transe, ele tirou a mão do meu ombro e a colocou por baixo do meu vestido, indo até o fundo.

Eu abri levemente a perna, ele afastou minha calcinha pro lado e com seus dedos grossos massageou meu clitóris suavemente. Ficamos nos tocando, um estimulando o outro e a intensidade aumentando proporcionalmente. Quanto mais forte eu batia pra ele, com mais vigor ele me masturbava e me penetrava com os dedos.

Sentia ele tão duro e pulsante na minha mão que não pude resistir a cair de boca nele. Escorreguei pela cadeira até ficar de joelhos no chão e fui assim abaixada até a sua frente. Puxei a calça e a cueca um pouco pra baixo e comecei a beijar sua barriga, depois mais pra baixo, quase na virilha. Dei um beijo molhado na cabecinha, antes de colocá-lo quase inteiro na minha boca. Ele era bem dotado e eu estava com uma vontade louca de engolir ele inteiro. Alternei chupadas mais leves com algumas bem gulosas e eu podia ver a cara de satisfação dele nas cenas mais iluminadas do filme.

Com uma das mãos, massageava as bolas dele e com a outra fazia movimentos circulares enquanto o chupava. Sentia ele ficando mais e mais duro dentro da minha boca, enquanto eu o lambia e chupava. De repente, sua mão me pegou pela nuca, coloquei ele todo na minha boca e senti seu jorro quente na minha garganta. Engoli todo o gozo e continuei indo e voltando com minha boca molhada, até ele relaxar por completo. Voltei pra minha cadeira e passei a fingir interesse no filme, esperando ele voltar para a realidade.

Não demorou nem 10 minutos pra eu sentir a mão dele deslizando novamente pelo meu joelho, coxa, virilha, clitóris. Quando ele chegou lá, eu já estava de pernas abertas na cadeira, ansiosa pelo toque quente e firme dele. Sentia que estava inchadinha e os dedos dele me massageando e penetrando me deixavam cada vez mais louca de vontade de sentar em cima dele ali mesmo. Comecei a ficar molhada demais e achei melhor tirar a calcinha de uma vez. Ele aguardou e voltou a enfiar seus dedos em mim. Três de uma vez. Eu estava me contorcendo na cadeira, praticamente sentando em cima da mão dele. 

Foi nessa hora que vi que ele também estava se tocando e não resisti. Sentei no colo dele, virada de frente pra telona. Estava passando um dia lindo de praia no filme e toda aquela luz me iluminava enquanto eu cavalgava no Ronaldo dentro da sessão de cinema. Sentir aquilo tudo entrando e saindo de mim me fez perder a razão. Era uma sensação deliciosa sentir ele me penetrando tão molhada. Nem percebi quando um lanterninha do cinema chegou ao nosso lado. Tudo o que eu me lembro foi do Ronaldo me tirando de cima dele e o cara ralhando com a gente aos sussuros berrados, nos mandando sair já. Peguei minha bolsa, dei tchau pro Ronaldo ali mesmo e fui embora correndo pra casa. Sem calcinha.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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