AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

Certo dia eu estava limpando algumas prateleiras…

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PACIENTE 10.6.19-1

Cezar era um cara alto. Estava sempre de barba, com um olhar misterioso e um sorrisinho safado. No meu trabalho de vez em quando, eu o atendia como todos os outros simpática, mas por dentro queria mesmo era tirar aquela camisa, e ouvir gemidos e sussurros da boca dele.

Certo dia eu estava limpando algumas prateleiras empoeiradas e como algumas eram altas, precisei subir em um banquinho. Tirei os livros e coloquei embaixo do braço. Estava distraída, limpando e ouvindo a música que tocava, um jazz, desses bem lentos, mais alegres, eu mexia minha cintura conforme o ritmo da música, adoro aquele ritmo!

De repente, sinto uma mão na minha cintura.

– “Oi! Não pude deixar de te notar dançando.”

Aquele jeito dele, de aparecer e sumir discretamente, sempre sério e educado ao mesmo tempo, me fazia delirar. Achei estranho o fato dele ter segurado minha cintura, afinal não tínhamos nenhuma intimidade. Gostei, e já queria sentir ele pegando mais forte.

– “Olá! Você me assustou. “

Ele se ofereceu para me ajudar com os livros e eu aceitei.

– “E então, você já tem planos para amanhã? Quero tomar um vinho em sua companhia.”
– “Adoraria.”
– “Ok. Então nos encontramos às 20:00 no Café Bistrô.”

Sai do trabalho e fui direto pra casa, tomei um banho rápido, passei meu hidratante, soltei os cabelos e coloquei uma calcinha preta de renda transparente, porém discreta. Eu já sabia o que queria.

Conversamos muito, bebemos algumas taças de vinho, ele já não tinha aquele ar tão sério. Sabia conversar, era muito inteligente e isso me deixava com ainda mais tesão.

Já era tarde. Ele se sentou do meu lado, e disse:

– “Sabe Stefany, eu sempre te observava ali. Simpática, alegre e queria te conhecer um pouco melhor.”

Ele colocou minha franja atrás da orelha, observou minhas mãos, às segurou, se aproximou da minha boca e beijou, suavemente.

Ele sabia como tratar uma mulher. Agradeci o elogio. Cheguei perto do seu pescoço e senti o cheiro dele delicadamente, me aproximei do seu ouvido e falei baixinho de um modo bem sutil:

– “Vamos sair daqui, quero você!”

Quando cheguei em casa, abri a porta e o convidei para entrar. Deixei a luz apagada. Segurei na sua mão, e o levei até a poltrona da sala. Pedi para que ele se sentasse. Ele o faz, calado.

– “ Posso me sentar no seu colo?” – Perguntei com uma voz de safada.
– 
“Claro” – Respondeu ele prontamente.

Ele ficou olhando pra mim, ainda sério. Beijei primeiro sua nuca, subi até a orelha, lentamente, sem pressa. Segurei seu rosto, e trouxe até minha boca. Beijei-o, lentamente. Eu ouvia claramente sua respiração, que já estava ofegante. Ele estava morrendo de tesão (e eu também).

Tirei a camisa dele, desabotoando lentamente e olhando-o fixamente nos olhos. Levantei e pedi pra que tirasse a calça. Ajoelhei, ficando no meio de suas pernas abertas. Beijei suas coxas suavemente, fazendo com que ele sentisse minha respiração. Subi até a altura do seu pau, que já estava todo molhado.

Segurei na base, com vontade. Olhei pra ele e passei minha língua de leve. Em seguida tirei da gaveta do lado, um óleo, ele me encarou com um olhar curioso. Eu nunca havia usado aquele óleo, apesar de ele já estar à um tempo na gaveta, então também estava curiosa pra experimentar.

Coloquei algumas gotas na cabecinha e espalhei com as mãos, ansiosa pra provar. O sabor era de morango. Senti minha língua quente (que delícia!). Eu estava tão excitada, com tanta vontade que já estava toda molhada, chegava a ser visível.

Segurei o pau dele com uma mão, chupando-o enquanto o masturbava ao mesmo tempo. Com a outra mão, me tocava. Quanto mais ele gemia mais gostoso ficava. Chupei ele todinho, da cabeça até a base. Depois fui aumentando o ritmo, quando ouvi ele dizer:

– “Vou gozar!”

E aproveitei para gozar junto, gemendo, e me deliciando com a cena.

O sorriso estampado em seu rosto deixava claro que ele estava em êxtase. E eu me encontrava na mesma situação. Passamos o restante daquela noite juntos, entre conversas e sacanagens.

Quando o dia raiou, ele voltou para sua casa pois precisava se arrumar para o trabalho.

Será que voltarei a vê-lo? 

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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