AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

A SANTA RELATANDO E DEMONSTRANDO SUA CONTAMINAÇÃO… (Paciente 6521)

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Aos sábados e domingos eu descia para aproveitar o calor do Sol. A piscina do meu prédio era pouco frequentada, apenas duas ou três pessoas sentavam-se ao seu redor, aproveitando os últimos dias de verão. Na verdade, apenas eu pensava em bronzear meu corpo: descia com meus pequenos biquínis – eles ficavam bem em mim apesar do meu corpo ser arredondado, cheio de curvas, nada muito magrinho. Meus cabelos castanhos ficavam presos por um rabo de cavalo, o chapéu sempre escorregava um pouco para a frente do meu rosto.

Em uma daquelas manhãs percebi que o meu vizinho do segundo andar, debruçava-se no seu terraço para me observar. Aquilo mexeu comigo, ele era novo no prédio, eu esbarrara com ele – e com a sua esposa – uma ou duas vezes.

Grande, forte, uns quarenta anos, pele morena, cabelos escuros. Homem, jeito de homem. Gostei de vê-lo ali, me apreciando.

Naquele momento senti minha vulva formigar. Era sempre assim, eu me excitava rapidamente, o sintoma inicial estava naquele formigamento. O meu casamento era uma total lástima, meu marido um frouxo na cama. Então, qualquer homem interessante virava a minha cabeça. Mesmo assim, jamais traíra o meu marido, não encontrava coragem. Aquele homem não saia dali.

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Algo que há muito não acontecia tomou conta de mim, aquela necessidade de me expor, mostrar gestos e modos sensuais, tentar deixa-lo excitado também. Com jeito virei-me de costas me ajeitando na espreguiçadeira. Tudo muito sutil, suave, apenas induzindo os pensamentos. Curvei um pouco as minhas nádegas, soltei meu cabelo, esparramei-o pelas costas.   O homem ficou ali, percebi que seus olhos estavam pregados no meu corpo. Um pouco depois não mais estava, mais um pouco apareceu ao meu lado. Ele sentou-se próximo a mim, quieto, imóvel, causando, com a sua presença, um impacto maior do que se se atirasse em cima de mim.

– Você tem exatamente o tipo de corpo que eu gosto.

Tomei um susto.

– Gosto de sentir uma mulher de verdade debaixo de mim.

Eu quase desmaiei. O que aquele homem estava falando? Era a cantada mais deslavada que já ouvira. Olhei para ele tentando demonstrar indignação mas algo me fez falar o impensável:

– E você é exatamente o tipo de homem que gosto de ter em cima de mim.

Ele me encarou. Seus olhos se aprofundaram nos meus. Percebi sua respiração encurtada como a minha.

– O que você quer que eu faça com você?

Senti tontura, a nevoa já se expandia por dentro da minha cabeça.

– O que você quiser fazer.

A umidade da minha vagina molhava a calcinha do meu biquíni.

– Quando você quer?

– Por mim agora.

– Eu vou na frente para o meu apartamento. Você vem em seguida.

– E a sua esposa?

– Saiu, vai demorar um pouco.

Quando cheguei a porta já estava entreaberta. O apartamento daquele homem, Pedro, era claro, muita luz incidia por todos os cantos. Ele veio em minha direção com aquele jeito forte, passou a mão pelas minhas costas, me puxou para ele e me beijou. Aquilo foi um beijo de verdade: sua boca tomou a minha, seus braços me apertaram, meu quadril foi prensado ao seu pênis já bastante firme por baixo da bermuda.

– Hoje é a nossa primeira vez. Quero que você fique feliz para estar comigo muitas, muitas outras vezes.

Pedro soltou o sutiã do meu biquíni. Enquanto me beijava e mordiscava meu pescoço e minhas orelhas, tomou meu seio em sua mão e o acariciou. Sua mão era grande, tomava-o inteiro. De leve acariciou os bicos que enrijeceram, empinaram. Eu projetei meu peito na sua direção. Ele entendeu, sugou um deles enquanto desamarrava os lacinhos da parte de baixo do meu biquíni.

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Eu o apertava com os meus braços, desesperada por ele. Há tempos sem sexo – eu agradecia, era horrível transar com o meu marido – aquele homem já me levava ao delírio. Ele desceu a mão até meu púbis, passou de leve os dedos entre os grandes lábios, acariciou a minha vagina. Encontrando umidade e fogo enfiou três deles de uma só vez, fazendo minhas pernas bambearem. Foi movimentando o polegar no meu clitóris e os dedos na minha vagina.

Aqueles movimentos repetiram-se, tudo ao mesmo tempo, enquanto enfiava os dedos usando-os como um pênis, simulando uma relação, entrando e saindo, entrando  e saindo cada vez mais rápido e mais rápido, esfregava tudo ao redor do meu clitóris na mesma intensidade, aumentando, aumentando. As ondas de orgasmo se aproximavam, ele intensificava os movimentos, eu amolecia em suas mãos, minha cabeça pendeu enquanto ele beijava o meu pescoço.

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Gemi alto, gozei profundamente, perdi a noção de onde estava, apenas aquelas ondas que varavam meu corpo existiam. Quase cai; ele me segurou  e me levou até o sofá mais próximo. Deitei olhando para ele, eu não sabia o que fazer. Ainda me contorcia. Arrepios passeavam pelo meu corpo. Ele tirou com agilidade as próprias roupas deixando a mostra um pês grande, forte, avermelhado pela excitação.

–  Não aguento mais, disse Pedro deitando-se com todo o seu peso sobre mim, afastando minhas pernas com as deles e tomando o meu corpo para si com força e sensualidade, expressando todo o desejo que sentia. Saber que aquele pênis entrava todo em mim, senti-lo entumecer ao contato com o meu sexo, perceber as contratações do seu corpo para reforçar a pressão me levaram a uma excitação que jamais sentira. Apesar de ele ser maior do que eu nossos corpos se ajustavam, as almofadas curvavam sob o nosso peso, a impetuosidade dos seus ataques me abriam cada vez mais.

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Eu não sei como aconteceu, jamais tivera um ORGASMO vaginal mas aconteceu. A excitação era grande demais. Me debati debaixo do seu corpo, contrai minha vagina, meu corpo se contorcia todo. Pedro demonstrou que aquilo minava as suas resistências. Ainda no meio do meu gozo senti seu pênis entumecer, suas arremetidas ainda mais fortes e com sons roucos gozar dentro de mim, forçando a cada jorro mais ainda seu corpo para dentro do meu, deixando minha vagina toda aberta, cheia do seu prazer.

Demoramos um bom tempo para nos recuperarmos. Ele tentou sair de cima de mim mas estava feliz om o peso daquele homem. Eu o segurei, me aconcheguei mais embaixo do seu corpo, beijei seu pescoço, acariciei os seus cabelos deixando claro que ele seria para sempre bem-vindo.

POREM…

Em algumas semanas foi diagnosticada com positividade para AIDS e HEPATITE C.

HUNSAKER.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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