AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

AS SANTAS E AS SEPARAÇÕES…

Resultado de imagem para mulheres SEPARAÇÃO

D.V., 47, de São Paulo, viveu a típica história da mulher que aposta todas as fichas no casamento: abandonou a carreira para se dedicar aos filhos e à vida matrimonial. Mesmo assim, 20 anos e dois filhos depois, descobriu que o marido mantinha um caso com uma mulher mais nova do que ela. “Acho que ele só estava esperando eu descobrir e pedir a separação. Ficou evidente que eu tinha que tomar uma iniciativa”. Prefere preservar o seu nome, assim como os outros personagens dessa matéria, o que talvez possa representar um indício do quão traumático pode ser o fim de um relacionamento – brigas, mágoas e a sensação de fracasso são alguns dos sentimentos traumáticos de uma separação.

Casos mais traumáticos 

Imagem relacionada
Segundo a realidade, as separações mais difíceis são as que envolvem bens materiais ou nos casos de casais que colocam os filhos no meio da briga. Para estes, ela faz um apelo. “Poupem os filhos. Eles vão crescer com ódio e ficar sempre do lado do mais frágil.”

As mulheres, como o caso de D., que abrem mão de tudo para se dedicar ao casamento e aos filhos, também sofrem um impacto grande. “Muitas se sentem apavoradas diante da nova vida, diante do mercado. É preciso força para enfrentar essas novas situações. Antes, os projetos eram a dois, agora, será uma ‘carreira solo’.”

No entanto, ao longo dos anos temos reparado também uma participação maior dos homens. “Há 20 anos, os grupos eram eminentemente femininos. Hoje temos 26 homens para 64 mulheres”.  Se atribui a maior participação masculina à mudança do papel social que as mulheres passaram a assumir. “Há 20 anos, os homens eram os únicos provedores. À medida que a mulher está trabalhando e mais independente, ela reivindica uma relação de mais qualidade”.

A dor da separação 

Imagem relacionada
Podemos afirmar que o estresse emocional causado pela dor da separação só perde para a dor pela morte de um parente muito próximo. “Ninguém casa pensando em se separar. Quando o casamento se rompe, você tem que lidar com o luto, com a perda, com a dor, com o fracasso. É muito doloroso. Mas é possível fazer isso como um crescimento”.

É o caso do empresário D. B., 53, de São Paulo, que saiu de um relacionamento conturbado, com uma mulher 14 anos mais jovem. “Saí do relacionamento gostando dela”. Ele conta que a ex-parceira foi a única mulher na vida que ele foi e voltou mais de uma vez – na verdade, sete vezes, ao longo de sete anos, sendo que em uma dessas “voltas” eles acabaram se casando.  “O mais difícil para mim foi esquecer, porque existia o sentimento um pelo outro, mas o relacionamento estava desgastado”, conta, acrescentando que, nessa fase, também não tinha disposição para se relacionar com outras pessoas.

Outro problema enfrentado foi o certo preconceito por estar sozinho. “Você acaba perdendo os amigos, porque todos estão casados e as mulheres olham com ciúmes porque você está solteiro. Acabei sendo colocado de lado do ‘clube’”.

Entre os comportamentos comuns ao fim de uma relação, identificamos a raiva e o ódio, o que  só prejudica a própria pessoa. “Se a pessoa não fizer uma releitura do que aconteceu, acaba levando para outros relacionamentos os mesmos erros”.

Podemos observar também que, de um modo geral, uma das duas partes sai ferida deste processo. Uma das principais causas da dor é a rejeição, que pode incitar sentimentos que não ficaram bem resolvidos na infância. “Ninguém gosta de se sentir rejeitado, porque isso mexe muito com núcleos emocionais que cada um tem uma bagagem. Se a pessoa tem estrutura emocional pra lidar com aquilo é pontual, mas se na infância foi rejeitada, por exemplo, pela família, isso se potencializa”.

Perdas que vão além do parceiro

 Resultado de imagem para mulheres SEPARAÇÃO
“Depois que você fica muito tempo com uma pessoa, tem medo de continuar a vida sozinha, não ter mais um homem dentro da sua casa. Quando a gente casa, se acomoda um pouco”, conta a secretária D. Assim como ela, outros casos mostram que o mix de sentimentos que se formam ao final de uma união tem a ver com as perdas que extrapolam a união entre um homem e uma mulher.

O empresário D. J. P., 60, de São Paulo, foi casado por 20 anos. Depois de todo este tempo, a mulher pediu a separação, alegando traição. “Fui pego de surpresa, não esperava. Nunca imaginei que fosse tão dolorido. Então, procurei por socorro”.

Além de perder a companhia da mulher, o empresário acredita que as outras perdas associadas a este momento complicaram a situação. “Quando você se separa, não é só a mulher que você perde. Você perde tudo, seu cantinho, sua casa, sua família, seu círculo de convívio”, lembra, dizendo que sentia uma dor ainda maior porque sabia que o sentimento ainda estava vivo de ambas as partes. “Fiquei totalmente desnorteado. Nos primeiros meses, perdi oito quilos”, conta.

A busca pela solução 

Resultado de imagem para mulheres SEPARAÇÃO
No Godes, Jacy busca resgatar a autoestima que ficou para trás ao longo do processo de separação e também a individualidade que às vezes fica em segundo plano. “Muitas pessoas acabam voltando a fazer algo que deixaram de lado em nome do casamento: tocar violão, fazer caminhadas ou aula de dança”. O próprio convívio com outras realidades traz essas novas perspectivas aos frequentadores.

Ela também ressalta a importância de se olhar a situação pelo outro lado. “As pessoas falam em fracasso, mas, geralmente, viveram muitos momentos bons com o seu parceiro. Então, por que o fracasso?”, afirma, acrescentando que assumir a separação é um ato de coragem. “Tem muitos casais que colocam uma venda nos olhos. Por isso, a separação não é para qualquer um, é um ato de coragem, de ousadia, de quer ser feliz, se resgatar”.

E para quem pensa que curar a dor com um novo amor é uma boa dica, ela recomenda paciência. “É importante dar um tempo, elaborar um pouco. Não tem como entrar em outro relacionamento se o antigo não cicatrizou, se você ainda não fez uma releitura da sua vida. Esse tempo é bom para que você não leve coisas mal resolvidas para o relacionamento.”

Vida nova 

Resultado de imagem para mulheres SEPARAÇÃO
D. B. conseguiu se desvincular do relacionamento anterior e já teve outros namoros depois disso. “Conheci outras pessoas em sites de relacionamento, continuei a vida”, analisa. “Foi válida a participação. Me mostrou modos de vida diferentes, porque quando você está casado, fica em um mundo meio fechado”.

Para a secretária D., a participação no grupo foi uma forma de enxergar a realidade com mais otimismo. “Você sai mais forte. Comecei a ver que o mundo não é só casamento. Existem muitas outras portas, é preciso resgatar o que você era antigamente, coisas que você tinha esquecido”.  Para encarar um  novo amor, ela prefere se reconstruir antes. “Vou me reciclar direitinho, colocar meus interesses em primeiro lugar e depois sim posso me interessar por alguém”, afirmou.

Já D. J. P acabou reatando com a ex-mulher depois de um hiato de um ano. “Eu sempre achei que eu era um cara racional, mas descobri lá dentro que eu era mais emocional, eu chorava com frequência, me emocionava com as lembranças”. Para ele, o maior ganho da experiência foi a possibilidade de ouvir outras pessoas. “A situação é a mesma para a maioria das pessoas, mas cada um convive com o problema de um jeito. Você acaba vendo que às vezes você pode acabar dramatizando mais do que o necessário”, conclui.

IGOR HUNSAKER.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Voltar ao topo