AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

PACIENTE 26321

Era uma quarta-feira, noite de verão. Eu estava de camisolinha, dessas bem finas de renda, vinho e assistindo Friends na Netflix. Todas as quartas esse era meu programa comigo mesma. Mas naquele dia, eu havia baixado um aplicativo novo no celular, um desses de paquera, sabe?


Mal assisti à série, me divertindo, conversando com alguns gatinhos. Luís era engraçado, ficava fazendo piadinhas. Juliano um tanto tímido Mas o Gabriel, uau! Sexy, instigante e carinhosa, chamou minha atenção. Ele era um cara alto, mais velho. Tinha umas fotos surfando no app, trilhas, wakeboard, deu match!


Passei meu whatsapp pra ele e começamos a nos falar com mais frequência durante a semana. Sobre vários assuntos, família, trabalho, gostos pessoais, coisas do tipo. Nossas conversas eram sempre muito leves e descontraídas. Até ele me enviar uma foto ousada, no espelho embaçado do banheiro, segurando o pau bem na base com força. 

Lábios grossos e mãos grandes. Fiquei sonhando com a cena. Não demorou, enviei uma fotinha também. Tirei o shorts jeans que estava usando, ficando só uma calcinha branca toda transparente e cropped, deixando minha barriguinha à mostra, me posicionei de frente para a janela, na claridade e tirei uma fotinha discreta, porém, nada inocente.

Na sexta, cheguei do trabalho exausta, tomei um banho quente, lavei meus cabelos, passei creme por todo meu corpo e vesti um roupão. Apaguei a luz do meu quarto, acendi o abajur da escrivaninha abri o aplicativo, estava ele lá, dizendo que havia sonhado comigo na noite passada, pertei qual havia sido o sonho, e ele respondeu: “se eu te contra, terei que confiscar seu celular?”. Fiquei curiosa, imaginando as sacanagens mais loucas possíveis que ele poderia ter sonhado. 

Conversa vai, conversa vem, passei meu whatsapp para o gatinho e pedi para que ele me ligasse por chamada de vídeo. Abri um pouco meu roupão, soltei os cabelos molhados, aproveitei para passar um pouquinho de gloss nos lábios, deixando-os mais volumosos e rosados. Depois de alguns minutos, meu celular tocou. Todo sorridente e simpático, camisa amassada e barba por fazer.

Eu no vinho, e ele na cerveja. Depois de alguns goles o papo foi ficando mais quente, então propus um jogo pra ele, aquele de adivinha, sabe? Você faz uma pergunta e outro tenta adivinhar a resposta.. Começamos pelo tamanho dos pés, e fomos até o melhor lugar para trepar.

Ele era um cara qualquer, que eu nem conhecia pessoalmente, não sabia quase nada da vida dele, mas estava me deixando louca para dar pra ele. Sabe quando sua imaginação começa a voar no meio de uma conversa? Você fica pensando no cheiro, olhar, pele, tamanho das mãos, sabor do beijo? Eu imaginava tudo isso, e um pouco mais.

Depois daquela brincadeira de adivinhar, eu já estava toda molhada, ansiosa por ter mais, mesmo que fosse somente por chamada de vídeo. Então soltei:

– Estou curiosa pra ver um pouco mais de você. Abre a camisa, me mostra. 

Então ele foi abrindo os botões devagar, enquanto eu só observava. Pele branquinha, peito definido, com alguns pelos curtinhos, do jeitinho que me dava tesão! Percebi que ele estava um pouco tímido, então decidi me juntar à brincadeira. Posicionei meu celular em pé, na escrivaninha e fui levantando devagar minha camisola, olhando pra ele e sorrindo de leve. Eu estava sem calcinha!

Ele ficou surpreso.

– Ah Sthefany, sua safadinha. Me mostra sua buceta rosinha, mostra!?

Não imaginava que aquela brincadeira poderia ser tão divertida! Deitei na cama e comecei a me tocar devagar, gemendo e pedindo que ele gemesse também. Dava pra ver ela toda molhadinha, vermelhinha, pronta pra receber aquele pau duro e cheio de veias dentro dela. 

Eu passava a mão nela, enquanto apertava meus seios, imaginando que ele estivesse ali, me comendo todinha. Lembro que ele gemia gostosinho, segurando o pau com força e pedindo se eu queria leitinho. Era óbvio que eu queria! Queria que me deixasse toda lambuzada de leite, que gozasse na minha bucetinha, nos meus peitos, na minha bundinha. Mas naquela noite, gozamos separados, ele em SP e eu na Bahia. 

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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