AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

ANDEI PENSANDO…

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Bom, este texto é meio diferente do que normalmente eu escrevo.

Escrevo porque acabo de ver O Último Samurai.

Poderia fazer uma análise ou crítica do filme, mas vou poupar tempo (meu e seu) porque o filme é de 2003 e provavelmente todos já viram e sabem que a produção orçada em U$100 milhões justifica cada centavo. Fotografia e direção de arte impecáveis, atuação excelente de Tom Cruise (que também produz o filme) e uma indicação ao Oscar para Ken Watanabe, que representa um time de coadjuvantes competentíssimo.

É, acabei fazendo a análise, mesmo que superficialmente.

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“Perfeitas… todas são perfeitas” – Katsumoto Moritsu

Escrevo mais para contar da minha visão com este filme.

Tinha 51 anos quando o assisti pela primeira vez, em uma fase pra lá de confusa, início de Mestrado e Doutorado, transição para a vida academica, novas visões de vida, etc.  A busca dos orientais pela perfeição em cada ato, em cada atividade do dia, foi uma das coisas que mais me marcou. Isso contribuiu muito para a base da minha personalidade como ela é hoje em dia.

E isso irrita muita gente.

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“Não podemos nos esquecer de quem somos, nem de onde viemos” – Imperador Meiji

Essa fase coincide também com a perda de meu avô, muito importante na minha vida. A pessoa que tenha contribuído mais com a minha educação e formação, deixou um buraco em mim, principalmente pelo fato de que não pude sofrer e chorar tudo o que gostaria, pois tive que entender a mim mesmo.

Tive uma espécie de revolta  atrasada, onde fiz coisas que não eram exatamente da minha natureza, e que muito menos me dariam prazer ou satisfação.

Até que não me reconheci mais e resolvi parar.

Reiniciei muita coisa na minha vida, repeti inúmeras vezes as lições sobre aceitação do destino que aprendi aqui, e carregarei para sempre a contribuição dos mais antigos.

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“Um homem faz o que pode até o destino se revelar” – Capitão Nathan Algren

A motivação para este texto é que me encontro novamente em uma fase difícil da vida. Passadas crises pessoais e profissionais, minha cabeça parece finalmente estar cedendo à pressão.

Decepcionado com tudo e todos, acabei achando forças em um filme que já assisti uma infinidade de vezes, que já decorei todos os diálogos. E que mesmo assim me emociona e me ensina uma coisa nova a cada vez.

Saio um pouco fortalecido.

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“…pequena medida de paz que todos nós procuramos, mas que poucos encontram.” – Simon Graham.

EU.

 

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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