AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

ÀS SANTAS, QUE SE PREOCUPAM COM A MORALISADE SEXUAL…

Embora seja exaustivamente discutida, a sexualidade humana continua sendo um tabu, vivemos em um mundo onde a liberdade sexual ganhou espaço enquanto no sentido oposto vemos uma onda crescente de proselitismo e conservadorismo.
Mas, de onde vem essa preocupação exagerada com a conduta sexual?
Para entender melhor o assunto, já escrevi alguns Textos sobre Sexualidade e Preconceito.

Embora as bases dos valores ético-morais de nossa cultura encontre suas raízes na tradição judaico-cristã, seria injusto atribuir ao Cristianismo o ascetismo em relação aos prazeres: o Cristianismo apenas preservou um legado que hostilizava o prazer e o corpo. Tal legado pessimista, que devia-se sobretudo a considerações médicas, tem suas origens na Antiguidade.

Pitágoras recomendava que as relações sexuais ocorressem de preferência no inverno, embora o fazer sexo fosse prejudicial em todas as estações do ano.

Hipócrates considerava que reter o sêmem proporcionava ao corpo a máxima energia; a sua perda, a morte.

Segundo Sarano de Éfaso, médico pessoal do Imperador Adriano, o ato sexual só se justificava para a procriação. 

Esta visão redutora do sexo foi, sem dúvida, intensificada por uma das maiores escolas da filosofia antiga – o estoicismo – cuja grande influência se deu entre 300aC a 250d.C. Toda importância que, de maneira geral, os filósofos gregos reservavam à busca do prazer, foi radicalmente transformada por esta corrente de pensamento que passou a concentrar a sexualidade no casamento.

Este torna-se uma concessão àqueles que não podiam abster-se de relações sexuais;

“… uma permissão para a satisfação da luxúria ou do prazer para aqueles que os consideravam indispensáveis”.

Mais tarde, entretanto, o próprio casamento passa a ser questionado ao colocar-se a questão do prazer carnal no ato conjugal. Uma das mais fortes conseqüências disto foi a valorização do celibato. 

O negativismo em relação ao prazer sexual foi característica marcante do estoicismo nos dois primeiros séculos depois de Cristo e teve profunda influência no Cristianismo por meio dos grandes padres da Igreja – Agostinho, Jerônimo e Tomas de Aquino.

O sexo é então vinculado à finalidade procriativa tendo como exemplo os animais, caso contrário trará o “estigma negativo do prazer”.

Vemos aí emergir uma forma de moralidade que é essencialmente moralidade sexual.

IGOR HUNSAKER . 

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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