AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

ALGUMAS SANTAS NÃO SE DEIXAM ROUBAR… SERÁ ?

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Semana passada adentrei na intimidade de uma paciente. E fiquei surpreso em saber que ela ainda pratica algo tão antigo quanto o casamento moderno.

Ela é gerente de uma rede de loja da cidade. A cidade é pequena, assim, a rede de loja também é pequena, todavia, é ela a gerente de lá, e ela confessou:

– Quando eu preciso, eu roubo dinheiro na carteira de meu marido.

– É mesmo? E desde quando?

– Desde sempre! Mamãe fazia assim com papai. Eu faço também com ele. O dinheiro que tá na carteira é dele. Eu sou mulher dele, também é meu! – Justificou-se

Este comportamento, é comum neste nosso mundo,  cercado de tecnologias, cheio de mulheres inteligentes, independentes, bem sucedidas.

Sei que muitas colegas, leitoras e amigas pensarem que não, e recriminar tal ação. Mas, é assim que acontece.

Outra curiosidade que descobri conversando com ela, é a maneira “antiga” como ela trata o marido. Certamente, também herança do comportamento da mãe .

– Eu vasculho tudo dele. Carteira, Face, MSN, bilhete no bolso, marca de batom.

Ela faz marcação forte e direta sobre ele.

– Homem é assim mesmo. E mulher também. Se eu pego “neguinha” rodeando ele, eu rodo a baiana, e até deixo ele de castigo. Faço “beicin“ de choro!

É curioso como “cada um é cada um” neste mundo. Ela age assim. Vez em quando vai passar uns dias na casa da mãe. Faz teatro. Demonstra irritação. Faz “briga”, …  faz tudo para manter o relacionamento. Age de forma emocional, passional, racional para chegar ao lugar onde estava.

As vezes é sério. As vezes encenação. As vezes usa a verdade, noutros casos, mente. Usa tudo que é lícito e ilícito. É democrática e ditadora. Mas, faz tudo para manter o marido dentro do seu cercado, e evitar a entrada de outra nos seus domínios.

– Sai pará lá, que este marido é meu!

São mulheres que foram ensinadas a ser responsáveis por seus maridos. Se eles lhes são infiéis, elas se irritam, e correm para fechar as brechas e acabar com os motivos que facilitaram a escapulida, e ou eliminar as razões que ele teve para ir atrás da sirigaita.  Por outro lado, se são elas quem vem atrás do homem dela, ai a coisa fica feio para aquela que pensou que poderia aproveitar-se dele, bem como, pensou que poderia engana-la tomando-lhe o marido.

– Mulher descarada eu pego pelo cabelo. Se não for assim, eu perco meu marido.

Este sentimento de posse, esta nomenclatura “meu marido” é levado a sério, e defendido de forma agressiva, e também passional, com todos os cuidados que mulheres do tempo de minha mãe tinham.

Elas defende o seu direito de esposa como um traficante defende a boca de fumo.

O mundo mudou.

As ciências evoluíram, mas, o relacionamento homem e mulher em muitos aspectos, em muitas regiões, muitas famílias, não mudou, e percebo, que nunca acabará.

IGOR HUNSAKER.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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