AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

Sorri sem graça e pedindo desculpas…

PACIENTE 20821.1

Distraída e olhando meu celular eu entrava na portaria do prédio quando dei de cara com você. Tropecei em meus próprios pés logo quando bati em seu peito e você me segurou pelos braços, forte, seu peito de encontro com o meu e seus olhos atentos me olhando tão sério.

Sorri sem graça e pedindo desculpas, estávamos entre os dois portões da entrada do prédio, a grade do portão em minhas costas acho que você me olhou por alguns segundos antes de me perguntar se eu estava bem.
Disse que sim e pedi desculpas novamente envergonhada pelo descuido e você ainda me segurava pelos braços e aqueles segundos pareciam intermináveis, só nós dois ali.
Quando você me soltou quase perdi o equilíbrio novamente mas por que meus joelhos ficaram fracos do tesão que senti você me segurando ali. Sorri como uma colegial e me despedi enquanto você saia do prédio.
Cheguei ao elevador e me olhei no espelho, estava voltando da academia de short e blusinha. Tenho a impressão de ter visto a marca dos seus dedos nos meus braços. Me deliciei com a sensação enquanto chegava ao meu andar.
Doutor Igor… Eu não sabia se era mesmo doutor ou se era o costume do porteiro de chamar todo mundo de doutor, mas foi assim que descobri o nome do meu vizinho. Eu sempre o via entrando na torre vizinha do meu prédio.
O dia era típico do verão. Extremamente quente durante o dia e nenhuma brisa para refrescar a noite. Tomei banho e me deitei na minha cama ligando a tv em qualquer canal.
Eu estava mexendo no meu celular quando me lembrei que era exatamente assim que dei de cara com você. Senti de novo aquele tesão que me deixou de pernas bambas mais cedo.
Minha mão direita vagou preguiçosa até estar acariciando o tecido da minha calcinha. A esquerda acariciando meus seios enquanto eu pensava em Você.
Aquelas mãos me segurando com força e seu peito contra o meu. Até seu perfume era motivo para me deixar louca naquele momento.
Meus dedos, por dentro da calcinha passeava pelos lábios macios quando um dos meus dedos avançou por dentro me descobrindo molhada e com muito tesão.
A outra mão segurava meu mamilo entre os dedos, pressionando firme, criando aquela dor gostosa me deixando ainda mais enlouquecida. Meus olhos vagaram pela janela quando vi uma silhueta na sacada escura da torre em frente.
Parei por alguns segundos quando reconheci você naquela silhueta que me observava no silencio daquela noite quente.
Meu rosto pegou fogo instantaneamente, mas meu tesão aumentou… Quem poderia imaginar.
Puxei devagar minha camiseta e deslizei a calcinha pelas minhas pernas ficando nua na cama. Retomei o movimento ágil dos meus dedos que acariciavam meu clitóris intumescido. A outra mão acariciando meu corpo enquanto eu olhava para você assistindo ao meu show particular.
Eu via o movimento do seu braço direito, mas não via da cintura pra baixo, mas eu sabia que do outro lado você também se masturbava.
Você me observando, deitada em minha cama, completamente nua naquela noite quente e nós dois se masturbando um pelo outro. Havia algo naquela ligação silenciosa e íntima, como aquele olhar que você havia me dado me segurando forte.
Meu Deus, aquelas mãos me segurando com força e seu peito no meu… E aqueles olhos… Os mesmos que ainda tão sério me olhavam agora.
Tão intenso e tão sensual.
Dois dedos agora me fodiam enquanto a palma da minha mão pressionava logo acima. Tanto tesão me enlouquecia e Você do outro lado se masturbando mais rápido. Ahh. Se aquele pau estivesse agora deslizando dentro da minha buceta molhada. Aquele peito roçando meus seios. E suas mãos segurando forte meus braços…
Mhmm… Tão forte e tão sexy…
Dedos me fodiam tão rápido quanto você batia uma no silencio da sacada… Será que você se imagina aqui, me fodendo na minha cama tanto quanto eu queria você ali?
Eu gemia e me contorcia enquanto olhava Você do outro lado e era tão bom, tão sexy que logo senti que ia gozar. Meus gemidos talvez sejam tão escandalosos que outros vizinhos possam pensar… “Lá vai de novo ela…” e isso me deixou mais louca ainda… Aquela foda a distância, cheia de ouvintes…
Tão intenso quanto aquele ato, eu gozei. Gemendo alto e sem nenhuma vergonha.
Do outro lado na noite escura e quente vi quando você gozou também.
Os dois corpos respirando afoitos se encarando no silêncio…
Mas…

Tive que esperar a coragem maior chegar para vir ao seu consultório e lhe entregar este texto.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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