AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

O OUTRO LADO DA FESTA….

Mulheres que sofreram assédio sexual no

Carnaval

Passadas de mão, beijos à força, frases de cunho sexual e investidas sem consentimento até hoje são comuns no Carnaval.

De acordo com um levantamento de leitoras, 491 mulheres (82,8%), de um total de 593 participantes, afirmam já ter sofrido assédio sexual nesta época do ano.

Entre os dias 9 de janeiro e 3 de fevereiro de 2017, a pesquisa ouviu leitoras de todo o Brasil, que enviaram relatos de cidades como Recife (PE), Belo Horizonte (MG), Salvador (BH) e Florianópolis (SC).

82,8% das mulheres já sofreram assédio no Carnaval
Abaixo, selecionei nove depoimentos anônimos enviados pelas leitoras com denúncias de assédio no Carnaval.

Confira os relatos:

Distrito Federal

“Uma semi-desconhecida me salvou. Ela me conhecia de vista e me viu sentada num canto alcoolizada, depois viu um cara que era totalmente desconhecido me carregando dali. Daí ela estranhou e foi lá perguntar e ele disse que eramos amigos e ele estaria me levando pra casa. Ela disse: “Poxa, que bom, tinha me perdido dela, ia dormir na casa dela, vou junto”. Só que o cara disse que não rolava. Ela insistiu nisso e ele acabou indo embora. Depois ela me descreveu a figura e de fato NUNCA tinha visto o sujeito.”

Santa Catarina

“Uma amiga estava ficando com um cara no carnaval de rua… e eu acabei beijando um amigo dele que estava junto… porém eles quiseram passar no apartamento para pegar mais bebida e esse foi o contexto ideal para uma ficada de carnaval se transformar num assédio grave, mais explicitamente, um estupro. Na época, eu não tive consciência de que fora um estupro, só percebi uns dois anos depois quando, conversando com amigas, me dei conta de que o cara tinha me forçado a ir para o quarto e a transar com ele, sendo que eu tinha dito que não queria. Além disso, eu pedi várias vezes para parar e tentei fugir dele, mas ele me segurou e me obrigou a continuar.”

Rio de Janeiro

“A primeira vez foi quando criança, eu tinha no máximo 11 anos, estava em Araruama, meus pais andavam atrás de mim pois eles diziam que era necessário para que não me perdessem de vista. Pois bem, estava tudo normal quando um homem passando ao nosso lado colocou a mão por dentro da minha blusa e colocou o pouquinho de peito que eu tinha pra fora. Foi uma ação rápida e ninguém viu. Me calei e me arrumei rapidamente. Senti vergonha de mim e nojo. Até hoje ninguém sabe disso.”

 Rio de Janeiro

“Estávamos, minha amiga e eu, curtindo o Carnaval em Cabo Frio, há uns 10 anos. Passamos por um grupo de homens que nos jogou para dentro da roda e disse que tínhamos que beija-los. Eu disse que não os beijaria e ele falou: quem não beijar, toma porrada. Minha amiga e eu abaixamos a cabeça e tentamos nos proteger com o braços. Levamos tapas e socos.”

Pernambuco

“O ocorrido aconteceu no Galo da Madrugada (um ”bloco” tradicional aqui de Recife), na qual por um momento eu e minha mãe estávamos indo procurar algum banheiro químico. Quando estávamos voltando, estava vindo um trio elétrico com um monte de gente, então o local onde eu estava ficou bastante apertado, até que apareceu um cara por trás de mim e ficou roçando a sua genitália ereta em mim e quando ele fiz isso eu me afastei, mas ele chegava mais perto de mim e continuava o ato. Eu então brava (pela terceira tentativa falha dele não me respeitar enquanto eu me afastava), olhei para ele com um olhar de repúdio e só assim ele parou de se roçar em mim (neste momento o local que eu estava já estava mais frouxo). Isso durou uns 30 segundos no máximo.”

Rio de Janeiro

“Um rapaz me pegou no colo colocando as maos pelo meu bumbum, passando a mão em mim. Pedi para me colocar no chão, mas so o fez quando joguei cerveja nele. Ele e os amigos vieram pra cima do meu irmão, que estava comigo, e de mim. Meu irmão caiu no chão, levou um chute no rosto, eu levei uma banda e cai puxando o rapaz que estava montando no meu irmão. Conseguimos levantar e corremos. Fui xingada por todos os palavrões possíveis. Foi horrível!”

Minas Gerais

“Já sofri vários, mas o mais forte na minha memória foi quando tinha 11 anos. Fui passar o carnaval com a família em Passa Quatro. A noite andando na rua com umas amigas, um cara esticou o braço e tentou tocar meus peitos falando “ah se eu fosse novinho pra aproveitar tudo isso”, desviei e continuei andando morrendo de vergonha. É o primeiro assédio de que tenho memória. 11 anos!!!!!”

 São Paulo

“Eu estava ficando com um cara, sem muita vontade. Minha amiga estava ficando com um amigo dele, então, acabou acontecendo. Estava beijando ele e estávamos conversando e quando vi, ele abriu a calça e pôs o pênis para fora. Na hora, eu não entendi e acho que de nervoso, ri, pensando numa brincadeira sem graça e disse pra ele “guardar isso”. Ele riu, malicioso, pegou o pênis com a mão e me disse “vai, só uma chupadinha!” Aquilo me embrulhou o estômago e ainda me sentindo meio culpada, me afastei dele. Culpada de que, não sei. Ai, gritei a minha amiga que a esperaria na parte iluminada dá rua. No outro dia, que fomos de novo pra esse lugar é encontramos essa turma, esse cara nem se aproximou. Tudo isso deve ter acontecido em 2012 ou 2013 e por alguns dias, ficava com medo de chegar perto de homens.”

 Amazonas

“Aqui no Amazonas tem o festival folclórico voltado para o Boi-Bumbá, que acontece normalmente no meio do ano, na cidade de Parintins. Só que existem outros eventos voltados pra isso na capital, Manaus, um deles acontece no período do carnaval e se chama CarnaBoi.
Eu frequentei o CarnaBoi por alguns anos. No último que fui, aconteceu o episódio que vou relatar. Eu tava com alguns amigos, saí pra comprar cerveja numa banca com dois deles. Na ida pra lá um moço me segurou pelo braço e disse: “Ei. Quer que eu te leve pro meu carro?”. No susto, eu só puxei o braço e continuei andando. Meus amigos olharam e perguntaram se tava tudo bem.
Na volta, meus amigos iam na frente, esse mesmo moço me puxou pela cintura e disse que tava doído pra me “comer”, eu empurrei ele, então ele me puxou pela camisa e disse que eu ia pro carro dele, querendo ou não. Eu consegui me soltar e cheguei até os meus amigos.
Na hora que parei ao lado deles, eu fui arrastada pelo cabelo. Eu tinha o cabelo comprido, até o fim das costas, e foi a primeira coisa que esse moço achou. Eu caí no chão e ele me arrastou. Meus amigos bateram nele, foi uma confusão.
Ele me soltou e eu nunca mais fui pra evento nenhum de carnaval. Ele não conseguiu me levar pro carro, mas eu fico pensando: e se eu tivesse ido comprar cerveja sozinha”

IGOR HUNSAKER 

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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