AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

VERA A ESCRITORA

Vera 35 anos, escritora, casada com 03 filhos…

Olá Vera, me descreva nosso momento, me diga com suas palavras como foi que aconteceu.

O seu olhar continuava fixo em mim, o cheiro do seu perfume era penetrante e você aplicadamente elegante… Não tardou a se aproximar de mim talvez um pouco encabulado. Sorri, passei as mãos pelos cabelos e toda minha atenção recaiu sobre você tentando adivinhar sua idade. Quarenta se os tivesse… Dialogando coisas triviais ficamos saboreando a música que preenchia o ambiente do salão de festas. Um desejo quase súbito estremeceu as minhas pernas. As minhas coxas estavam, inexplicavelmente, ansiosas por toques precisos enquanto a mente divagava as delícias de um abandono que me fazia sentir livre. Livre para fazer o que quisesse. Não demorou muito a acontecer… A sua mão direita estendeu-se, exigindo a minha num ligeiro aperto. A sua pele era macia, ao primeiro contato. Quase imperceptivelmente, mas sem qualquer hesitação, entreguei-me ao seus cuidado cujos devaneios seriam comuns enquanto parecíamos  apenas observar o espetáculo. Estávamos nos tocando sutilmente e a cada nova carícia a vontade impunha-se luxuriosamente. Entre beijos lascivos os seus dedos passaram a insinuar-se e a forçar a entrada e remexer no meu interior com movimentos desvairados. Perdi-me num turbilhão de sentimentos que me roubaram a razão. Você já com um ou dois dedos enfiados no estreito caminho, os seus movimentos não tinham limites, avançavam cada vez mais fundo, retirando da minha carne todo um líquido abrasador. Mordendo o lábio inferior, debrucei-me sobre o seu corpo e um braço acolheu-me o desejo num gemido sufocado pela música que pairava no ar. Os seus dedos, cada vez menos tímidos, entreabriam-se, subindo e descendo, sábios, num apressado vai-vem. Senti a sua respiração ofegante, quando a sua boca me roubou um beijo, sugando toda a saliva da minha boca. Os seus movimentos tinham uma única direção e nunca voltavam atrás. Os seus dedos estavam dentro do meu interior, forçando as minhas pernas a abrirem-se tal como o meu sexo, já totalmente umedecido. Gemi de prazer quando lentamente a sua mão livre, encaminhou a minha até ao seu pênis, rijo, duro como pedra. A sua mão subiu pelo meu ventre, acariciando-o e pressionando-o levemente. Levou os dedos à boca e chupou-os com satisfação, degustando assim o meu sabor. Perdida de tesão consumi aquele membro grande que me ofuscava a visão. Eu gozando forte com você. Entreabri a boca, molhei os lábios com a língua cheia de saliva. Curvei-me sobre você, inclinando a cabeça de modo a acolher a ponta do seu pênis latejante. Você suspirou fundo. Fiz um boquete suave, abafando os meus gemidos e a seguir suportei suas investidas fortes em minha boca. O seu membro ia e vinha na minha garganta em empurrões sucessivos e altamente excitantes. A velocidade com que entrava e saia entre meus lábios fizeram daqueles movimentos momentos de êxtase prolongado que me asfixiava. Contudo não permiti que você gozasse. Não! Precisávamos terminar aquilo nus sobre uma cama na fúria de outra peleja corporal que desse vida a outros detalhes. Libertou-se de minha boca… O seu rosto desceu até o meu decote, esfregando sua boca em meu pescoço e sugando meus seios. Nesse momento o quis todo dentro de mim, em total desejo…

 Igor Hunsaker

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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