AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

Estamos em 2020

E nunca tivemos tanto acesso à informação, dados e pesquisas quanto hoje.

Três desfechos para um crime: vítimas de estupro falam das dificuldades  para conseguir justiça - Jornal O Globo

Contudo, ainda assim, há quem acredite que feminismo é besteira — e que mulher que reclama de assédio é “mal comida”.

Um estupro a cada 4 minutos não é bobagem. 530 mil denúncias de violência contra mulher no ano de 2019 não é pouco. 480 mil mulheres assassinadas entre 2001 e 2020 não é um número irrisório. Os dados levantados pelo Mapa da Violência de 2019 e pelo Balanço dos Atendimentos de 2020 da Central de Atendimento à Mulher revelam que a população brasileira precisa se conscientizar — de vez! — sobre a seriedade do assunto.

O número de assédios verbais e sexuais que acontecem no país, ou seja, as pequenas violências diárias também alcançam patamares preocupantes. Sabe as cantadas inapropriadas, os olhares indiscretos, as apalpadas indevidas, os puxões pelo braço e cintura? Uma pesquisa realizada pelo site Think Olga, através da campanha “Chega de Fiu Fiu”, apontou que 99,6% de 70.762 mulheres já sofreram algum tipo de assédio durante sua vida. Entre os locais mais comuns estão a rua, balada e transporte público. As cantadas vão de “linda” e “gostosa” a “te pegava toda”. Se elas respondem reagem aos elogios grotescos? 73% dizem que não porque têm medo.

Thays Lucas, uma gaúcha de 22 anos, é uma das inúmeras mulheres que já enfrentaram violências marcantes em sua vida. Desde seus 14 anos, tem experimentado sensações muito desagradáveis pelo simples fato de ser mulher. Um homem mais velho já passou por ela e beliscou sua bunda, um garoto já a chamou de linda na rua, um cara já encostou nela dentro do ônibus e a garota já quase sofreu um estupro coletivo. Em alguns casos, ela respondeu para mostrar que “não nos calarão”. Mas, de modo geral, ficou sem ação. O resultado disso tudo? Evita vestir roupas que chamem atenção e pretende pintar seu cabelo para que não a chamem mais de “ruivinha” por onde passa.

Vivi Lemes, de 24 anos, sempre se sente um “lixo” quando recebe alguma cantada, ouve assovios e passam a mão no seu corpo. Ela jamais veste roupas curtas ou decotadas devido ao medo do assédio. “Tenho vergonha e medo todas as vezes em que saio na rua, a qualquer hora. É como se um alarme estivesse soando na minha cabeça”, conta. Mas ela não está sozinha.

Com a garota de 17 anos, Laís Andriotti, não é diferente. Diariamente, ela escuta abusos na rua. Sentindo-se impotente e vulnerável, acha um absurdo a forma que deve mudar sua rotina, trajeto e roupas por causa do medo de ouvir “gracinhas”. “Quando sofro algum assédio, xingo, chamo de machista e faço um escândalo se for preciso!”, relata. Uma vez, esteve frente a um homem que acelerou o passo para encostar em sua bunda. Ela ficou em estado de choque. E ele causou um grande trauma.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

Um comentário em “Estamos em 2020

  1. I just wanted to post a quick comment in order to say thanks to you for these remarkable tips and hints you are giving here. My rather long internet look up has now been compensated with pleasant strategies to go over with my great friends. I would repeat that many of us readers actually are extremely endowed to live in a remarkable place with very many outstanding professionals with useful advice. I feel somewhat blessed to have seen your webpages and look forward to tons of more pleasurable minutes reading here. Thank you once again for all the details.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Voltar ao topo