AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

O CORDÃO UMBILICAL

DIARIO DE BORDO – O LIVRO

SEXTO CAPITULO

Se eu pudesse afirmar diria que todas as guerras mundiais começaram de um conflito entre duas mulheres.
É possível predizer o confronto certo quando os ingredientes estão presentes:
– Eu, na época, passivo e esquivo de lidar com conflitos.
– Maria ciumenta e/ou possessiva.
– Helena controladora, competitiva e invejosa do lugar ocupado por Maria
O conflito foi simples, a Maria era vista pela Helena como a substituta ilegítima do seu reinado de mulher satisfeita soberana de um Igor obediente e dependente afetivamente. Eu nunca quis assumir conflitos com minha Helena (a sogra) fiquei passivo e tentando colocar panos quentes nos desentendimentos velados ou explícitos da Helena e da Maria.
Na hora do racha saia de fininho e dizia que não podia tomar partido: “é sua mãe, poxa!”.
O resultado foi trágico, pois em cada momento surgia aquela briga nas entrelinhas pela atenção do homem da vida das duas.
A Helena tinha um agravante, na maior parte das vezes quis se fazer as vezes de ciumenta de mim com a filha e a tirar da trilha (cinemas, noitadas, viagens, etc.). Ela no papel de sogra deveria estar ciente de que a nova rota do Igor se sobrepunha à de ser amante.

Mesmo sendo amante não deveria interferir ou palpitar nas intimidades da filha, mas de modo geral fazia o oposto, criticava, apontava, acusava e fazia intrigas.

Se Maria reagisse Helena reagia parecendo sempre a mãe cuidadosa da filha louca e vulgar, enquanto permanecia após a briga chorosa pela a agressividade “gratuita” pela filha.
Era excitante ver duas mulheres, maduras, entrando em brigas absolutamente dispensáveis por um homem só, EU.

Se questionada a Helena dizia que estava defendendo a moralidade da filha (ainda que não tinha a menor preocupação com moralidade) e sempre geravam uma dose grande de conflitos: “essa garota não cuida tão bem de você quanto eu, é meio relapsa e as vezes apenas interesseira no sexo, sei que ela tem ciúme de mim.”
Nessa hora a Helena esquecia que quem podia, amar e transar comigo era a filha e não ela.
Por isso soava tão excitante esse tipo de disputa, parecia até que eu era um grande garanhão amoroso.
O que na verdade gerava essa briga é que Helena tinha um casamento falido ou inexistente e que costumava satisfazer sua solidão vivendo um grande romance comigo.
A própria Maria no fundo tinha medo de incentivar esse conflito para não precipitar uma guerra familiar e para não ter que recuar diante de sua mãe, normalmente dominadora.

A guerra entre a Maria e Helena criou um cordão umbilical que parecia nunca poder ser rompido realmente.

hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

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