MÃE E FILHA
ESPELHAM-SE EM SUAS MÃES?
TÊM EM SUAS MÃES MODELOS?
Eu considero ter a mãe como modelo um comportamento totalmente saudável e demonstra que há bom vínculo entre mãe e filha. Vejo que um modo eficaz de aprendizado seria cópia de comportamentos. Acho interessante que as mães saibam que quando querem que suas filhas façam algo elas podem fazer primeiro – costuma ser uma forma mais eficiente do que mandar que faça alguma coisa.
COMO ESTIMULAR A FILHA A EXERCER SUA AUTENTICIDADE?
Não há receita pronta, talvez ensinar o gosto pelo risco ou, demonstrar à filha que treinamos algum estilo pessoal repetindo o que viu na mãe mas que só percebemos o que realmente cabe em nossa personalidade quando experimentamos coisas novas e aí decidimos o que tem a ver conosco.
DESDE QUAL IDADE NA QUAL A MÃE DEVE ESTIMULAR QUE A FILHA DESENVOLVA SUA PRÓPRIA PERSONALIDADE?
Não acredito que haja uma idade para iniciar, talvez desde sempre. Respeitando o ritmo dela, percebendo quando ela demonstra algum interesse para incentivar que explore estas novidades. Permitindo que se relacione saudavelmente com outras pessoas e as use como referencia também. Não sendo possessiva nem controladora.
HÁ FILHAS QUE FAZEM O OPOSTO DA MÃE EM TUDO?
Os filhos costumam ter seus pais como referencia seja para fazer igual ou o oposto. Quando se opõem talvez estejam demonstrando que não aprovam algo nesta mãe. Pode estar desaprovando algo diretamente relacionado ao comportamento ao qual se opõe ou pode estar reprovando outra atitude, aparentemente sem relação, mas encontrou esta forma de se expressar. Pode ser um jeito de dizer “não gosto de algumas coisas em você e quero que preste atenção em mim, pois tenho muito a dizer só não estou conseguindo fazer de forma direta”.
QUANDO A MENINA TEM COMO MODELO ALGUÉM QUE A MÃE NÃO GOSTA?
Não há resposta pronta que se encaixe em todas as famílias. Talvez a mãe deva ser mais forte que esta pessoa quanto a passar informações e valores. As crianças costumam se interessar por modelos que tenham uma mensagem emocionalmente forte, o problema é que às vezes esta mensagem é negativa.
Em casos mais difíceis um psicólogo pode ajudar através da orientação de pais.
IGOR HUNSAKER