AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

SANTAS E SUAS DUPLA PERSONALIDADE… (Pacientes 85746; 73839; 2563)

A vida dupla das garotas de programa de luxo

A minissérie “Felizes para Sempre?” despertou a curiosidade sobre o universo das prostitutas de luxo. A seguir, três mulheres que circulam pelo ambiente universitário revelam o que as levou a largar empregos socialmente aceitos para fazer do sexo a sua profissão, como lidam com as consequências e como convivem com o medo de serem descobertas

Enquanto o Brasil acompanhava, entre o espanto e a curiosidade, a trama de sedução encarnada pela acompanhante de luxo vivida pela atriz Paolla Oliveira na minissérie global Felizes para Sempre?, a gaúcha Clarice, 28 anos, “super se identificava” com Danny Bond. Malu, 24, perdia as cenas porque estava trabalhando naquele horário. E Paty Luxury, 25, assistia a desenhos da Peppa Pig com a filha pequena, que ignora o que a mãe faz durante as tardes.

As três são acompanhantes de alto nível no Rio de Janeiro, onde levam uma vida dupla. Como a personagem de Paolla, inventam nomes, criam desculpas para explicar mudanças na rotina, enfrentam dilemas cotidianos para esconder o segredo da família e dos namorados. Não é de praxe ganharem R$ 4 mil por hora, como no enredo ambientado em Brasília, mas recebem o suficiente para causar inveja nos trabalhadores assalariados.

Clarice – o pseudônimo homenageia a escritora Clarice Lispector – faz doutorado em uma prestigiada universidade. Chegou a ganhar R$ 20 mil por mês fazendo programas. Quando a cidade estava repleta de turistas da Copa, recebeu R$ 4 mil em um único encontro. Hoje tem um cliente exclusivo e ensaia nova vida.

Clarice: já andou de jatinho, já encarou pedófilo
Paty: à tarde com clientes, à noite com a filha
Malu: fotos vazadas na web, ameaças e chantagens

Paty, que já trabalhou na UTI neonatal de um dos mais tradicionais hospitais , concilia os estudos acadêmicos com programas regulares. Os amigos que a seguem pela internet estão acostumados a encontrar ali fotos de criança, churrascos em família, frases religiosas. As informações ajudam a reforçar a imagem recatada da mãe exemplar. E também a afugentar suspeitas sobre as atividades que a universitária de sorriso meigo e óculos de grau esconde.

– Eu sou totalmente diferente da ideia que as pessoas fazem de uma garota de programa. Saio na rua e ninguém desconfia que eu possa ser uma, pelo jeito que eu me visto, converso. Chovem garotas de programa por aí e ninguém desconfia. É impossível hoje tu apontar e dizer quem é – garante.

Como na minissérie, o glamour e o risco caminham juntos. Ao mesmo tempo em que passa finais de semana em hotéis luxuosos da Serra tomando espumante com turistas estrangeiros, a universitária Malu convive com o medo de que sua vida paralela venha à tona. Enfrenta ameaças de um casal de cafetões.  Ressentidos pelo seu abandono ao serviço que administravam, os antigos chefes enviaram a seus familiares fotos em que ela aparece nua – e desde então Malu se desdobra para desmentir os comentários que se espalharam pela cidade de menos de 20 mil habitantes onde cresceu e ganhou concurso de beleza.

– No início, parece que não vai dar nada, que ninguém vai descobrir.

Mas uma hora a bolha estoura.

Fico pensando: até onde eu vou?

IGOR HUNSAKER.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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