Como a noite descesse e eu me sentisse só,
só e desesperada diante dos horizontes que se fechavam,
gritei alto, bem alto: ó doce e incorruptível Aurora!
E vi logo que só as estrelas é que me entenderiam.
Era preciso esperar que o próprio passado desaparecesse,
ou então voltar à infância.
Onde, entretanto, quem me dissesse
ao coração trêmulo:
– É por aqui!
Onde, entretanto, quem me disesse
ao espírito cego:
– Renasceste: liberta-te!
Se eu estava só, só e desesperada,
por que gritar tão alto?
Por que não dizer baixinho, como quem reza:
– Ó doce e incorruptível Aurora…
se só as estrelas é que me entenderiam?
hunsaker
Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.
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