AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

AS SANTAS “ESPECIAIS” …

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Um dos orgasmos mais marcantes que eu tive foi justamente depois da lesão”, diz Paola

“Não existe nenhuma informação de que o orgasmo seja atingido única e exclusivamente pela penetração.

Nem todos os cadeirantes, porém, sofreram lesão na coluna. Às vezes, o problema pode ser uma doença progressiva que afete a habilidade motora, sem prejudicar a sensibilidade. Em casos assim, ter uma vida sexual ativa também é possível, mesmo com o obstáculo da falta de locomoção.

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Ina: ‘nova primeira vez’ ainda no hospital
Assim como Ina,  outras precisaram se redescobrir sexualmente após um acidente que a deivaram tetraplégica ou paraplégicas . “Essa foi a minha maior preocupação quando recebi o diagnóstico: fiquei com medo de não ter uma vida sexual saudável, já que eu estava na cama, sem conseguir me mexer ou respirar direito”, relembra ela.
Ainda na UTI, Ina resolveu arriscar e acabou tendo sua “nova primeira vez” atrás das cortinas do hospital, com seu então namorado. “Foi muito bom porque eu vi que várias coisas estavam vivas em mim, desde o desejo até a lubrificação. A sensibilidade era diferente, mas não estava perdida”, diz.

Nesse ponto, ficou até melhor: depois do acidente, Ina alegs que os orgasmos se tornaram mais duradouros.

“O nosso corpo não é estático, não está congelado.

A cada dia descubro um lugar onde a sensibilidade aumentou”, explica.

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Ao contrário de  Ruth  teve as habilidades motoras e sensitivas comprometidas por conta de uma má formação arteriovenosa, que a impediu de caminhar sozinha aos 20 anos. Até então, Ruth não tinha se relacionado com ninguém.

“Eu tinha medo, achava que ninguém ia me querer.

Acabou rolando com meu ex-namorado e foi ótimo!

Hoje, entendo que e experimentar é a melhor coisa podemos fazer, para tirar qualquer dúvida”, acredita ela.

IGOR HUNSAKER.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

4 comentários em “AS SANTAS “ESPECIAIS” …

  1. SÓ SÃO VISTAS AS DEFICIÊNCIAS FÍSICA E QUANTO AS ORGÂNICAS ?????
    Tendo em vista o status sub-privilegiado e a vulnerabilidade social da mulher, não foram levantados as usuárias de drogas injetáveis, portadoras do HIV/Aids.
    As deficientes, semi-estruturadas, enfocaram categorias temáticas, complementadas por relatos sobre histórias de vida.
    Minha análise de conteúdos permitiu o levantamento de algumas representações sobre os temas enfocados:
    a) para ser mulher, foram identificados conteúdos relacionados à vulnerabilidade ao contágio por HIV, naturalização do papel feminino e resistência à subordinação;
    b) com respeito ao convívio com o HIV/Aids, conteúdos sobre banalização do contágio, estigma, perdas sociais/materiais, reconstruções e sentimentos adversos;
    c) relacionado a ser usuária de drogas injetáveis, representações sobre fuga à realidade, dependência e valorações negativas a respeito do desamparo. Tais resultados são discutidos com a perspectiva de subsidiar a orientação de
    vida sexual prazerosa, considerando a vulnerabilidade feminina, principalmente quanto ao uso de drogas ilícitas e ao contágio por HIV/Aids.

  2. Carece melhor abordagem para nos movimentar para a decisão de satisfação e prazer sexual. A construção do conceito de ser e o desvelamento do sentido sexual podem alicerçar a prática amorosa do parceiro a favorecer o cuidado singular, integral e humano, que privilegia o ouvir atento ao vivido de ser-mulher deficiente, em seu movimento existencial de in-compreensões e indagações.

  3. POR FAVOR.
    Gostaria ouvir sua opinião sobre o ser-mulher-que-pertence-ao-grupo-de-risco-familiar, com o objetivo de analisar compreensivamente os possíveis significados da sexualidade – prazer – excitação dentro de um contesto tão perplexo .

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