AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

…uma odalisca dançando no ar.

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Sentado no sofá com minha velha xícara de café e a fumaça desenhando uma odalisca dançando no ar. A cortina da janela meio aberta, meio fechada. Abrindo espaço para o fecho de luz que invadia sem permissão a sala de estar. E os pequenos, quase minúsculos átomos visíveis de poeira passando por esse fecho sincronizadamente com a brisa quase imperceptível do ambiente. É quase palpável com as mãos nuas, mas ao simples movimento a sincronia de luz, poeira e brisa leve se desmancham em um susto desordenado. E sentado no sofá com minha velha xícara, há uma mente literalmente bloqueada e criativamente estéril.

Algumas coisas são assim, ás vezes parece uma ordem aleatória acontecendo mas na realidade, uma realidade fora da curva essa ordem aleatória na verdade tem um padrão e um porque. Mas nós, na incansável ânsia de participar de tudo para querer o controle passamos a mão por cima do fecho de luz e criamos a verdadeira desordem e tudo se torna caos. Por isso eu digo: Deixa ela sofrer. Deixa ela sofrer. Deixa ela sofrer para aprender a ser particular, a ser única. Aprender a crescer. Aprender a ser.

Pessoas normais como eu e você, são charmosas. E sabe por quê? Porque, cotidianamente, temos que trabalhar pequenas particularidades para nos destacar numa sociedade cega e reservista. Nós somos nus e pelados, mesmo usando roupas. E um dia, um dia quando estiver sentado no sofá com minha velha xícara de café…

Você será fumaça, você será fecho de luz, você será os pequenos, quase minúsculos átomos visíveis de poeira.

Você será ordem no meu caos.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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