AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

PACIENTE 18211…

Ir ao teu encontro, algo ansiosa.
Imaginar apenas o cenário dava-me uma excitação inquieta, ansiando por te ver. 
Vi-te atrás da porta, parando com um sorriso meio escondido feliz. 
Querias-me naquele momento. 
Não te resisto, sabes. Beijo-te e os nossos lábios aquecem-se e cumprimentam-se como se uma saudade caísse sobre eles. 
Não te quero, mas gosto das nossas saudades. Saudade de te sentir, de te ter e de te dar. 
Desejei para que tivesses as mãos sujas. “Não me toques”, disse excitada. Segurei-te os braços ligeiramente e pulos para trás de ti. Não queria que me tocasses com as mãos sujas de sangue. 
Todo aquele cenário. Permitimo-nos ao amor ali.
Beijámo-nos. Beijei o teu pescoço, descendo pelo teu peito, sentindo em ti a excitação a crescer..
Despi-te, nada tocava nas tuas mãos e as tuas mãos não tocavam em nada. O prazer instalava-se. As fantasias aqui não entram. Apenas o puro desejo do momento.
Desejava-te. Queria que me desejasses.
Beijei-te, duro. Sentias a minha boca a envolver-te, devagar. Aos poucos, envolvi-te, como se envolvesse todo o teu corpo na minha boca húmida e quente. Acariciava-te, excitada, como se as tuas mãos me tocassem.
Tinhas uma vontade louca de me tocar.
Dava-me prazer afastar os teus braços, queria que sentisses todo e apenas o meu toque naquele momento. 
Tudo se apagou, a minha boca era o teu maior objecto de desejo e nela saboreavas todos os emoções. 
Com movimentos a aumentar de tesão, agarrei-te com a mão, queria sentir-te mais, desejosa de te levar ao êxtase e nos meus lábios escorregavas, duro e quente.
Não resististe e agarraste-me o cabelo, com força e com movimentos mais rápidos fomos um orgasmo único, devolveste-me todo o teu prazer, gritaste e entregaste-te a mim, como o cenário o desejou. 
Na tua ausência, era igual.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Voltar ao topo