AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

AS SANTAS SE IMPORTAM DE NOS SUSTENTAR ???????????????

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PERGUNTA: O normal não seria as pessoas dividirem as despesas?

EU: Normal é um conceito onde confirmamos um aspecto que não é considerado patológico, inadequado ou algo discrepante da realidade. Nesta situação diríamos que é incomum, mais pra inusitado. Aliás o mais comum é o inverso. Quando estamos nos deparando com o avanço da independência financeira da mulher, claro que esta afirmativa sofre uma transformação. Os papéis de provedores tendem também a sofrer uma transformação. Ainda não chegamos a normalidade desta situação onde o homem é sustentado pela mulher. São casos isolados, muita vezes camuflados.

PERGUNTA: A mulher hoje em dia (mesmo que mais tolerado na sociedade) também se sente mal quando é totalmente sustentada pelo o parceiro? Como o senhor enxerga essas questões?

EU: A mulher, em um primeiro momento (que pode durar meses a anos) até pode suportar mas isso começa a incomodá-la. A sensação é que este homem tem algo distorcido em relação a ela, ele ser um homem fraco, não ter uma admiração por ele etc. Há casos onde ela está sexualmente dependente. Aí poderíamos encontrar algum tipo de patologia do vínculo, ou até desta mulher, ou de caráter deste homem, ou os dois.

PERGUNTA: Existe um perfil desse homem que é sustentado pela mulher que, além de sustentado, não pode se quer ser lembrado disso. Para os amigos o dinheiro é dele. Um exemplo: a mulher dá o dinheiro antes para que na hora de pagar a conta do restaurante ele saque a carteira e pague. Ele não aceita que ela dê um cheque porque vai aparecer o nome dela, só aceita dinheiro. A mulher faz de tudo para mantê-lo no falso papel de provedor e não melindrar o parceiro.

EU: Estamos aí em uma situação que o mais leve desajuste, um pode denunciar o outro. O ataque dela será sobre a condição em que ela além de sustentá-lo, é obrigada a mentir. Ele de estar sendo diminuído por ela. Mesmo que isso não esteja ocorrendo, está reprimido em cada um. Temos na maioria destes casos ma situação de sequestro emocional que estou tentando explicar.

PERGUNTA: Como o sr. vê um homem com esse comportamento? Ele sofre de alguma “patologia”, psicologicamente falando? Como o sr. o analisa?

EU: Este homem pode estar regredido emocionalmente. Não consegue crescer ao não ter uma independência e confirmação de suas capacidades, habilidades. Até pode ter um distúrbio de caráter, onde está sendo, ou aceitando uma condição onde explora ou está sendo impelido a ser explorado, como é o caso de sua sexualidade.

PERGUNTA: Já que ele tem tanta vergonha de mostrar que é sustentado, então porque não vai trabalhar? Não é um paradoxo?

EU: Nem sempre conhecer, ou se conscientizar de um conflito, torna a situação tão fácil de ser transformada. Há uma série de conflitos a serem resolvidos para que a capacidade de cada um floreça, liberte esta pessoa de crenças e mitos que têm em relação a suas incapacidades. No caso de homens que têm o seu desenvolvimento psicológico atingido, traumatizado, podem desenvolver estas situações. 

PERGUNTA: Porque essas mulheres demoram tanto a perceber que estão sendo exploradas?

EU: Como falei, elas também podem estar envolvidas em essa exploração, na medida em que há um papel complementar neste vínculo afetivo. Elas também precisam deste parceiro pelas suas necessidades, carências ou dependência. Mesmo se conscientizando do fato, estão impossibilitadas de resolvê-lo só com uma conscientização. Precisam resolver outros temas ligados a suas condições como mulher. Quando é uma questão de tempo de percepção, devem procurar quais são suas dificuldades de admitir o que já ocorria.

PERGUNTA: O sr. tem algum conselho ou dica para as mulheres evitarem esse tipo de relacionamento?

EU: Se perceberem e localizarem suas fragilidades no que diz respeito a procura de um companheiro. Ao menor sinal de invasão emocional traz a tona muitas dessa situações.

PERGUNTA: Como o sr. as analisa? Elas podem estar vulneráveis, por que?

EU: Nem sempre as mulheres estão tranquilas e satisfeitas nas atividades profissionais ou sociais. Sentem-se isoladas, solitárias ou impossibilitadas de mudar de parceiro afetivo. Preferem continuar o que já existe, a buscar uma nova oportunidade de se relacionar com um homem diferente do que a elas se apresenta. Não querem se afastar e acreditam que ele pode mudar, mesmo que nada indique que isso poderá acontecer nesse específico relacionamento.

IGOR HUNSAKER.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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