AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

O mundo não acabou

“Se tiver um filho não posso mais morrer!”, pensava a SANTA 5692, 31 anos, quando engravidou de Alice.
A ideia de ser mãe representava para ela o máximo da perda de liberdade.
Por isso, não ter filhos era uma decisão pensada com o marido, um fotógrafo com quem está desde 2001.
“Não cabia um filho na minha vida”, explica ela, que nasceu no Rio Grande do Sul e mora em São Paulo há uma década.
Só que um dia o casal não usou preservativo e, semanas depois, ela viu o sinal de positivo no teste de farmácia.
“Pensei: ‘Fodeu!’. E senti raiva”, lembra. Decidiu abortar – nem quis ouvir o coraçãozinho do bebê na consulta para não mudar de ideia.
Mas se assustou quando soube dos riscos do procedimento, como uma possível hemorragia e ruptura do útero.
“Pensei que, se acontecesse algo comigo, o sofrimento que geraria seria maior do que o de ter um filho.
Então, decidimos seguir.” E, já que era para ter, ela fez questão de receber a filha em um parto natural (sem anestesia).
Hoje, três anos depois, Lucia não tem mais tanto tempo para elucubrações.
“A realidade é mais leve do que ficar imaginando como seria. É um dia por vez.
Vamos lidando com os desafios à medida que aparecem.
Hoje, tenho um ser com quem me ocupar, dedicar energia, tempo.”
E uma ansiedade que sempre a acompanhou na vida está mais light desde a chegada de Alice.
“Tomo atitudes mais pensadas, estou menos crítica”, avalia.
Agora, o que importa para ela, acima de tudo, é o bem- estar de Alice.
Desde bebê, leva a menina do escritório a festas na casa de amigos.
E isso comprova o que ela considera sua grande descoberta pós-maternidade: “Sou a mesma Lucia, não mudei minha vida”.
Ela também descobriu que o marido é um paizão que divide as tarefas desde que a mulher voltou a trabalhar.
Com ele, Lucia começou a frequentar um pediatra que até hoje os ajuda a dissolver conflitos sobre a educação da filha – o que evita as típicas brigas de casais que levam à separação muitas famílias.
“Às vezes quero obrigar a Alice a comer, e o pai não, então conversamos com o pediatra.
Em muitos casos, a conclusão é que cada um tem o seu jeito de lidar e é preciso respeitar as diferenças”, conta.
Na parte que lhe toca, ela está tranquila.
“Mesmo sabendo que um dia vou morrer, fico feliz por estar criando um ser humano da melhor maneira que posso!”, comemora.

HUNSAKER.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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