AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

PAIZ DO CARNAVAL CÉU OU INFERNO ????

SANTAS no País do Carnaval

Pesquisas apontam que 54% conhecem uma mulher que já foi agredida por um parceiro, 56% conhecem um homem que já agrediu uma parceira.

 O Estado de São Paulo, sozinho, é responsável por um terço do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil; tem duas universidades consideradas entre as mais prestigiosas do mundo (USP e Unicamp); a cidade que empresta o nome ao estado é uma das maiores, mais ricas, mais sofisticadas e a que oferece a maior diversidade cultural da América Latina. E nesse mesmo espaço geográfico registrou-se, no ano passado, um estupro por hora – isso mesmo, um estupro por hora. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, foram notificados 9.888 casos em 2016, um aumento de quase 7% em relação a 2015. Na capital foram seis estupros por dia – 2.299, alta de 10% em relação ao ano anterior.

Os números referentes ao Brasil são ainda mais assustadores. Conforme o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada 11 minutos e 33 segundos uma mulher é estuprada no Brasil, ou seja, cinco a cada hora. E essas estimativas, tanto às concernentes ao estado de São Paulo, quanto à totalidade do país, são subnotificadas. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calcula que por ano são 527 mil tentativas ou casos de estupro consumados no Brasil e, destes, apenas 10% chegam a ser reportados à polícia. Conforme o Instituto Sou da Paz, 23% das vítimas têm entre 11 e 15 anos; em 58% dos casos, o estuprador é conhecido das vítimas; e 29% têm ou tinham algum tipo de relação amorosa com as vítimas.
Em 2010, a Fundação Perseu Abramo, em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), realizou a pesquisa Mulheres Brasileiras no Espaço Público e Privado e concluiu que uma em cada dez mulheres foi espancada pelo menos uma vez na vida. Ou seja, a cada dois minutos, cinco mulheres são surradas no Brasil. A pesquisa apontou ainda que 40% de todas as mulheres ouvidas já tinham sofrido algum tipo de violência (cerceamento da liberdade, ofensa psíquica ou verbal, ameaça ou agressão propriamente dita). Em 80% dos casos, o atacante é o próprio parceiro.
No ranking da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking dos países onde mais se matam mulheres no mundo. Segundo estudos do Ipea, a cada ano, em média, aqui são assassinadas cinco mil mulheres. Um terço desses crimes ocorre dentro da casa da vítima, após o fim do namoro ou casamento, cometidos por homens que não aceitam a separação. O Mapa da Violência 2015 – Homicídio de Mulheres no Brasil, lançado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), mostra que a taxa de feminicídio cresceu de 2,3 vítimas por 100 mil mulheres em 1980 para 4,8 em 2013, um aumento de mais de 100%.
Já a pesquisa Percepção da Sociedade sobre Violência e Assassinatos de Mulheres, realizada Data Popular e Instituto Patrícia Galvão, em 2013, concluiu que sete em cada dez entrevistados consideram que as brasileiras sofrem mais violência dentro de casa do que em espaços públicos e metade avalia que as mulheres se sentem mais inseguras dentro da própria casa. Os dados revelam que entre os entrevistados, de ambos os sexos e todas as classes sociais, 54% conhecem uma mulher que já foi agredida por um parceiro, 56% conhecem um homem que já agrediu uma parceira e 69% afirmaram acreditar que a violência contra a mulher não ocorre apenas em famílias pobres.

E o mundo, que está se tornando um lugar cada vez mais inseguro para todos, é mais cruel ainda para com as mulheres. A Rússia, governada pelo ex-chefe da KGB, Vladimir Putin, aprovou uma lei que despenaliza a violência doméstica, sempre que a agressão não causar danos à saúde da vítima – ou seja, investidas que provoquem “apenas” dor física e deixem marcas ou arranhões não são mais crimes na ex-União Soviética. Só quando o agressor voltar a bater no mesmo familiar poderá ser processado, mas unicamente quando o agredido conseguir demonstrar os fatos, porque a justiça não atuará nestes casos. O mais trágico nisso tudo é que os autores do projeto que tornou-se lei são mulheres – duas deputadas e duas senadoras do partido de Putin, que, recentemente, declarou: “A descarada ingerência na família pela justiça é intolerável”.
Na Rússia, como aqui, no País do Carnaval, vigoram as máximas de que em briga de marido e mulher não se mete a colher e que tapa de amor não dói…

IGOR HUNSAKER .

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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