AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

A VOCÊS SANTAS…

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Não preciso dizer “eu te amo”.
Eu meio que já faço isso quando o meu primeiro ato ao acordar é te mandar mensagem.
Se eu acordei pensando em você, só pode ser amor.
Digo “eu te amo” com outras palavras quando passo para te buscar no trabalho de surpresa, sugerindo ir ao seu restaurante favorito ou simplesmente te acompanhando até sua casa.
Não digo “eu te amo”, mas digo o que você pode fazer numa situação chata em seu trabalho ou com a sua família, já que você não consegue pensar direito no melhor caminho a seguir.
Ao invés de falar “eu te amo”, passo na sua casa todo dia à noite para falarmos exatamente o que já falamos no decorrer do dia, da semana, do mês ou do ano, pois sei que amar é redundância e estar apaixonado é pleonasmo.
Substituo um “eu te amo” com beijos antes de abrir os olhos, dormir de conchinha, carinho na cabeça e pernas sobre pernas.
Falo “eu te amo” quando sugiro uma viagem em cima da hora, ajuda para fazer compras e opiniões sobre roupas que você deve comprar ou não.
Prefiro rir junto com você de uma piada boba e forçada feita após um longo silêncio do que um simples “eu te amo”.
Ofereço ficar na cama contigo por mais duas horas, mesmo com fome, só pelo prazer de estar em sua companhia, no lugar de um “eu te amo”.
Gosto mais de te ajudar quando você não sabe qual remédio tomar para a garganta ou quando precisa de companhia para o médico do que falar um “eu te amo” solto, sem graça.
Em um “eu te amo” o amor cabe uma única vez.
Mas o amor cabe inúmeras vezes em atos de afeto.
Troco um milhão de “eu te amo” por atitudes, porque eu amo você.

IGOR HUNSAKER.

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Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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