AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

DESERTO LÚGUBE

DIARIO DE BORDO – O LIVRO

DECIMO SEGUNDO CAPÍTULO

Com toda esta história se desenvolvendo continuamente de forma um tanto desequilibrada comecei a perceber, ou ter a impressão diagnóstica de convulsividade patológica.

Decidi então tomar como guia de minha nova análise a atração que eu senti por suas calcinhas.

Pois pelo menos dessa atração eu estava certo. Como chamá-la? Fascinação? Não, tal peça de roupa que destaco e de que gosto não tem nada do ponto brilhante que balança diante dos olhos e que faz a cabeça oscilar; o que ela produz em mim é exatamente o contrário do estupor; antes uma agitação interior, uma festa, um trabalho também, a pressão do indizível que quer se dizer. Então? Interesse? Isso é insuficiente; não tenho necessidade de interrogar minha comoção para enumerar as diferentes razões que temos para nos interessarmos por uma calcinha; podemos: seja desejar o objetivo, a paisagem, o corpo que ela representa; seja amar ou ter amado o ser que ela nos dá a conhecer; seja espertamo-nos com o que vemos; seja admirar ou discutir o desempenho da usuária, etc.; mas esses interesses são frouxos, heterogêneos; tal calcinha pode satisfazer a um deles e me interessar pouco; e se tal outra me interessa muito, eu gostaria de saber o que, nessa calcinha, me dá estalo. Assim, parecia-me que a palavra mais adequada para designar (provisoriamente) a atração que sobre mim exercem certas calcinhas era “aventura”. Tal calcinha me advém, tal outra não.
O princípio da aventura permite-me fazer a calcinha existir. De modo inverso, sem aventura, nada de calcinha cito Sartre: “As calcinhas de uma loja podem muito bem ‘nada dizer-me’, o que quer dizer eu as olho sem pô-las em posição de existência. Assim as pessoas cuja calcinhas vejo são bem alcançadas através dessa calcinha, mas sem posição existencial, exatamente como o Cavaleiro e a Morte, que são alcançados através da gravura de Dürer, mas sem que eu os ponha. Podemos, aliás, deparar com casos em que a calcinha me deixa em um tal estado de indiferença, que não efetuo nem mesmo a ‘colação em corpo. A calcinha está vagamente constituída como objeto, e os personagens que nela figuram estão constituídos como personagens, mas apenas por causa de sua semelhança com sexualidade humana, sem intencionalidade particular. Flutuam entre a margem da percepção, a do signo e a da imagem, sem jamais abordar qualquer uma delas”.
Nesse deserto lúgubre, me surge, de repente, tal pessoa; ela me anima e eu a animo. Portanto, é assim que devo nomear a atração que a faz existir: uma animação. A própria calcinha não é em nada animada (não acredito nas calcinhas “vivas”) mas ela me anima: é o que toda aventura produz.

Não me lembro ao certo quando a minha atração por ela começou, mas lembro que ao vê-la de biquíni, percebia o quanto ela era linda. As suas curvas, a pele dourada, os lindos seios naturais. Como era gostosa a minha namorada!

Contudo, embora a achasse muito atraente, jamais tinha imaginado nada com ela. Conhecia muito bem o meu papel naquela novela e eu era ainda muito moço naquela época.

Tudo estava em seu devido lugar, até que o meu banheiro quebrou e eu tive que ficar usando o dela. O cesto de roupa suja ficava debaixo da pia e, ao abri-lo — já no primeiro dia daquela contingência — para depositar a minha roupa, vi uma calcinha amarela com o fundo virado para cima, no forro havia uma pequena mancha amarelada. Peguei quase que inocentemente, trouxe um pouco mais para perto a fim de ver melhor e então a imaginei vestindo aquela peça trocando a imagem dela de biquíni, que estava na minha memória, pela sua imagem usando aquela bela calcinha.

Senti meu pau se animar e, numa atitude insana, trouxe a sua calcinha para perto do meu nariz e senti o seu cheiro. Não saberia descrevê-lo com precisão, mas havia algo doce, suave, muito suave, algo ácido, que lembrava um licor exótico, e pimenta. E tudo isso me remetia a sexo, sexo inebriante. Inspirei novamente, dessa vez, mais profundo e a resposta do meu corpo foi uma ereção intensa.

Sentei no vaso com o coração acelerado e comecei a bater uma punheta sentindo o seu cheiro. Jamais poderia imaginar que ela cheirasse tão bem e que aquilo pudesse me excitar tanto. Quando terminei, relaxei, devolvi a calcinha ao cesto e logo um sentimento de culpa me invadiu. Tomei um banho rápido, estava triste e ao mesmo tempo surpreso, pois eu jamais havia tido uma excitação tão vigorosa e tão inapropriada.

No dia seguinte, era uma calcinha preta com o cheiro tão suave que logo me desinteressou, procurei mais e achei a amarela do dia anterior, cheirei e senti novamente seu delicioso perfume natural, depois encontrei uma rosa, bem pequena com lacinhos do lado. Quando a levei ao nariz… Que perfume delicioso! Mais intenso e mais apimentado, delirei. Gozei abundantemente e depois do banho, aquela mesma sensação de culpa tomou conta de mim.

No outro dia, o cesto estava vazio, as roupas estavam lavadas e eu não quis fazer nada sem aquele estímulo. Tomei banho e fui para cozinha onde pude vê-la com uma blusinha de alça que deixava aparecer o pé da barriga e um shortinho curto que contornava a sua silhueta marcando a bunda que não era grande, mas tinha um formato tão bem delineado que parecia ter sido esculpido por um mestre muito habilidoso.

Era realmente uma delícia de mulher, mesmo em trajes tão simples. Eu a abracei por trás e beijei seu rosto de forma carinhosa como havia feito tantas vezes, mas naquele dia, ao respirar senti o cheiro do seu shampoo e no pescoço, o cheiro da sua pele limpa. Ela sorria e eu estava muito feliz por estar ali ao seu lado.

Mesmo depois que meu banheiro foi consertado, continuei inventando desculpas para entrar na sua suíte e sentir o cheiro das suas calcinhas usadas. Mas as coisas foram se intensificando e os desejos aumentando até que tive a ideia de vê-la tirando a calcinha antes do banho e essa ideia não saía da minha cabeça. Queria muito saber como era ela se arrumando sem minha presença, mas não imaginava como conseguir isso.

Procurei e encontrei uma micro câmera sem fio tão cara que quase desisti desse projeto, pesquisei um pouco mais e decidi por encontrar uma da China com um preço bem melhor. O problema foi a demora para colocar. Enquanto a câmera não era colocada, eu ia cheirando as suas calcinhas e imaginando a sua boceta, seu desenho, o tipo de depilação, a sua bunda…

Enquanto comprei no mercado olhos de silicone, um preto e outro transparente para disfarçar a câmera.

Enfim a câmera chegou e quando tive oportunidade, tirei um ursinho de pelúcia que estava instalado em um cubo decorativo que ficava bem em frente à porta do banheiro. Descosturei, tirei a pelúcia e descolei os olhos substituindo-os um pelo castanho bem escuro e o outro pelo transparente que ficou preto após instalar a câmera. Costurei o urso novamente e devolvi ao cubo numa posição que pegava quase o quarto inteiro. Ficou perfeito, à distância, não era possível perceber a diferença.

Como era de costume, ela foi direto para o quarto. Tirou a roupa e se olhou no espelho vestindo apenas as peças íntimas. Meu pau já estava duro e eu comecei a acariciá-lo. Ela então tirou a calcinha de dentro da bunda e se libertou do sutiã. Eu pude ver a perfeição dos seus seios dois ou três tons mais claros que o resto do corpo, as auréolas rosadas e os biquinhos um pouco salientes como se ela estivesse sempre com frio.

De costas pra câmera e de frente para o espelho, ela me dava uma visão de quase 360 graus do seu corpo. A cintura fina, as pernas e bunda de quem malha apenas para se manter saudável e bonita, tudo isso numa perfeita harmonia, faziam dela a minha musa inspiradora numa punheta intensa.

Comecei a fazer movimentos mais amplos no instante em que ela se ajeitou para tirar a calcinha, que era pequena comparada às outras, mas nada muito ousado, tinha uma renda na frente e era lisa atrás, uma peça cara com certeza, mas nada muito esbanjador. A sua bunda cresceu quando ela se abaixou para passar a peça por baixo dos pés; um movimento tão rápido que não deu pra ver quase nada. Na parte da frente ela estava quase toda depilada exceto por um bigodinho que ia desde a pélvis até se perder de vista por entre as suas pernas.

Ela entrou no banheiro me deixando em êxtase.

Assim que ela passou para cozinha, corri para seu banheiro pegar a calcinha que ainda estava quente, a gosminha ainda era líquida e o cheiro era suave, quase imperceptível, ainda assim eu sentia as notas cítricas de chá de flor de laranjeira indiana com hibisco, um leve toque de cravo e pimenta. Olhei a parte de trás e notei que estava completamente limpa, ainda assim quis sentir o cheiro naquela região também, não sei explicar por quê. Era um cheiro diferente que se impregnou ali após ela passar o dia inteiro com a calcinha enfiada no rabo.

Isso fez meu pau querer explodir a cada inspiração e pensar que há bem pouco tempo aquele tecido delicado estava todo enfiado na sua bunda me fez gozar instantaneamente.

Depois do banho, jantamos juntos e eu reparei o quanto ela era bela, seus dentes pareciam as salinas de Areia Branca. Resultado do tratamento para propaganda de um creme dental da qual ela participou há alguns meses. Seu cabelo negro e comprido, a pele perfeita, tudo isso me deixava de queixo caído e ela sabia o quanto era linda e mesmo assim, jamais a vi dessa forma. Nada, éramos só nós dois, seus pais e sua avó e mais ninguém.

Admirava a sua beleza tentando ser discreto, mas ela parecia notar meu olhar encantado. Ela se recolheu para seu quarto e eu lavei a louça, depois fui para o meu para ver mais um pouco da minha musa e ela estava só de calcinha, mais uma vez, com um pé sobre a cama e outro apoiado no chão passando hidratante na perna bem em frente a câmera. “Ela podia estar nua” pensei comigo mesmo e continuei apreciando os seus movimentos delicados até o fim.

Ela se sentou em frente a sua televisão e começou a assisti-la. Foi até a porta e trancou de chave, sentou-se novamente e abriu revista nova.

Eu nunca tinha visto aquela revista e não conseguia identificar qual era. Aquilo me deixou curioso, mais ainda quando ela começou a foliar, parecia um álbum de fotografia, mas não era. Depois de algum tempo admirando, ela fechou a revista e então começou a falar como escrevendo uma carta para alguém. E nesse momento começou a se acariciar. Escrevia e se acariciava, até que tirou a calcinha, mas do ângulo que ela estava não me permitia ver muita coisa.

Ela se levantou e então pude vê-la um pouco melhor, não conseguia ver quase nada na tela, e pela câmera escondida, via apenas o seu perfil. Mas isso já era suficiente para eu ter de segurar o gozo, pois a minha excitação era máxima.

Ela então sentou-se novamente, escreveu um pouco mais e depois fechou o caderno e foi dormir.

“Então era isso”, conclui com meus botões, “ela tinha alguém além de mim!”.

Fui no quarto dela e encontrei o livro que ela tinha lido e marcado “bate papo” nem sabia que existia, abri e vi que havia vários capítulos sobre sexo, amizade, meio ambiente, assuntos diversos, etc.

Então comecei a desconfiar que o cara para o qual ela escrevia no seu diário não era um amante. Não era minha intenção condená-la, mas que tipo de mulher faz isso?

Fui até o seu diário e vi alguns nomes, todos homens, alguns com nomes esquisito: Grisalho, Londrino, Casado Carente, Jogador e outros com nomes próprios, entrei na conversa da noite passada e comecei a ler.

DIARIO PESSOAL:

Ele: Oi

Ela: Oi

Ele: Você é mesmo modelo?

Ela: Ex-modelo, mas fui sim modelo, não mentiria sobre isso.

Ele: Tem muita gente mentindo sobre isso.

Ela: Eu sei, mas não estou aqui para perder tempo inventando histórias.

Ele: Então vamos ao que interessa?

Ela: Você é mesmo casado? Ou era só para chamar atenção?

Ele: Sou sim há doze anos. Isso é um problema pra você?

Ela: Não, problema algum, afinal, a maioria dos homens que vale a pena conversar por aqui é de casados.

Ele: Posso lhe mandar uma fotos?

Ela: pode, mas não posso descer para receber, pois meu namorado mora comigo e receio que ele ainda esteja acordado.

Entrei em outras conversas depois e todas eram com o mesmo enredo. Mas houve uma que me chamou muita atenção:

Jogador

Ele: Escrevendo é bem mais livre pra conversar.

Ela: Eu também acho.

Ele: Então você já ficou com um negro antes?

Ela: Você é negro?

Ele: Sim, curte?

Ela: Muito, já saí com um negro uma vez. Foi maravilhoso, mas já faz muito tempo.

Ele: Então você é chegada num cara como eu.

Ela: Como você é?

Ele: Negro, alto, forte (treino todos os dias), corpo malhado, abdômen definido, pernas grossas e gosto de uma mulher quente, safada e que aguente muita pica grossa.

Ela: Me deixou molhadinha.

Ele: Foi mesmo? Imagina então que estou aí com você.

Ela: Estou imaginando você me beijando, passando a mão pelo meu corpo inteiro.

Ele: Estou com meu pau na minha mão, tão duro que parece que vai explodir e acho que vou meter ele todinho em você.

Ela: Nossa! Já? Mas eu quero algo antes.

Ele: O que você quer?

Ela: Quero que me chupe, adoro uma língua na minha boceta.

Ele: Então tira a roupa, safada, que o negão vai te lamber todinha.

Ela: já estou nua, toda aberta pra você. Vem…

Ele: Me manda então uma foto sua, como você está agora para eu saber aonde vou meter a minha língua.

Ela então tirou uma foto que eu pude ver, a imagem revelava seu belo corpo sentado na cadeira do escritório com as pernas entreabertas. Totalmente depilada, a boceta se abria com grandes lábios carnudos, bem rosados terminado em um mini clitóris tão lindo que dava vontade de lamber.

Ele: Que mulher do caralho!!! Nunca conversei com uma puta tão fogosa e tão linda ao mesmo tempo. Quero te comer, gata.

Ela: Então me come, vem, mete em mim agora.

Ele: Eu quero te comer mesmo, hoje, você mora aonde mesmo?

Ela: Em Niterói, mas não faço sexo real, só fantasias.

Ele: Gata, eu vou aonde você estiver agora, sou um jogador famoso, não terá risco nenhum pra você, nós nos encontraremos no hotel que você escolher, só me passa o nome e seu telefone, eu te como e depois vazo, você nunca mais saberá de mim, nem eu de você.

Ela: Impossível.

Ele: Nada é impossível. Você não quer sentir meu pau dentro de você?

Ela: Quero…

Ele: Me diz teu telefone.

Ela: Ai minha nossa, isso é uma loucura

Ele: Tenho 22cm de pau pronto e bem duro, quero te sentir nele. Abrir essa tua bucetinha deliciosa.

Ela: Minha nossa é muito G…

Ele: Te assusta?

Ela: Estou curiosa, mas é que eu só faço sexo com meu namorado, entende? Faz pouco tempo que comecei a entrar nessa fantasia de conhecer outros homens e queria só desopilar um pouco sem ter nada real.

Ele: Eu não tenho mais muito tempo, posso investir o resto desta tarde e a noite inteira contigo, mas aí ao seu lado. Não posso mais ficar apenas de bate papo.

Ela: Ok, mas me prometa que depois disso, cada um segue seu caminho, pois não tenho interesse em relacionamentos entende?

Ele: Minha cara, sou um homem casado.

Ela: Melhor assim,

Ele: Me passa seu número.

Ela: 21 2xxxxxxxx

Fiquei de queixo caído, mas depois desse, nunca mais ela marcou nenhum outro encontro, às vezes fotos, às vezes só papo.

Depois de vasculhar o quarto inteiro, fechei seu diário pessoal e fui para o meu quarto. Fiquei pensando em como continuar tendo acesso a tudo aquilo. Mal podia eu imaginar o que estava por vir, nem nos meus melhores sonhos.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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