PACIENTE 23821.1
Bom após a noite de descobertas que tivemos, fiquei muito pensativa em tudo. Nosso andar descalça realmente me deixava sentindo liberdade, coisa que comecei a fazer em casa mais seguido. Andar sem calcinha ainda era pra poucos momentos, mas já arriscava dormir sem as vezes. No decorrer dos dias muitas vezes nossa “professora” nos incentivava a fazer coisas diferentes, tipo ir no mercado de short, dormir nua, usar camiseta sem sutiã (apesar de serem peitos pequenos mas já presentes) e outras coisa que pra nós era diferente.
Passado um tempo, minha mãe e pai falaram que tinham que ir a São Paulo fazer uns exames e que levariam a minha irmã (bem mais nova que eu), e que como eu tinha aula haviam conversado com a mãe da minha amiga (Letícia) para ficar lá. Chegado o dia da viagem, a irmã (Samantha) veio me pegar e falou para não se preocuparem, que talvez até ela uma noite dormisse na nossa casa para não ficar muito tempo sem ninguém.
No mesmo dia ela falou para os pais dela que nós três iriamos dormir lá na minha casa, e que havia combinado isso etc. Sem crise (acho que os pais delas até queriam um pouco de privacidade mesmo). Então fomos à tardinha, abrimos a casa, arrumamos as camas, e fomos fazer algo para comer. Nesse momento já noite a Samantha fala para a gente fechar as janelas e ir à cozinha, fomos e ela nos olha bem nos olhos e diz, bons meninos, hoje vocês vão experimentar ficar nuas. Pronto gelei novamente, e ela seguiu falando, estamos só as três e vou ficar também para vocês não acharem estranho. Juro que foi uma coisa bem automática, tiramos as roupas e ficamos nuas mesmo, e seguimos fazendo as coisas, preparamos um lanche, comemos, lavamos a louça e nos sentamos para ver tv. Fomos dormir assim e no outro dia cedo seguimos peladinhas. Acho que foi nesse momento que eu percebi que ser livre, sem rótulos, sem medos seria a melhor coisa para minha vida.
Mas a surpresa não para aí, depois do café, ela perguntou para nós duas se a gente sabia beijar. Falamos que não e era verdade, nunca tínhamos beijado na boca. Aí ela falou, querem que ensine? Falamos que sim, aí ela disse, bom vou fazer contigo Kamyla e tu faz com a Letícia. Ela se aproximou, sentou-se do meu lado e lentamente aproximou a boca da minha, senti os lábios encostando e ficando paradinho, aos poucos ela foi forçando a língua bem devagar e do nada senti a língua dela encostando na minha. Ficamos assim um bom tempo, quando ela parava falava, coloca a mão no meu pescoço, e ela fazia o mesmo, falava para colocar a mão na cintura dela etc. Que sensação gostosa… Nesse momento eu senti que estava molhada, mas continuamos beijando, devo confessar que a sensação de sentir a pele dela, os seios encostando foi demais. Em seguida a Samantha para e fala, agora faz tudo que eu fiz na Letícia. E foi nesse momento que eu e minha amiga começamos a aprender a beijar, no início beijos ruins, mas a partir desse dia começamos a treinar sempre e fomos melhorando muito.