AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

CRIS… (Paciente 147512)

(Cris)

Frio na barriga.

Ansiedade, já não era mais capaz de descrever o que eu sentia naquele momento. Eu já havia decorado o endereço do hotel que ele havia falado, e agora já estava á um minuto parada em frente à porta do quarto. Sim, o quarto era aquele, nº 608. Respirei fundo, e entrei.

(EU)

30 dias antes…

– Uhmmm, interessante, e pelo jeito dividimos o mesmo hobbie… divide um belo blog com uma amiga e tem uma escrita incrivelmente excitante.

Depois de algumas visitas àquele blog, trocas de elogios e comentários, recebi um e-mail muito receptivo e carinhoso. Ela sabia encaixar muito bem suas palavras e o melhor, era natural, não escondia suas fraquezas e qualidades, e diferente de mim não trazia consigo uma máscara.

Começamos a trocar diversos e-mails e nela resolvi confiar e então tirei a máscara do Igor, e a ela apresentei a pessoa além do personagem. Era impressionante a sintonia, certo dia nós trocamos telefone, e no meio da uma noite sem um prévio aviso decidi ligar.

– Alô.

– Cris?

– Sim quem está falando?

– Dante – Houve um breve silêncio e m seguida ouvi sua respiração profunda –

Nossa, eu nunca me senti tão excitada em segundos, adorei sua voz.

– Como você esta vestida?

– Como está muito quente estou só de calcinha, pequena de renda…

Naquela noite fantasiamos por horas e gozamos inúmeras vezes; era algo extraordinário, a sensação era tão boa quanto há um sexo de real.  E naquela mesma intensidade seguimos nos falando quase todos os dias, conversas sempre repleta de fantasias e provocações, assim foi até o dia em que decidimos nos encontrar.

(Cris)

O quarto estava cuidadosamente preparado. Pouca mobília. Em destaque, a enorme cama, com uma grande caixa vermelha em cima dela, e uma poltrona grande, e aconchegante.

No chão, por todo ele, encontravam-se delicadas pétalas de rosas, que inebriavam o ambiente com seu delicioso perfume. Tirei minhas sandálias, para que eu pudesse senti-las em meus pés. Peguei uma do chão, para sentir sua textura aveludada, e macia.

Caminhei pelo quarto, observando cada detalhe, pela janela aberta entrava uma brisa suave, que balançava o tecido fino do meu vestido.

(EU)

Aquele hotel e o quarto haviam sido escolhidos estrategicamente, pois especificamente a janela do quarto 608 deixava uma visão privilegiada para meu apartamento do outro lado da Av. Pio XII. O Dono daquele hotel tornou-se um grande amigo com o passar dos anos, e por isto não foi difícil descobrir a numeração daquele quarto como também prepará-lo para a minha doce Cris. 

Do meu apartamento já pude presenciar belas cenas de amor, assim como brigas, reconciliações ou encontros proibidos, mas nenhuma destas cenas eram mais belas do que ela. Lá estava Cris, junto da janela do quarto 608, sentindo a brisa do vento tocar sua pele.

(Cris)

Fui ver o que havia na caixa, ao abrir, vi, entre papéis de seda, uma linda lingerie vermelha, com detalhes em preto. Era composta por um espartilho em rendas, com um belo decote, cinta-liga, e meias. Ao lado da caixa, tinha uma garrafa de um bom vinho, que já havíamos comentado.
Tirei o meu vestido, sentindo o tecido deslizar pelo meu corpo, e minha calcinha. Peguei uma taça em cima da mesa, me servi do vinho, e fui para a banheira. Água na temperatura ideal, com um delicioso aroma.

(EU)

A espreita da janela do meu apartamento eu me deliciava com tamanha sensualidade de Cris ao tirar o seu vestido, seus belos e delicados seios prontos para serem tocados, acariciados me fizeram conseguir senti-los e minha boca.

Completamente nu eu terminava de me secar enquanto a via naquele quarto e meu cacete já completamente enrijecido era um retrato de como ela mexia com minha sexualidade. Foi então que o mundo pareceu rodar em câmera lenta quando ela começou a tirar sua calcinha, seu sexo me fez arder de tesão.

Em seguida ela serviu-se com o vinho que comprei especialmente para a ocasião e dirigiu-se para outro em direção à banheira hidromassagem.

(Cris)

E então, me lembrei de como tudo começou.

Lembrei-me de quando visitei aquele site, pela primeira vez. Comecei a ler aquelas palavras excitantes, naqueles textos deliciosos. Logo, se tornou essencial a minha visita ali. Lembrei-me de como iniciamos uma conversa gostosa, e insinuante.

(EU)

As batidas do coração ficaram mais intensas assim que atravessei a Av. PIO XII e adentrei àquele hotel. Na recepção fui recebido pelo meu amigo que logo veio me abraçar e ao pé do ouvido me dizia que tudo foi feito conforme eu havia pedido.

Acenei com a cabeça a ele de forma positiva e segui em direção ao quarto.

(Cris)

Logo, começamos a conversar por telefone. Aquela voz! Ah, aquela voz, que me arrepiava por inteira. Lembrei-me da primeira vez que gozei pra ele. Ouvindo suas palavras safadas no meu ouvido. Gemendo baixinho, imaginando ele, em cada cena.

Eu queria mais. Precisava dele. Ele. Igor. Ele que habitava meus sonhos, sonhos estes que já não acontecia somente quando eu dormia, ele que me despertava os desejos mais íntimos, minhas fantasias mais secretas.

E agora eu estava ali, naquele perfumado quarto de hotel, sentindo uma excitação crescente, esperando por ele. O homem que fazia meu corpo incendiar.

(EU)

“Esta acontecendo!”, mal poderia acreditar que bastava mais um passo para estar de frente para àquela mulher que a tanto desejava.

“608”.

Olhei por alguns segundos àquele número depois levei a mão ao trinco da porta, e cuidadosamente comecei a girá-lo, não queria assustá-la.

(Cris)

Depois de um tempo, saí do banho, e fui me preparar para ele. A lingerie ficou perfeita em meu corpo, optei por usar as sandálias, o salto dá um charme especial nas meias. Deixei meus cabelos soltos.

E então, um movimento no trinco da porta.

Virei-me, com o coração aos saltos, então, a porta se abriu, e ele adentrou.

(Cris)

Aproximou-se de mim, e então, eu senti aquele perfume.  De aroma intrigante e excitante.  Olhou-me nos olhos, e sorriu. Pegou minha mão, e depositou um beijo de leve, sem tirar os olhos dos meus. Senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo.

– Oi Cris. Finalmente.

– Oi, eu disse sorrindo.

Dante olhou meu corpo com ar de aprovação, deu a volta, e parou atrás de mim.

(EU)

Ela estava incrivelmente sexy usando aquela lingerie. Eu ficaria por horas somente admirando aquele corpo, mas o perfume que exalava de corpo parecia despertar meus instintos mais primitivos, me fazia desejar penetrá-la com força, vontade e muito tesão, mas sabia exatamente o que a excitava, sabia que o com equilíbrio entre a sedução e a liberação destes instintos primitivos eu poderia levá-la ao êxtase.

(Cris)

Senti seus olhos em mim e sua respiração bem próxima. Ele afastou meu cabelo, e disse bem próximo a minha orelha:

– Vejo que a lingerie lhe caiu muito bem.

Ele passou a mão pelo meu cabelo, descendo pelo meu ombro, pegou na minha cintura, e me virou de frente para ele.

Passou a mão delicadamente pelo meu rosto, chegando à minha nuca, devagar, se aproximou, e me beijou.

(EU)

Sua boca, nossas línguas entrelaçadas me deixavam cada vez mais louco por aquela mulher. Minhas mãos percorriam suas costas, enquanto nos beijávamos trazia seu corpo junto do meu fazendo-a sentir minha ereção.

E aquela boca… eu não conseguia parar de beijá-la.

(Cris)

Aquele beijo que eu tanto desejei. Um beijo quente, envolvente, eu sentia uma mão firme na minha nuca, e a outra percorrendo meu corpo, apertando minha bunda, pressionando meu corpo contra o dele, e me deixando molhada.

Eu sentia a ereção dele nas minhas coxas, deslizei minha mão pelas costas, e passei por cima daquele volume crescente sob a calça, e obtive um suspiro de satisfação.

Com uma mão, ele abriu o zíper frontal do espartilho, e começou a acariciar meu seio, enquanto beijava meu pescoço. Suspirei quando senti seu polegar no meu mamilo enriquecido.

Logo senti sua língua no outro, brincando, e colocando todo o meu seio dentro da boca. Alternou entre eles, me fazendo gemer.

Voltou a beijar minha boca, e deslizou a mão, colocando dentro da minha calcinha, sorriu ao notar o quanto eu estava molhada. Gemi baixinho, quando senti seus dedos ali.

(EU)

Enquanto a beijava comecei a massagear seu grelinho e naquele momento sentia suas mãos apertarem forte meu braço, seu semblante era o retrato mais perfeito do mais puro e intenso prazer. Penetrei-a com dois dedos fazendo-a soltar um forte gemido e me abraçar forte. Fiquei um tempo com meus dedos dentro dela enquanto a beijava devagar, mas de forma ousa e extremamente provocante.

 

Tirando meus dedos de seu sexo, segurei firme seu rosto a beijando com volúpia e levando-a aos poucos em direção a cama.

(Cris)

Ele me deitou na cama e lentamente tirou minha calcinha, me deixando apenas de meias e sandálias. Meu corpo queimava, e pedia por ele.

(Cris)

Tirou a camisa e me olhando nos olhos, se posicionou entre minhas pernas. Sorriu, e de uma só vez, passou a língua pela minha buceta, chegando ao clitóris. Eu quase gozei nessa primeira carícia.

Seu ritmo era devagar, ele me chupava, me lambia, de forma intensa. Eu gemia alto, e me contorcia, passando as mãos pelos seus cabelos, arranhando, e segurando o lençol.

(EU)

O sabor de seu sexo em minha boca me enlouquecia, abrindo-a levava minha língua até o fundo, chupava-a com muito tesão fazendo-a contorcer, sugava todo àquele néctar deixando seu sexo todo em minha boca.

(Cris)

Sem tirar a boca, ele colocou um dedo dentro de mim, e começou a fazer movimentos de vai-e-vem. Com isso, explodi num orgasmo intenso, gemendo muito. Passado os espasmos do meu corpo, ele me beijou de forma doce.

(EU)

Aquele beijo estava recheado de prazer, o sabor do seu orgasmo. Por um instante lembrei daquelas conversas ao telefone onde volta e meia dizia a ela que faria gozar em minha boca.

(Cris)

Levantando-se, serviu-se de vinho e parou ao lado da cama, me olhando.

Observei aquele homem por alguns segundos. Extremamente sexy; sem camisa, de calça jeans, me olhando nos olhos com a taça na mão. Era incrível a nossa sintonia. As palavras não eram necessárias.

(EU)

Olhando-a nos olhos apreciava cada detalhe do seu corpo, sem pressa, o sabor do seu prazer ainda encontrava-se em meus lábios. As próximas 48hs dentro daquele quarto, foram intensas e repletas paixão, sexo, fetiches e carinho.
Jamais me esquecei de tudo o que aconteceu no quarto 608.

Igor Humsaker.

 

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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