AS SANTAS PASSEIAM NO INFERNO …

Santa não desiste, se cansa. A Santa tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A Santa paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A Santa completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a Santa muda de caminho, nossa, é fim de jogo para nós. Enquanto a Santa enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradeça! Porque no dia que a Santa aceitar tranquilamente nos dividir com o mundo, a Santa ficou mais compreensiva, a Santa parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a Santa cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E elas estão numa relação, não numa sessão espírita. A Santa entende e respeita nosso jeito, desde que nós a supramos pelo menos o mínimo das suas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Muitos homens não sabem, mas além de peito e bunda, a Santa tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. São damas, não dramas, procurem entendê-las. Santa não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver conquistar corpo e alma de uma mulher que na verdade são verdadeiras SANTAS.

NOVO LIVRO

Caminhais em direção da solidão??

Eu, não, eu escrevo livros.

PRÓLOGO

Eu, Ana, ai de mim, sou uma mulher entediada. A vida
me pesa, não há nada que me interesse e não encontro sentido na
existência.

Tenho a alma envelhecida, sinto-me um trapo, um lixo, estou ressecando. Vivo no tédio enquanto as horas vão limando os dias e os dias vão roendo os anos. Vivo como morta nesta vida não vivida e a vida, a minha vida, vai-me escorrendo por entre os dedos.

Nunca pensei que este vazio podia ser tão fatigante. Passo horas e horas sem ter o que fazer e sem ocupação, os minutos me parecem eternos e fico inventando como preencher o tempo. Conheço de memória meu mundo tão estreito, seus ruídos já não me emocionam e encontro seus rincões de olhos fechados.

Preferia renunciar a seguir adiante. Fico em pânico ao pensar que o amanhã chegará, e a próxima semana, o mês seguinte, e dentro de cinco anos tudo continuará igual.

Haverá saída para esta aridez, para este sufoco, esta asfixia? Pode-se desejar algo que não se sabe o que é, ansiar por uma felicidade que não se sabe se existe, sentir nostalgia pelo desconhecido?

Gostaria de gritar, mas haverá quem me escute? E servirá de alguma coisa ?

Dona de casa, é o que sou, dona e senhora de meu lar. Passo o dia indo de um quarto a outro, aqui arrumo a cama, ali mexo a sopa, agora passo um pano úmido e depois arrumo, mais uma vez, os ornamentos. Esta sou eu, a rainha do lar, a chefe do liquidificador, da roupa suja, das frigideiras e do ferro de passar, a mulher livre para decidir se passo o tempo arrumando ou limpando, se gasto meu dinheiro em tomates ou pão, se gasto minha energia no mercado ou no salão.

O despertador toca antes da hora, e enquanto meus súditos abrem torneiras, remexem gavetas, gritam apressados e fecham portas, eu corto as frutas, frito ovos, tosto o pão e preparo o café. E embora isto aconteça todos os dias de minha vida, a velocidade com que ocorre ainda me surpreende, e depois o silêncio profundo em que nós duas afundamos: eu e a casa.

A casa, a minha casa, meu reino. Vivo aqui há quase vinte anos, aqui vi nascer e crescer meus filhos, meus estimados filhos, e vi meu marido engordar e ficar grisalho, o meu muito querido marido. Aqui, entre essas quatro paredes que são minhas depois de anos e anos de prestações mensais, aprendi a fazer os melhores pastéis, a engomar como os anjos e a tecer como as mulheres dos contos de fada. E aprendi a sorrir quando troquei as paixões da cama pelos elogios da cozinha. Aqui, entre essas quatro paredes, aprendi o que é a felicidade, a de tirar uns sapatos velhos, trocar uma mesa de lugar, voltar a arrumar uma estante.

Minhas são todas as horas do mundo, das sete e meia da manhã às sete e meia da noite. E o meu tempo, o que preencho com minhas fadigas e obrigações, com minhas responsabilidades. E nesse espaço de tempo tudo deve ficar pronto e guardado, preparado e cozinhado. Já liguei a lavadora, já preparei o molho, já espanei o escritório, já preguei o botão, já dobrei as camisas, o polvilho está pronto, as meias de par em par, o pão de noz cresce no forno, as verduras bem lavadas e desinfetadas esperam na ge- ladeira, já levei os cartões de Natal ao correio, já cumprimentei minha sogra pelo telefone, já enfrentei uma extensa fila para pagar a luz e outra para descontar um cheque no banco, já recolhi a roupa para a tinturaria e o ferro de engomar, já consegui um encanador e um serralheiro, já comprei os refrescos e piquei a cebola, já fiz isto e aquilo outro, já fiz tudo que tinha de fazer, esta sou eu e esta é a minha vida, dia após dia, há quase vinte anos.

Meu é também todo o silêncio do mundo, quebrado somente pelo som do aspirador, pelo toque de campainha do carteiro que chega à porta na hora que pode e o da vizinha que pede um ovo emprestado na hora que quer.

Minha é esta luz que entra pelas janelas de manhã, quando as
abro para deixar entrar o ar fresco que deve relrescar os cômodos, e minha a escuridão da noite, quando as fecho para não deixar entrar o frio.

Meu é todo o espaço do mundo dentro deste lar ao qual, a qualquer momento, pode chegar um dos seus moradores: voltei antes porque me senti mal, preferia comer aqui para cuidar da dieta, tive que vir trocar de roupa antes da reunião.

Eu, a mulher perfeita. Nesta casa nunca falta creme dental e nunca sobra poeira, jamais há desordem e sempre há sobremesa, os amigos de todos são bem-vindos e há tolerância para com os humores de cada um. Eu, a mulher perfeita, a que faz o guisado que preferem e prepara dois tipos de sopa para contentar a todos. Eu, a mulher perfeita, que fecha as tortilhas a mão para dar-lhes sabor, a que descasca o abacate e parte o limão para poupar- lhes trabalho. Eu, a que não esquece de pôr amaciante nas roupas para que assentem bem, de engraxar os sapatos escuros para que brilhem, de afiar as pontas dos lápis para que escrevam bem. Eu, a que sorri feliz quando recebe um elogio: obrigado, mamãe, você é o máximo; parabéns, mulher, esta carne está uma delícia. Eu, aquela que ouve os problemas de longínquas escolas e remotíssimos escritórios, e sabe os nomes de professores, chefes, colegas e amigos. Eu, a mulher perfeita, a rainha de seu lar, a feliz esposa do seu marido, a orgulhosa mãe de seus filhos, a boa filha
de seus pais, a gentil cunhada de suas cunhadas, a amável vizinha de seus vizinhos, a cidadã cumpridora dos seus deveres, a habitante virtuosa deste país, plena de deveres, assoberbada de obrigações, cumprindo-as a tempo e a hora, feliz e de boa vontade.

Veja bem, amei muito a minha mulher, namorei-a durante anos, ia visitá-la às tardes, levava-a para passear no parque ou ao cinema nos fins de semana, dava-lhe presentes, era muito correto com sua família. Quando nos casamos, eu me senti o homem mais feliz do mundo, todos os dias não via a hora de chegar em casa e encontrá-la tão alegre, solícita, tudo limpo e arrumado e ela muito bonita, bem-vestida e penteada, com uma refeição nova para me agradar. Além disso, dava-se otimamente com minha mãe e minhas irmãs, preparava-lhes petiscos, telefonava para elas diariamente, tecia blusas para os sobrinhos. Quando nasceram meus filhos, nem preciso dizer, foi uma grande felicidade. Claro que nasceram ao contrário, primeiro a menina e depois o menino. Não me agradou tanto, mas mesmo assim fiquei feliz. Ela cuidava bem deles, não os deixava um só minuto, como deve ser. E eram moleques obedientes, nada pirracentos. Ela me abandonou um pouco por isso, já não havia troca de carícias nem — como dizer? — vida íntima. Tudo isso terminou. Mas entendi — como se diz, contragosto —, pois as crianças devem vir em primeiro lugar. Mas depois as crianças cresceram e ela jamais voltou a ser a mesma de antes. Na verdade, sempre cumpri minhas obrigações, temos um bom apartamento, nada nos falta financeiramente, não que isso importe tanto. Quase não saímos porque chego esgotado do escritório, algumas vezes até de mau humor, mas assim é a vida, não é um conto de fadas, é coisa de trabalho.

O que nos traz aqui é que minha esposa anda muito mal. Não sei quando mudou tanto nem por quê. A cada dia fica mais apática, com uma cara de esta-vida-é-uma-cruz-pesada-que-já-não aguento. Ela se arrasta pela casa, cumprindo suas obrigações a contragosto. Anda desleixada, o cabelo preso de qualquer jeito, sem penteá-lo, sem pintar-se, nem sequer os lábios, parece um fantasma de tão pálida. Mal terminamos de comer, isola-se diante da televisão mas sem vê-la, só está ali por impulso. Não escuta
quando lhe falamos e muitas vezes fica chorando por longo tempo, sem nos contar por quê.

Bem, como a princípio não disse nada, pensei que era questão de dar tempo ao tempo. Depois me preocupei, ao vê-la piorar cada vez mais.

Mas agora tomo coragem. Já são vários meses nesta depressão e não sou nenhum santo: tem dias em que, se não fosse pelos meus filhos, creio que a surraria. Por isso achei melhor trazê-la aqui com você. Meu chefe me aconselhou e diz que talvez possa ajudá-la, oxalá.

Nossa família é normal como qualquer outra. Meu pai trabalha
em seu escritório, meu irmão e eu estudamos, mamãe cuida da casa. Vivemos como todo mundo, ou melhor, vivíamos como todo mundo até o momento em que ela deu para ficar deprimida. Deprimida por quê? Não sei. E por que agora? Também não sei. Toda a vida foi assim, mamãe nunca se interessou por nada a não ser pelas refeições na hora certa, manter a casa em ordem e ver se tudo está limpo. Não está nem a par do que se passa no mundo, não fala de nada que valha a pena, pode passar dois dias limpando um móvel ou brigar três horas com meu irmão porque deixa as meias joga das, mas é só. Eu não vou ser assim, garanto. Quando me casar — e espero que seja em breve, pois Luis me disse que vai pedir minha mão — vou convidar para um lanche os colegas de trabalho do meu marido e ler os jornais para ficar a par das notícias mais importantes e poder manter uma conversação. Não serei como minha mãe, que fica calada, pasmada, já que não tem nada a dizer.

Bem, a culpa também é um pouco de papai. Nunca saem, só muito raramente a leva ao cinema porque sempre chega tarde e cansado. Além do mais, se tornou um rabugento, tudo que minha mãe faz ou diz o aborrece. Se o molho é verde, diz que gosta mais do vermelho, se há carne moída, diz que é comida de abre; queixa-se de que sua camisa está malpassada ou de que se está gastando demais nesta casa* Só abre a boca para reclamar; jamais o ouço perguntar o que ela sente ou pensa, ou se mamãe sequer sente ou pensa em alguma coisa, não sei. Eu não serei as- sim e estou certa de que meu marido tampouco será.

Luis diz que no mais tardar em um ano vamos nos casar. Fico emocionada em imaginar-me uma senhora, dona do meu lar. Posso ver a mim mesma em um apartamento, todas as manhãs levantando-me ao toque do despertador para preparar o café da manhã, enquanto ele toma banho e se arruma para ir trabalhar. Desde a noite anterior já vou deixar sua roupa, recém-chegada da tinturaria, pendurada na cadeira, como fazia mamãe antes, quando mimava demais papai, não o deixando sequer abrir uma gaveta, pois desarrumava tudo, além do que não sabia combinar as cores
das gravatas. Bem, até mesmo a loção será escolhida por mim, uma de aroma varonil, como diz ela.

E vou ficar o dia inteiro em casa, dona e senhora do meu tempo, para abrir as janelas e deixar entrar o ar fresco da manhã, para limpar até o último canto e deixar tudo brilhando, para ir ao mercado e trazer os alimentos do dia e preparar para meu marido pratos saborosos e sobremesas que o surpreendam. Minha mãe faz um pão de nozes delicioso; vou pedir que me ensine, pois cozinhar é tudo que a coitada sabe fazer. Não é verdade:
também costura muito bem. Eu é que nunca quis aprender, sempre me passam muitos deveres, não tenho tempo. As tardes sempre irei ao salão de beleza para ser penteada e sempre estarei bem- vestida e maquiada. Não como ela, que parece um fantasma. Para que me pintar, se não vou sair?, diz. Mas eu vou me arrumar, para que Luis me veja sempre bonita. E à noite tudo vai estar sempre pronto antes que ele chegue para jantar. E vamos nos sentar juntos, a mesa bem-arrumada, com suas flores e sua água de frutas edulcorada, e vamos comentar sobre como foi o dia, como mamãe fazia antes, quando eu era pequena. Na época era assim todos tínhamos prazer em ficar esperando papai

E tomara que os filhos venham logo, só que aí terei de organizar-me melhor para poder servi-los como Deus manda e levá-los ao parque para tomar sol até o momento de irem para a escola. Terei muito o que fazer: comprar-lhes sapatos, levá-los ao médico, preparar suas festas de aniversário e ajudá-los nos deveres de casa. Isso sim é que é vida, minha vida, nas minhas mãos, eu tomando todas as decisões, eu organizando e acomodando as coisas a meu gosto.

Bem, mas eu falava de mamãe. Quando eu era pequena ela sempre estava alegre. Cantava, nos levava para passear, visitávamos minha avó e minhas tias, íamos comprar tamales para o lanche. Aos domingos íamos a algum lugar, ao cinema ou a um passeio no campo. Não sei quando as coisas mudaram. Agora mamãe anda tão apagada, faz tudo lentamente e, sobretudo, muito a contragosto.

Vim até aqui porque papai me mandou e pediu que lhe contasse tudo, a fim de que possa nos ajudar.

Não sei por que me obrigam a vir aqui. Papai diz que devo falar de mamãe e dos problemas que temos com ela, diz que está doente e que você vai curá-la. Mas não tenho problemas com ela e mal a vejo. Ela é muito boa e a quero bem, sempre me ajuda em tudo. Bem, agora já não me ajuda nos deveres, porque são mais difíceis e ela não sabe essas coisas. Mas quando eu era pequeno, sim. Sentava-se comigo todas as tardes, enquanto eu fazia as somas e escrevia as letras.

O que acontece com mamãe é que sua vida não tem graça. Eu já disse isso a papai, mas ele não liga, diz que é o que fazem todas as mulheres casadas, que assim deve ser. Mas eu digo que não é justo; todos nós temos nossas obrigações e também amigos e passeios. Já ela não tem amigas, porque papai não gosta e não a deixa sair com outras para um café e nem permite que venham aqui em casa. Diz que não passam de velhas fofoqueiras e ociosas, sem mais o que fazer. Mas ele tampouco a leva a algum lugar. Antes, iam a reuniões com os colegas de trabalho dele ou ao cinema, mas já faz tempo que isso não acontece. Quando éramos pequenos passávamos férias na praia, mas deixamos de fazê-lo porque uma vez nos enganaram com um apartamento compartilhado.

Assim, mamãe fica sempre em casa, sozinha. Quando muito, vai ao supermercado, ao banco, ou mandar consertar alguma coisa. E creio que isso deve ser muito tedioso, deve fazer-lhe muito mal. Imagino isto porque quando peguei sarampo tive de ficar dez dias isolado, sem receber visitas e sem qualquer atividade. Foi espantoso, assim deve ser a prisão, que horror. E ela vive assim o tempo todo, por isso anda tão deprimida. Bem, é o que penso e é por isso que digo.

Quando eu era menina vivíamos defronte ao parque e às tardes íamos brincar com os vizinhos. Meu irmão era o organizador, era preciso obedecê-lo, e eu era sua secretária. Depois, nasceu o bebê e mamãe deu por abraça-me e beijar-me porque eu era sua única filha, sua companhia para o futuro, dizia — os homens vão e as mulheres ficam. Mas com a gente deu-se o contrário: eles ficaram e eu me fui, meu marido me trouxe aqui, tão longe de minha família, nunca os vejo, nem eles me visitam, nem eu os visito.

Antes eu falava com eles de vez em quando pelo telefone, mas agora não. Para quê?, vão dizer todos. Como vai? Bem, e você? O que há de novo? Nada. E com você? Nada.

Ultimamente tenho pensado muito em mamãe. Creio que ela foi tão infeliz quanto sou agora. Papai saía para trabalhar, nós para a escola, e ela passava a vida em casa, limpando, arrumando, cozinhando. Quando crescemos e nos afastamos, ela continuou a mesma, sempre fechada. Depois, papai morreu e ali está ela, sozinha. As lágrimas me escorrem só de imaginá-la com seu vestido de luto sentada à janela, olhando a rua. Recordo quando
me perguntava: como serão as vidas dos outros? Mas nessa ocasião eu não entendia e a contestava: como quer que sejam? São iguaizinhas à nossa. Eu não era tão grosseira com ela como minha filha é comigo. Na minha época não se fazia isso e, além do mais, não é do meu feitio. Mas também não dava atenção às suas queixas, não me importava com sua vida, ou, melhor dizendo, não pensava nela. Estava ali em casa, as coisas funcionavam, e isso era tudo. Meus irmãos diziam que mamãe era sonhadora, e agora também sou. A sua janela era o ponto de contato com as vizinhas e todos a conheciam na aldeia. Ia ao mercado às escondidas e se entretinha por longo tempo pechinchando. Eu, ao contrário, estou sozinha na cidade, sozinha o tempo todo, passo dias sem trocar uma palavra com alguém.

Certas ocasiões, baixa-me uma tristeza em que não posso parar de chorar, eu mesma me pergunto o que se passa comigo, mas não sei, não sei. Tenho tudo que uma mulher pode pedir: o marido, os filhos, a casa, boa roupa e comida, nada me falta. Não sei por que me sinto assim. Levanto-me de manhã, olho-me no espelho do banheiro e penso que vai começar outro dia igual, tudo a mesma coisa e assim por todos os meses e anos que me restam
de vida, eu dando voltas pela casa, recolhendo, limpando, cozinhando. E sozinha, encerrada, entediada…

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hunsaker

Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e ví cair em minha frente castelos. Como um anjo voei aos céus mas longínquos, e como um cometa caí. A queda me machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas um IGOR mas, o IGOR HUNSAKER.

29 comentários em “NOVO LIVRO

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