PACIENTE 191218-24
Eu sou casada, ele também era. Tremia, suava frio, tinha taquicardia cada vez que ele se aproximava de mim. Fazia um mês que tínhamos começado a transar, mas o affair foi interrompido por uma viagem de negócios. Na volta, ele me visitou de surpresa no trabalho. Marcamos de nos ver num hotel aqui do Rio. Estávamos tomando um drinque perto da janela, olhando a paisagem lá fora, aquela excitação interna intensa dos apaixonados, e ele começou a tirar peça por peça da minha roupa. Disse que eu o deixava louco queimada de sol. Me beijou dos pés à cabeça. Então me colocou sentada no parapeito e se dedicou uns bons dez minutos ao melhor sexo oral que alguém já me fez. Transamos ali mesmo, em todas as posições possíveis. Sentia o gelado do vidro da janela e o quente do corpo dele ao mesmo tempo. Se fechar os olhos agora, consigo ver a cara dele chegando ao orgasmo.Eu gozei três vezes nessa noite. Uns dois meses depois terminamos. Estava ficando sério demais. Até hoje, cinco anos depois, fico arrepiada só de pensar.
Tornar-se amante de um homem casado não é uma situação na qual se necessita de uma estratégia de vida. Existem sempre “motivos justificáveis” para induzir alguém a embarcar em um caso. E não é amar. Caso não tenham estrutura para fazê-lo, então, tenha a certeza de não é sensato. Não cometa o engano de chamar tesão de amor. Ter um caso com um homem casado não é um jogo. É um compromisso com sigo própria em um preço muito alto. As pessoas podem ser machucadas, e geralmente se machucam de uma forma ou de outra.