Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.
SÓ SÃO VISTAS AS DEFICIÊNCIAS FÍSICA E QUANTO AS ORGÂNICAS ?????
Tendo em vista o status sub-privilegiado e a vulnerabilidade social da mulher, não foram levantados as usuárias de drogas injetáveis, portadoras do HIV/Aids.
As deficientes, semi-estruturadas, enfocaram categorias temáticas, complementadas por relatos sobre histórias de vida.
Minha análise de conteúdos permitiu o levantamento de algumas representações sobre os temas enfocados:
a) para ser mulher, foram identificados conteúdos relacionados à vulnerabilidade ao contágio por HIV, naturalização do papel feminino e resistência à subordinação;
b) com respeito ao convívio com o HIV/Aids, conteúdos sobre banalização do contágio, estigma, perdas sociais/materiais, reconstruções e sentimentos adversos;
c) relacionado a ser usuária de drogas injetáveis, representações sobre fuga à realidade, dependência e valorações negativas a respeito do desamparo. Tais resultados são discutidos com a perspectiva de subsidiar a orientação de
vida sexual prazerosa, considerando a vulnerabilidade feminina, principalmente quanto ao uso de drogas ilícitas e ao contágio por HIV/Aids.
Carece melhor abordagem para nos movimentar para a decisão de satisfação e prazer sexual. A construção do conceito de ser e o desvelamento do sentido sexual podem alicerçar a prática amorosa do parceiro a favorecer o cuidado singular, integral e humano, que privilegia o ouvir atento ao vivido de ser-mulher deficiente, em seu movimento existencial de in-compreensões e indagações.
POR FAVOR.
Gostaria ouvir sua opinião sobre o ser-mulher-que-pertence-ao-grupo-de-risco-familiar, com o objetivo de analisar compreensivamente os possíveis significados da sexualidade – prazer – excitação dentro de um contesto tão perplexo .
IGOR…
E quanto ao câncer de mama que impõe uma mudança tanto ou maior que nas outras formas de deficiência física feminina .